Significado de 2 Crônicas 32

Significado de 2 Crônicas 32

Significado de 2 Crônicas 32


2 Crônicas 32

32.1,2 — No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe invadiu Judá e, com o tempo, sitiou Jerusalém (2 Rs 18.13-17). Um dos reis mais imperialistas da Assíria, Senaqueribe esteve à frente de várias campanhas militares para o Ocidente. Em suas próprias inscrições, ele se vangloria de ter tomado várias cidades de Judá, uma declaração sustentada pelo relato paralelo no livro de 2 Reis. As cidades fortificadas que ele tomou tinham sido construídas e equipadas, primeiro, por Salomão (2 Cr 8.2-6) e, então, reconstruídas e ampliadas pelos sucessores de Salomão até a época de Ezequias (2 Cr 11.5-12; 14-6,7; 17.12; 26.9, 10; 27.4; 32.29).

32.3 — Com a ajuda do texto de 2 Reis 20.20, descobrimos que Ezequias conseguiu interromper a água ao tapar as fontes do lado de fora da cidade e, então, cavar um túnel para levá-las ao tanque de Siloé, dentro dos muros da cidade. Ezequias escondeu as fontes de água e deixou-as inacessíveis ao inimigo. A Inscrição de Siloé descreve como os operários construíram o túnel de 5,5km, conectando as fontes de Giom ao tanque de Siloé.

32.4 — O ribeiro era o de Cedrom, a leste de Jerusalém.

32.5 — Milo significa depósito de lixo e se refere ao extenso aterro que rodeava as antigas colinas de Ofel e o monte Sião. O trabalho de ampliação das colinas de Jerusalém foi primeiro feito por Davi (1 Cr 11.7,8) e teve continuidade com Salomão (1 Rs 9.15).

32.6 — A principal porta da cidade era o local onde a população podia reunir-se e onde o tribunal e outros trabalhos oficiais eram realizados (2 Cr 6.12; 29.4).

32.7 — Um maior conosco. Ezequias não se referia ao exército de Judá, mas aos exércitos celestiais (2 Rs 6.14-17).

32.8 — Guerrear nossas guerras. Essa terminologia retrata Jeová como um guerreiro. Ezequias vê a presente batalha não apenas entre nações, mas também entre sistemas e ideologias religiosas rivais (2 Cr 32.19). Sendo assim, exércitos de carne não têm vantagem alguma, porque o conflito é espiritual, e exércitos espirituais são liderados pelo onipotente Deus de Israel.

32.9 — Tanto o Antigo Testamento como inscrições assírias documentam o cerco contra Laquis, uma importante cidade fortificada a oeste de Jerusalém e próxima à grande rota costeira (2 Cr 11.9). Sua captura pela Assíria interromperia o acesso a Jerusalém pelo lado oeste e daria a Assíria o controle total da costa.

32.10,11 — O cerco a Jerusalém, na verdade, não tinha começado, mas os mensageiros de Senaqueribe falavam sobre isso como se já estivesse em andamento. Jerusalém estava psicologicamente sitiada.

32.12 — O que deveria ter sido considerado um sinal de reforma e exclusividade religiosa — a remoção de centros religiosos pagãos (2 Cr 31.1) — é considerado pelos assírios como evidência de que Ezequias tinha enfraquecido seu próprio culto.

32.13-16 — Os mensageiros de Senaqueribe tentaram destruir a fé do povo em Deus, chamando a atenção para as outras nações, que, apesar de seus vários deuses e muitos altares, tinham sido impotentes para resistir aos assírios. Estes achavam que o verdadeiro Deus não era diferente dos deuses daquelas nações que eles já haviam subjugado.

32.17 — Senaqueribe escreveu também cartas, pois queria evitar um cerco longo e dispendioso.

32.18,19 — O aramaico tornou-se a língua de comunicação internacional e da diplomacia. Os negociantes judeus queriam que suas negociações fossem discutidos em aramaico, porque achavam que deviam dirigir-se a eles na língua diplomática corrente. Os assírios continuaram a dialogar em hebraico para atemorizar e perturbar o povo.

32.20 — Nesse tempo, o profeta Isaías, que estava envolvido com o ministério público com os reis de Judá havia, aproximadamente, 40 anos (2 Cr 26.22; Is 6.1), tinha um prestígio considerável e era muito importante como conselheiro do jovem rei Ezequias (Is 37-1-7).

32.21 -23 — Senaqueribe tomou com vergonha de rosto à sua terra, Assíria e sua capital, Nínive. O mesmo Senaqueribe que tinha debochado da capacidade de Deus para preservar Ezequias e Judá (2 Cr 32.17,19) sofreu uma morte violenta enquanto estava em pleno ato de adoração ao seu deus. Os mesmos que descenderam dele [seus próprios filhos, na ara]. Dois filhos de Senaqueribe, Adrameleque e Sarezer, assassinaram o pai 20 anos depois do cerco a Jerusalém e fugiram para salvar a própria vida. Então, um terceiro filho, Esar- Hadom, tornou-se rei.

32.24 — Ezequias adoeceu. Logo após a derrota de Senaqueribe (2 Rs 20.1,12), o rei Ezequias foi afligido com furúnculos (Is 38.10-21). Um sinal. Quando Isaías contou que Ezequias se recuperaria, o rei quis uma confirmação. O relógio de sol retrocedeu para ele dez graus, adicionando 40 minutos ao dia (Is 38.8).

32.25-29 — Deus havia dado um benefício extraordinário a Ezequias — 15 anos adicionais de vida (2 Rs 20.6), mas seu coração se exaltou. Ezequias tinha recebido os mensageiros babilônicos que tinham ido cumprimentá-lo pela sua recuperação e, provavelmente, para contar com o apoio dele na luta contra a Assíria (2 Rs 20.12-19). A visita deles acendeu seu desejo de ostentar os tesouros de seu reino. Por causa do seu orgulho, a ira de Deus quase sobreveio sobre ele. O relato no livro de Reis revela a resposta de Isaías ao orgulho de Ezequias. Chegaria o tempo, disse o profeta, em que toda a riqueza de Ezequias, usada para impressionar seus visitantes, seria confiscada pelos mesmos babilônios e levada para sua distante terra (2 Rs 20.16-18; Is 39.6,7).

32.30 — O Giom superior era uma fonte no vale do Cedrom, próximo da Porta das Aguas. Havia um túnel que serpenteava do Giom, do sul para o oeste por mais de 450m por baixo (2 Cr 32.3,4), e terminava no tanque de Siloé, então no lado sudoeste de Jerusalém.

32.31 — Esse teste não era em benefício de Deus, mas de Ezequias.

32.32 — A visão de Isaías está no livro profético de Isaías (Is 1.1).

32.33 — A expressão no mais alto dos sepulcros, provavelmente, refere-se ao cemitério real onde todos os justos descendentes de Davi foram enterrados. Outros foram sepultados na Cidade de Davi, mas não na mesma área (2 Cr 28.27). Lhe fizeram honras. Incluía rituais e cerimônias como lamentação pública e rituais de fogo (2 Cr 16.14).

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