Significado de 2 Crônicas 25

Significado de 2 Crônicas 25

Significado de 2 Crônicas 25


2 Crônicas 25

25.1-3 —Amazias teve de aguardar um tempo até que estivesse bem estabelecido em seu reinado, para tomar em suas mãos a decisão de certas questões, como punir aqueles que tinham assassinado seu pai.

25.4 — Amazias fez o que era reto aos olhos do SENHOR (2 Cr 25.2), obedecendo ao livro de Moisés, respeitando os filhos inocentes dos infratores (Dt 24-16).

25.5, 6 — O rei de Israel era Jeoás (ou Joás, cf. 2 Cr 25.17). A contratação de mercenários israelitas, mencionada no versículo 6, indica que existiam boas relações entre os dois reinos.

25.7 — Como reino separado que não fazia mais parte do concerto davídico, Israel tinha-se desqualificado como povo do Senhor. Por essa razão, era impróprio para Judá fazer alianças com o Reino do Norte (2 Cr 19.2; 20.36,37; 22.7). Efraim era a tribo dominante em Israel, por isso, todo o reino, às vezes, era conhecido como Efraim (Os 4-15-19).

25.8,9 — Se essa guerra tivesse sido permitida pelo Senhor, a vitória teria sido certa. Entretanto, Amazias tomou a própria decisão de ir para a batalha (2 Cr 25.5) e não teve nenhuma garantia da ajuda de Deus.

25.10 — Amazias prestou atenção ao conselho do profeta e mandou os israelitas de volta sem nem mesmo exigir a devolução dos cem talentos de prata que ele tinha pagado a eles (2 Cr 25.9). Essa decisão acendeu a ira dos mercenários israelitas, porque eles achavam que sua parte nos despojos seria bem maior do que os cem talentos.

25.11,12 — O vale do Sal, provavelmente, refere-se ao deserto do sul do mar Morto. Os filhos de Seir eram os edomitas (2 Cr 20.10). Amazias queria recuperar Edom como província de Judá, mas obteve êxito apenas parcialmente (2 Cr 21.8,10; 26.2).

25.13 — Os soldados que atacaram e saquearam as cidades de Judá foram aqueles de Israel a quem Amazias tinha contratado e, depois, dispensado (2 Cr 25.6,10). Como a eles foi negado uma parte dos despojos de Edom, partiram para obtê-los de Judá.

25.14 — Amazias tinha ouvido o profeta de Deus, mas mudou de atitude e adorou os deuses dos filhos de Seir. Por isso, o cronista declarou que Amazias servia a Deus, porém não com coração inteiro (2 Cr 25.2).

25.15,16 — Não livraram. Aparentemente, nunca ocorreu a Amazias que era tolice adorar um deus que não tinha poder para defender seu próprio povo.

25.17,18 — O cardo representa Amazias, e o cedro, Joás. A questão é que era arrogância do fraco e insignificante Amazias considerar que poderia derrotar Joás. Os animais do campo que passam e pisam o cardo representam a guerra que Amazias estava tão ansioso para realizar. Uma guerra assim acabaria com ele.

25.19,20 — Isto vinha de Deus. O que várias vezes encontramos no livro de 2 Crónicas, que parece ser uma decisão ou ação puramente humana, passa a ser parte do plano de Deus de bênção ou julgamento (2 Cr 22.7).

25.21 — Dos três lugares chamados de Bete-Semes, este se localizava a 29km a oeste de Jerusalém. A arca da aliança foi para lá quando retornou da Filístia (1 Sm 6.12-14).

25.22,23 — Como Efraim ficava ao norte de Jerusalém, a Porta de Efraim, provavelmente, ficava no muro norte da cidade, talvez o mesmo da Porta de Damasco tempos depois. A Porta da Esquina ficava no extremo leste ou oeste do muro norte. Quatrocentos côvados corresponde a cerca de 180m.

25.24 — Uma razão para os exércitos de Joás demolirem o muro norte foi ter acesso ao templo e aos seus tesouros. Os filhos de Obede-Edom tinham sido colocados como encarregados pelo depósito do templo, o que significa, provavelmente, tanto os tesouros da casa do Senhor quanto os das coisas sagradas (1 Cr 26.15,20). Os tesouros da casa do rei referem-se não apenas às riquezas particulares do rei, mas também aos cofres públicos, já que não havia diferença em princípio e prática entre os dois (2 Cr 9.13; 1 Cr 29.3).

Reféns. Dentre eles, devia estar incluído o próprio Amazias.

25.25-27 — [Eles] conspiraram. Essa expressão talvez se refira àqueles que desprezaram a deserção de Amazias do Senhor e queriam restaurar um regime religioso. Dessa forma, Amazias, como seu pai Joás (2 Cr 24.25), foi assassinado. O fato de Amazias ter alcançado a cidade de Laquis na fronteira com a Filístia, cerca de 40km distante de Jerusalém, sugere que ele, talvez, estivesse procurando refúgio entre os filisteus.