Significado de 2 Crônicas 34

Significado de 2 Crônicas 34

Significado de 2 Crônicas 34


2 Crônicas 34

34.1-3 —A expressão dos bosques corresponde ao termo postes-ídolos [termo encontrado na versão a r a J. Eram estacas dedicadas a Aserá, a deusa da fertilidade cananeia (2 Cr 33.3). As imagens de fundição eram como as de escultura, só que feitas de metal moldado (Êx 32.4,8; Is 42.17; Os 13.2).

34.4 — A atitude de Josias ao destruir os altares e ídolos construídos por seu avô, Manassés, e por seu pai, Amom, lembra Moisés ao moer o bezerro de ouro e espalhar seu pó sobre as águas (Êx 32.20).

34.5 - E os ossos dos sacerdotes queimou. Este ato de Josias, ocorrido em Betei, confirmou as palavras do profeta de Judá na época de Jeroboão I, rei de Israel (1 Rs 13.1,2; 2 Rs 23.15,16). O profeta havia mencionado Josias pelo nome 300 anos antes.

34.6,7 — A purificação de Josias dos cultos idólatras não se limitou a Judá e Betei, mas estendeu do sul — Simeão — para o norte — Naftali. Israel havia sido subjugada pela Assíria durante um século, e novos movimentos religiosos, como o dos samaritanos, tinham-se estabelecido na região (2 Rs 17.24-31; 23.19).

34.8 — Safã era um escriba ou secretário do rei (2 Cr 34.15), responsável pelos registros do estado, os quais deviam incluir os planos e as especificações do templo, que foi reparado estritamente de acordo com o seu padrão original. O ofício de maioral da cidade [governador da cidade, na versão nvi] era como o do prefeito de hoje em dia (2 Cr 18.25).

Um registrador [cronista, na ara] mantinha um diário real. Acontecimentos oficiais eram devidamente anotados para a posteridade. O trabalho de homens como Joás forneceu fontes para historiadores de tempos depois, como o autor de Crónicas (1 Cr 18.15 ara).

34.9 — Hilquias foi, provavelmente, o sumo sacerdote da genealogia de 1 Crónicas 6.13 (cf. Ed 7.1).

34.10,11 — A obra de restauração do que foi destruído, feita por Josias, incluía não apenas reparos no templo e em prédios próximos, mas também reforma nas fortificações (2 Cr 15.8; 24.5; 28.24; 29.6,7; 32.5).

34.12—- Os filhos de Merari e os coatitas eram dois dos três clãs de Levi (1 Cr 6.1,16; 23.6).

34.13-16 — Safã entregou o livro ao rei não só porque era o escrivão, mas também saberia atestar a autenticidade do texto e dizer ao rei se era importante.

34.17-19 — O rei rasgou as suas vestes. Tem-se a impressão de que esta foi a primeira vez que Josias viu uma cópia das Escrituras e nunca tinha ouvido alguém fazer a leitura delas. Não significa que ele não conhecia os escritos de Moisés, porque, com certeza, seus ensinamentos foram preservados durante a apostasia, pelo menos, oralmente. Em um tempo de produções literárias em massa, é difícil para o leitor moderno imaginar uma época em que qualquer composição, mesmo a Bíblia, existia apenas em algumas poucas dúzias de cópias, no máximo. Esta era a situação no mundo antigo, no entanto, é perfeitamente possível que toda a tradição literária pudesse ter sido perdida. A reação de Josias não deve ser explicada em termos de novidade sobre o que ele tinha ouvido, mas, sim, porque ele nunca tinha ouvido e visto uma cópia da Palavra de Deus com seus próprios sentidos. O impacto disso é devastador, porque ele sabia o quanto a nação tinha-se desviado dos seus princípios.

34.20,21 — Josias sabia que o pergaminho continha o livro da Lei do Senhor, mas não sabia o que fazer em relação às palavras de furor e juízo que ele continha.

Nossos pais não guardaram... tudo quanto está escrito. Josias queria saber o que Deus exigia dele, porque ele tinha toda a intenção de cumprir.

34.22 — Hulda é uma das quatro mulheres profetisas citadas no Antigo Testamento. As outras três são Miriã (Ex 15.20), Débora Qz 4-4) e Noadias (Ne 6.14). O trabalho de Salum era supervisionar a guarda e distribuição das vestimentas usadas pelos sacerdotes e levitas no curso de suas obrigações. A segunda parte era, provavelmente, um subúrbio de Jerusalém, próximo à Porta do Peixe, ao norte da cidade (Sf 1.10).

34.23 — A expressão Assim diz o SENHOR indica que as palavras de Hulda eram uma profecia.

34.24,25 — Escritas no livro. Tanto o livro de Deuteronômio como o de Levítico contêm longas listas de bênçãos e maldições associadas à aliança com Israel (Dt 28; 29).

34.26-28 — Eis que te ajuntarei a teus pais. No contexto da mensagem completa, era uma promessa de que Josias morreria e seria enterrado entre seu próprio povo e não em uma terra estrangeira. A promessa de Hulda de que Josias morreria em paz significava que ele seria poupado do mal pelo qual Judá seria julgada. Josias morreu em tempos de guerra (2 Cr 35.23,24), mas não foi a época do mal. Este chegou depois, quando os exércitos babilônios capturaram Jerusalém (2 Cr 36.17-20).

34.29,30 — O termo livro do concerto faz menção ao livro da Lei do Senhor (2 Cr 34.14), o Pentateuco. Josias estava prestes a guiar a comunidade a renovar a aliança. A leitura do pergaminho fazia parte das suas obrigações como rei (Dt 17.18-20).

34.31 — Poucos reis de Judá prometeram seguir ao Senhor como Josias prometeu. Depois de Davi, apenas Joás, Ezequias e Josias se comprometeram publicamente (2 Cr 23.3; 29.10; 1 Cr 17.7-14). Eles foram melhores do que os outros reis de Judá e Israel. Os termos mandamentos, testemunhos e estatutos eram termos técnicos referentes à aliança (Dt 4-40, 45; 5.31; 6.1,17).