Significado de 2 Crônicas 15

Significado de 2 Crônicas 15

Significado de 2 Crônicas 15



2 Crônicas 15

15.1-5 — Por muitos dias. A maior parte do que Azarias disse para Asa podia ser dita sobre a época dos juízes, um período marcado por longos anos de apostasia, ignorância e ilegalidade (Jz 18.1; 21.25). Na sua angústia. Aqueles tempos eram difíceis, pois os israelitas estavam constantemente sendo invadidos e acossados. Contudo, quando parecia não haver esperança, o povo clamava a Deus em arrependimento, e Ele os livrava (Jz 2.11-19). Não havia paz. Além dos perigos da guerra, os riscos contínuos de roubos e crimes atormentavam a nação, uma questão claramente apresentada no cântico de Débora (Jz 5.6,7).

15.6,7 — A expressão cidade contra cidade, provavelmente, faz alusão à guerra civil que existia em Israel na época dos juízes, especialmente em relação ao degenerado reinado de Abimeleque (Jz 9.1-57) e à falta de responsabilidade moral em Benjamim (2 Cr 20.18-35).

15.8 — O altar tinha sido danificado por causa de alguma luta interna ou, mais provavelmente, tinha-se deteriorado por causa do uso intenso e da falta de manutenção (compare 2 Cr 4.1).

15.9 — Junto com os sacerdotes devotos e os levitas (2 Cr 11.13-17), muitos dos cidadãos comuns de Israel foram para Judá quando viram o zelo de Asa com relação a Deus e à bênção divina sobre ele.

15.10 — E bem provável que o terceiro mês é o da festa na época das primícias, a Festa de Pentecostes (Lv 23.15-21; Nm 28.26-31).

15.11 — O despojo parece referir-se aos animais tomados dos etíopes após a vitória de Asa sobre Zerá (2 Cr 14-15). Sendo assim, a batalha de Maressa (2 Cr 14-9,10) deve ter acontecido pouco antes desse evento.

15.12,13 — Asa reuniu uma congregação para reafirmar o concerto de Israel (ou promessa) de buscar ao Senhor. A nação tinha-se reunido antes para renovar seu compromisso com Deus (Dt 27.9,10; 29.1; 31.10-13; Js 8.30-35; 24.1-28).

15.14 — Fazer um juramento era uma parte essencial para firmar uma aliança (Ex 24-7,8; Dt 27.11-26; 29.12). O povo declarou sua determinação em manter o concerto e, se não o cumprisse, concordou em aceitar o julgamento de Deus.

15.15 — O conflito com Zerá, o etíope (2 Cr 14.9), havia quebrado o período de dez anos de paz no começo do reinado de Asa (2 Cr 14-1). Depois de ganhar a guerra e renovar a aliança com Deus, Judá, mais uma vez, teve repouso em redor.

15.16 — Maaca é chamada de mãe de Asa, uma palavra hebraica que também pode significar avó. Na verdade, ela era a mãe do pai de Asa, Abias (2 Cr 13.2 — neste versículo, é chamada de Micaías). Mesmo assim, Asa a depôs (tarefa corajosa e delicada para qualquer um, mesmo um rei), para que não fosse mais rainha, porque ela tinha levantado um horrível ídolo.

15.17 — Os altos, porém, não se tiraram de Israel. Asa destruiu os lugares altos de Judá, mas não aqueles de Israel (2 Cr 14-3,5).