Significado de 2 Crônicas 5

Significado de 2 Crônicas 5

Significado de 2 Crônicas 5



2 Crônicas 5

5.1 — Os tesouros da Casa de Deus mencionados neste versículo foram consagrados por Davi para que fossem usados na construção e manutenção do templo (1 Cr 18.7,8; 29.3-5). Salomão os colocou entre os tesouros do templo.

5.2 - Embora Davi tivesse construído um tabernáculo no monte Sião para colocar a arca (1 Cr 15.1), ainda era separado do tabernáculo original em Gibeão e, desse modo, ainda não era um local permanente. O término do templo de Salomão tornou possível, pelo menos, depositar a arca em seu devido lugar.

5.3,4 — Como era o sétimo mês (etanim ou tishrei - 1 Rs 8.2), a festa era a dos Tabernáculos. Era uma ocasião apropriada para remover a arca para um local permanente, já que essa festa comemorava a peregrinação de Israel no deserto, quando a Arca não tinha habitação permanente (Lv 23.39-43).

5.5 — O termo tenda da congregação se refere ao tabernáculo de Moisés. Salomão acabou com a adoração no alto que estava em Gibeão, desmanchando o tabernáculo de Moisés que estava ali localizado e levando-o para Jerusalém, bem como todos os seus utensílios.

5.6,7 — Assim como Davi, Salomão - um rei sacerdote - exerceu os privilégios de seu ofício oferecendo sacrifícios (1 Cr 16.1-3).

5.8 — De acordo com as instruções de Moisés (Ex 25.12-15; Nm 4.6), a arca tinha argolas presas em cada canto, por meio das quais se inseriam varas [na nvi ; varais, na arc] para carregá-la. Elas tinham cerca de 20 côvados (9m) de comprimento, já que aqueles que ministravam no Lugar Santo podiam vê-las em ambas as extremidades do véu.

5.9 —Até ao dia de hoje. Esta frase seria declarada com emoção para qualquer israelita que tivesse vivido durante o exílio babilônico anos mais tarde, quando o exército de Nabucodonosor destruiu o templo de Salomão e levou a maioria de seus utensílios.

5.10 — A passagem de Hebreus 9.4, a qual declara que a arca também continha o vaso de ouro do maná e a vara de Arão que floresceu, parece contradizer o narrador neste versículo. Pode ser que todos estes itens estivessem na arca na época de Moisés, mas tudo, exceto as duas tábuas de pedra, tenha sido removido em alguma época depois. O narrador, então, está relatando a situação no tempo de Salomão.

5.11 — No dia da inauguração do templo, todos os sacerdotes participaram dos serviços sem levar em consideração suas classes sacerdotais. Daquele momento em diante, eles serviriam em turnos de acordo com suas divisões (1 Cr 24-1-19). O Santo dos santos, normalmente, era restrito apenas ao sumo sacerdote (Lv 16.15; Hb 9.7); naquela ocasião, os outros sacerdotes entraram lá para levar a arca.

5.12 — Asafe, Hemã e Jedutum eram os líderes das divisões dos músicos levitas (1 Cr 6.33,39,44; 15.17; 16.37,42; 25.1). O oriente do altar ficava entre a porta oriental do pátio interno e o grande altar de bronze. Todos juntos eram cento e vinte sacerdotes — aqueles contados neste versículo eram, provavelmente, um grupo seleto de instrumentistas.

5.13,14 — Como o verso 14 sugere, a nuvem era uma manifestação da glória de Deus. De certa forma, a nuvem tanto revelava quanto ocultava a glória do Senhor, que é maravilhosa demais para os olhos humanos verem (Êx 19.16,18; 20.18,21; 24.16-18; 33.9,10,22; 40.34-38).

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