Significado de 2 Crônicas 26

Significado de 2 Crônicas 26

Significado de 2 Crônicas 26



2 Crônicas 26

26.1,2 —Na margem oriental do mar Vermelho, Elate ficava, tecnicamente, em território edomita (2 Cr 8.17), mas, na verdade, esteve sob o domínio de Israel ou Judá durante a época do Antigo Testamento (2 Cr 20.36; 21.8-10). Algum tempo depois da morte de Amazias, Uzias reconstruiu Elate.

26.3-5 — O Zacarias citado no versículo 5 pode ter sido o filho de Joiada (2 Cr 24.20,21). 26.6 — Também conhecido como Jabneel (Js 15.11), Jabné situava-se perto da costa do Mediterrâneo, menos de 16km ao norte de Asdode. O padrão geográfico das campanhas militares de Uzias sugere que ele estava tentando ganhar acesso ao mar Mediterrâneo e neutralizar a influência filistina.

26.7 — Gur-Baal era provavelmente um lugar habitado pelos árabes. Ficava a cerca de 13km a leste de Berseba. Os meunitas eram uma tribo do deserto que vivia principalmente em Edom, ao sul e oeste do mar Morto (1 Cr 4.39-41)

26.8 — O último contato registrado entre Judá e Amom foi quase cem anos antes, na época de Jeosafá. Os amonitas e moabitas tinham derrotado os edomitas, mas, depois, começaram a lutar um contra o outro (2 Cr 20.1,22,23). É claro que eles ainda não se tinham recuperado o suficiente para evitar que Uzias os dominasse e lhes exigisse tributo.

26.9 — A Porta da Esquina ficava em uma extremidade do muro norte de Jerusalém (25.23), e a Porta do Vale localizava-se no lado ocidental da cidade próxima do monte do templo (Ne 2.13,15).

26.10-14 — Pesquisas arqueológicas descobriram muitas torres no deserto, as quais datam da época de Uzias.

Carmelo era uma região ao sul de Hebrom, e não o famoso monte onde Elias confrontou os profetas de Baal. Davi foi muitas vezes para Carmelo quando estava fugindo de Saul (1 Sm 25.2,5,7).

26.15 — Máquinas. Esta é uma das primeiras referências às catapultas, que pareciam ser armas de defesa, já que seus operadores ficavam nas torres e nos cantos.

26.16 — Uzias, cheio de orgulho, entrou no templo. Esse rei era um descendente de Davi, mas existiam limites rígidos quanto ao seu papel na adoração. Evidentemente, Uzias se irritava com as restrições.

26.17 — O Azarias citado neste versículo pode ser o mesmo Azarias, filho de Joanã (1 Cr 6.10).

26.18 — Aos sacerdotes, filhos de Arão. Uzias pecou quando ele exerceu privilégios sacerdotais que eram reservados para a ordem de Arão (Nm 16.39,40).

26.19 — Lepra era qualquer tipo de doença de pele séria (Lv 13.1—14-32). Hoje em dia, ela se refere tecnicamente à hanseníase ou mal de Hansen, uma doença não conhecida na época bíblica.

2 6.20 — A urgência dos sacerdotes em lançá-lo fora, assim como a pressa do próprio Uzias em sair, tinha base nas rígidas exigências da Lei (Lv 22.2-6; Nm 12.10,15). A Lei via a lepra como uma ruptura da própria santidade de Deus; era um símbolo vívido de impureza.

26.21 — Casa separada. Por causa de sua impureza, Uzias não tinha acesso ao templo como adorador nem como rei. Tinha a seu cargo a casa do rei. O controle do templo e do estado passou para Jotão, o que indica uma corregência. Enquanto Uzias era vivo, Jotão exerceu poder em nome dele.

26.22 — Isaías foi o profeta que escreveu o livro de Isaías (Is 1.1). Ele testemunhou os últimos anos de Uzias, mas praticamente não escreveu nada sobre ele que tivesse permanecido.