Significado de 2 Crônicas 28

Significado de 2 Crônicas 28

Significado de 2 Crônicas 28



2 Crônicas 28

28.1,2 — Os dezesseis anos do reinado de Acaz pode significar que ele assumiu o trono cerca de quatro anos depois dos 16 anos de mandato de seu pai, Jotão (2 Cr 27.1).

28.3 — O Vale do Filho de Hinom ficava exatamente na área exterior do muro ocidental de Jerusalém. Era um terreno para depósito de todo tipo de lixo, a maior parte do qual era queimada. O vale tornou-se um símbolo de impureza. Era usado como um lugar de adoração pagã, incluindo sacrifício humano (2 Rs 23.10; Jr 7.31,32; 19.2-6; 32.35).

Abominações dos gentios. Adoradores do deus amonita, Moloque, praticavam sacrifício humano, principalmente de crianças (Lv 18.21; 20.2-5; Dt 12.31).

28.4 — Toda árvore verde. Os cultos canaanitas da natureza se concentravam sob essas árvores verdes, provavelmente, por ser símbolo de fertilidade perpétua. Enquanto outras árvores cresciam e deixavam cair suas folhas, representando, assim, os ciclos da vida e da morte, as sempre-vivas estavam continuamente verdes, o que significava vida progressiva e ininterrupta. Acreditava- se que a prostituição ritual conduzida sob essas árvores aumentava a fertilidade de plantas, animais e da vida humana.

28.5 — Rei dos siros. Trata-se de Rezim (cf. 2 Rs 16.5).

28.6 — Peca assassinou Pecaías, filho de Menaém, para que pudesse tornar-se rei de Israel (2 Rs 15.23-25). Reinou durante 20 anos (2 Rs 15.27), mas foi assassinado em uma conspiração encabeçada por Oséias, o último rei de Israel. Porquanto deixaram o SENHOR, Deus de seus pais. Peca não ficou ofendido com o ateísmo de Judá nem foi quem iniciou essa purificação. Mais exatamente, Deus usou Peca para executar Seu juízo.

28.7 — O mordomo era um gerente do palácio, dos funcionários e das atividades.

28.8,9 — O profeta Obede é mencionado apenas neste contexto.

Vós os matastes com uma raiva tal. Deus usou os exércitos israelitas para executar Seu juízo sobre Judá (2 Cr 28.6), mas o Senhor nunca pretendeu que os israelitas se divertissem com isso. Obede condenou-lhes a atitude maliciosa e egoísta.

28.10-12 — Os israelitas tinham a intenção de fazer dos sobreviventes de Judá seus escravos, embora isso fosse proibido pela Lei de Moisés (Lv 25.39-46).

28.13,14 — Nossa culpa diante do Senhor. Essa admissão por parte dos líderes de Israel se aplica não apenas ao cruel ataque sobre seus irmãos de Judá (2 Cr 28.6), mas também a todo o curso de sua história até então. Os israelitas podiam prever, pela ascensão dos assírios e invasão de Israel, que a guerra estava próxima. No espaço de dez anos, os assírios capturariam Samaria e deportariam todos os israelitas, os quais executaram este juízo sobre si mesmos (2 Rs 17.7,18).

28.15 - E os ungiram. Aplicaram bálsamos e óleos nos feridos.

28.16 — Os reis da Assíria eram Tiglate-Pileser III, Salmaneser V e Sargão II.

28.17 — O relacionamento entre Judá e os edomitas mudava com frequência. Judá, geralmente, dominava Edom e nunca esteve sob seu controle, mas a extensão da dominação variava de uma geração a outra (2 Cr 28.8.17; 20.2,22,36; 21.8-10; 25.11; 26.2). Agora, Edom era independente novamente e poderosa o suficiente para invadir Judá e levar prisioneiros. Acaz, então, pediu ajuda da Assíria (2 Cr 28.16).

28.18,19 — Campina. Esta região entre a região montanhosa de Judá e a planície litorânea é geralmente chamada de Sefelá. O sul era o Negev. Bete-Semes estava a 29km a oeste de Jerusalém próximo à fronteira filistina. Aijalom localizava-se no vale de Aijalom, 1 lkmao norte de Bete-Semes. Gederote, provavelmente o mesmo que Gedera, ficava a cerca de 5km a oeste de Aijalom. Soco situava-se nas campinas do sul, cerca de 16km a sudoeste de Hebrom. Ginzo ficava a 13km a noroeste de Aijalom. Todos esses lugares eram próximos de vales que conduziam a Judá, a partir das planícies ao 28.25 redor. Controlá-los significava comandar a própria Judá. Como Acaz percebeu isso, ele recorreu a Assíria.

28.20-22 — Tiglate-Pileser, rei da Assíria, introduziu a influência mesopotâmia nas nações do Mediterrâneo oriental até o mais alto grau. Ele liderou uma campanha contra Arpad na Síria, e tanto aterrorizou Menaém, de Israel, que ele lhe pagou um enorme suborno para ser deixado em paz (2 Rs 15.19). Tiglate retornou para o Ocidente, e Acaz lutou para se proteger da Síria e de Israel (2 Rs 16.5-7; Is 7.1,2). Os assírios invadiram Damasco e substituíram o rei assassinado de Israel, Peca, por Oséias (2 Rs 15.30), mas não ajudaram Acaz. Os problemas do rei de Judá com os edomitas, filisteus, arameus e, até mesmo, israelitas (Is 7.1) terminaram por pouco tempo, mas a um grande custo.

28.23 — A idolatria e infidelidade do rei Acaz (2 Cr 28.19) conduziu-o ao juízo de Deus. No lugar de se arrepender, Acaz buscou satisfazer os deuses que o feriram, os deuses de Damasco. Ele não apenas estava sendo idólatra, como estava ignorando o fato de que a própria Damasco tinha sido derrotada pelos assírios.

28.24 — O relato em 2 Reis 16.10-18 conta como Acaz, tendo visto um altar em Damasco, ordenou que fosse construído um igual em Jerusalém. Neste altar, ele oferecia holocaustos regularmente. Além disso, usava o grande altar de bronze de Salomão como um meio de adivinhação. Ele desmontou as bases que suportavam as pias (2 Cr 4.14) e tirou o grande mar de fundição de seus pedestais (2 Cr 4.2,3), os quais deviam estar entre os utensílios que ele destruiu. A expressão fechou as portas significa o absoluto repúdio à adoração de Jeová e a adoção total da religião dos gentios.

28.25 — Se destruir altos é sinal de um reino devoto (2 Cr 14.3,5; 15.16; 16.6), então, construí-los é um sinal claro do oposto. A expressão Deus de seus pais chama a atenção para o concerto do Senhor com Israel e Judá.

28.26,27 — O termo reis de Israel se refere não apenas ao Reino do Norte, mas à inteira nação debaixo de Deus.