Significado de 2 Crônicas 24
Significado de 2 Crônicas 24
2 Crônicas 24
24.1,2 — Joás não podia reinar sozinho aos sete anos de idade, então, seu tio, Joiada, atuou como seu guardião e conselheiro (2 Cr 24-3). Enquanto Joiada viveu, fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR (veja 2 Cr 24-17,18).
24-3,4 — Renovar a Casa do SENHOR era necessário por causa da negligência que ela tinha sofrido durante os reinados perversos de Jeorão, Acazias e Atalia (2 Cr 24-7).
24.5,6 — Ajuntai dinheiro. Era o recolhido pelos levitas para a reparação do templo e suas cerimônias (Ex 30.11-16).
24.7 ,8 — As coisas sagradas incluíam ouro, prata e outros valores coletados como tributo de inimigos derrotados e apresentados a Deus como despojos de guerra (2 Sm 8.10,11).
24.9-12 — Os sacerdotes e levitas que supervisionavam vários ministérios como o de música, guarda das portas e manutenção faziam a obra do serviço. Eles sabiam bem quais eram as necessidades, então, o rei e Joiada entregavam-lhes o dinheiro.
24.13,14 — O povo tinha sido tão generoso, que sobrou dinheiro depois que toda obra tinha sido realizada. O dinheiro extra permitiu um reabastecimento completo do templo com utensílios de ouro e prata necessários para as cerimônias. Os holocaustos diários eram um sinal de vitalidade espiritual e fidelidade a Deus. Enquanto Joiada viveu, Judá desfrutou do renascimento da verdadeira adoração ao Senhor.
24.15 —Uma expectativa vida de cento e trinta anos é tão fora de sintonia com o limite de idade durante aquele período da história, que muitos estudiosos sugerem um erro no texto ou alguma outra maneira de explicar.
Alguns declararam que cento e trinta pode referir-se ao período que se passou desde a divisão dos reinos, a qual aconteceu em 931 a.C. Cento e trinta anos depois seria 801 a. C., a data aproximada de sua morte. O número, então, estaria marcando o período do último acontecimento cronológico importante até a restauração sob a liderança de Joás. Embora atrativa em alguns aspectos, esta interpretação não é suficientemente preocupada com a ênfase que o cronista, por outro lado, está colocando na notável idade do sacerdote.
24.16 — Joiada foi enterrado com os reis por causa de seu serviço a Deus e a Joás.
24.17-19 — A extensão da influência positiva de Joiada sobre Joás tornou-se óbvia logo após a morte do sacerdote. O rei Joás tornou-se um patrocinador da idolatria e não ouvia as repreensões de Deus. Por este motivo, Deus abandonou os habitantes de Judá em seus maus caminhos (v. 20).
24.20,21 —Jesus falou sobre um Zacarias, filho de Baraquias, como um profeta que, como vários outros profetas, foi assassinado na área do templo (Mt 23.34,35). Pode ter sido o mesmo que escreveu o livro de Zacarias (Zc 1.7), que não cita nada sobre sua morte.
Zacarias, filho de Joiada, também morreu como mártir na área do templo, como descrito aqui. Ou (1) o Zacarias do cronista, na verdade, era neto de Joiada e filho de um Baraquias não mencionado, ou (2) o profeta que escreveu o livro de Zacarias também foi morto nos limites do templo, fato registrado apenas nos evangelhos.
24.22 — Matou-lhe o filho. Além de esquecer todo o bem que Joiada lhe fizera, Joás matou seu próprio primo (2 Cr 22.11; 24-20) , Esse rei, que, um dia, havia sido bom, tinha descido ao nível de sua perversa avó, Atalia (2 Cr 22.10), apesar de décadas de fidelidade a Deus. A fraqueza de suas convicções o deixou ser envolvido. Enquanto ele recebeu bons conselhos, saiu-se bem, mas tudo dependia da qualidade do conselheiro. Uma vez que se fora, Joás abandonou o Senhor.
24.23-27 — Deus providenciou a derrota de Israel e a morte de Joás em cumprimento ao pedido de justiça feito por Zacarias ao morrer (2 Cr 24-22). O julgamento por causa da iniquidade nem sempre acontece tão rápido, mas é inevitável não importa quanto tempo demore. Sepulcros dos reis. Como seu avô, Jeorão, Joás foi excluído do cemitério real porque ficou muito aquém do ideal davídico (2 Cr 21.20). Ironicamente, Joiada, que nem era rei, foi enterrado entre os reis por causa de sua fidelidade a Deus e ao rei escolhido de Deus (2 Cr 24.16).
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