Significado de 2 Crônicas 33

Significado de 2 Crônicas 33

Significado de 2 Crônicas 33


2 Crônicas 33

33.1,2 — Manassés não foi o único rei que viveu de acordo com as abominações dos gentios; Acaz também (2 Cr 16.14) -

33.3 — O exército dos céus era composto de deuses do sol, da lua e das estrelas. Os babilônios reverenciavam, principalmente, essas deidades (Dt 4.19; Ez 8.16).

33.4 — Em Jerusalém estará o meu nome. A questão era que Deus tinha o direito exclusivo de habitar o templo, ao contrário dos deuses que Manassés introduziu (2 Cr 33.5).

33.5 — Em adição aos altares dentro do templo (2 Cr 33.4), Manassés edificou altares para seus deuses astrais em dois pátios - um no pátio dos sacerdotes e levitas e outro aberto ao público (2 Cr 4.9; 1 Rs 7.9-12).

33.6 — Vale do Filho de Hinom. Como Acaz, Manassés praticou sacrifício humano, chegando ao ponto de oferecer seus próprios filhos (2 Cr 28.3).

Adivinhações são divinações, tentativas de determinar os planos e propósitos dos deuses, no intuito de evitar a hostilidade deles ou tirar vantagem de seus favores. Adivinhadores e adivinhos inspecionavam entranhas de animais, fumaça, óleo na água, voo de pássaros e fenômenos celestes (Is 2.6; Jr 27,9).

Agouros e feitiçarias tentam produzir resultados desejados ao empregar rituais mágicos ou místicos.

Adivinhos [necromantes, na versão ara , e médiuns, na nvi] são aqueles que afirmam contatar e consultar os mortos. A feiticeira de En-Dor parece ter feito isso, já que temeu pela sua vida quando descobriu que Saul tinha condenado os feiticeiros à morte (1 Sm 28.3,9).

Encantadores [aos que consultavam os espíritos, na nvi]. A especialidade desses também era a comunicação com os mortos na esperança de conseguii informação inacessível aos vivos. Todas essas práticas, comuns entre os cananeus e outras religiões pagãs, tinham de ser rigorosamente evitadas pelo povo de Deus (Dt 13.1-6; 18.9-14)-

33.7 — A natureza desta imagem esculpida, ou o deus que ela representava, não pode ser determinada, o que é quase irrelevante à luz da enorme blasfêmia associada a ela. Excedia, até mesmo, a iniquidade de Acaz, que fechou o templo para qualquer uso, colocando seus altares e ídolos em todos os lugares (2 Cr 28.23-25). Mas, agora, o lugar reservado exclusivamente para o Nome de Jeová (2 Cr 33.4) tinha sido usurpado e violado para servir aos mais abomináveis propósitos.

33.8,9 — A antiga promessa de Deus de nunca remover o povo de Israel da terra que eles tinham herdado estava condicionada à obediência deles a todas as cláusulas da aliança — a lei, e estatutos, e juízos — para as quais eles tinham jurado (Gn 17.7,8; Lv 26.27-35,46). O comportamento de Manassés comprometeu significativamente a presença do povo na terra.

33.10,11 —Durante algum tempo, a Babilônia fez parte do império assírio, apesar de estar livre na ocasião, especialmente sob a liderança de Merodaque-Baladã, contemporâneo de Ezequias (2 Rs 20.12). Assurbanipal colocou a Babilônia debaixo do domínio da Assíria novamente e foi o rei que levou Manassés para a Babilônia como prisioneiro.

33.12,13 — Então, reconheceu Manassés. A punição que Jeová infligiu sobre Manassés pelo seu pecado não apenas foi uma punição, mas também produziu arrependimento e um novo entendimento da absoluta soberania de Deus.

33.1 4 — O termo Cidade de Davi, originalmente, referia-se apenas ao monte Sião (1 Cr 11.5), mas, com o tempo, passou a designar a cidade inteira, incluindo o monte Ofel, o primeiro assentamento jebusita.

Giom era a principal fonte de água de Jerusalém (2 Cr 32.3,4,30) e ficava no vale de Cedrom próximo à lateral nordeste do monte Sião. A Porta do Peixe localizava-se no centro do muro norte do templo. A obra de Manassés começou em Giom e seguiu para o norte, além do monte Ofel, para a extremidade nordeste do monte do Templo. Então, seguiu para oeste, para a Porta do Peixe. Era uma distância total de 680m. As cidades fortes eram as mesmas que tinham sido capturadas por Senaqueribe.

33.15,16 — Manassés tirou os ídolos — um sinal de conversão verdadeira e devoção a Deus (2 Cr 33.13).

33.17-19 — O pecado de adoração nos altos estava associado ao paganismo (Dt 12.2, 3). O templo representava o lugar de habitação de Deus entre Seu povo. Naquela época, o Senhor queria que toda adoração pública feita pelo povo fosse realizada naquele lugar, o que significa a exclusividade do santuário central (Dt 12.5-28).

33.20 — Em sua casa. Manassés tinha-se convertido verdadeiramente (2 Cr 33.13), mas seus pecados anteriores foram tão atrozes, que lhe foi negado ser enterrado no cemitério real (2 Cr 32.33).

33.21,22 — As imagens de escultura foram acrescentadas às de madeira que ele havia feito (2 Cr 33.3). Eram representações de deidades esculpidas em madeira ou pedra. A imagem esculpida para a qual Amom sacrificou havia sido colocada no templo como um ídolo (2 Cr 33.7). Mais tarde, foi removida da cidade (2 Cr 33.15), mas, aparentemente, não foi destruída, já que Amom a levantou novamente.

33.23-25 - Naquela época, o povo da terra era um termo técnico que indicava um grupo com certo grau de liderança, talvez, um conselho de anciãos. Em tempos de crise, como o assassinato de Amom, tal grupo podia assumir poderes interinos até que o governo, propriamente dito, pudesse ser restaurado (2 Cr 22.1; 26.1; 36.1).

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