Significado de 2 Crônicas 1

Significado de 2 Crônicas 1

Significado de 2 Crônicas 1


2 Crônicas 1

1.1,2 — Exaltou excessivamente: A repetição aqui da redação 1 Crônicas. 29.25 mostra como 1 e 2 Crônicas eram originalmente um livro, embora seja costume de imprimir as duas partes separadamente.

1.3,4 — O termo lugar alto vem do fato de que muitos adoradores antigos usaram serras para seus ritos sagrados, pensando que tais lugares eram bons “pontos de encontro” entre o céu e a terra. Ao longo do tempo, lugar alto passou a significar qualquer centro de culto, se era sobre uma colina ou não. No Antigo Testamento, os lugares altos eram geralmente associados com pagãos, em particular a religião cananeia, mas não havia nada de intrinsecamente mal sobre o uso de um morro como um lugar de culto. Assim, os patriarcas (Gn 12.8; 22.2) e outros adoradores de Deus ofereciam seus sacrifícios nos lugares altos (1 Sm 9.12, 1 Rs 18.19,36-38). Omal não estava propriamente no lugar, mas em rituais pagãos que geralmente eram praticados lá. O alto de Gibeão era a localização do tabernáculo Mosaico após Saul destruir Nobe (1 Sm 22.19). Parece que os israelitas se mudaram para o tabernáculo Nobe depois de terem parado de usar Shiloh como o centro religioso de Israel (1 Sm 4.21,22; Jr 7.12). O tabernáculo permaneceu em Gibeão, juntamente com o grande altar de bronze durante todo o reinado de Davi.

1.5 — Bezalel foi um dos dois homens escolhidos especialmente por Deus para construir o tabernáculo no deserto (Ex 31.1-11); Aoliabe era o outro. O texto aqui menciona apenas Bezalel, provavelmente, porque ele era o artesão principal, e Aoliabe, seu assistente. A congregação consultava o Senhor naquele local. Essa expressão é importante porque Salomão e o povo, como uma congregação, geralmente, adoravam a Deus em Gibeão.

1.6 — Ofereceu. A adoração de Salomão em Gibeão confirmou o concerto que unia Deus e a dinastia davídica (1 Cr 17.7-14) e mostrou que Salomão aceitava as responsabilidades religiosas de sua função (v. 3). Salomão tinha sido nomeado vice-regente pelo seu pai dois anos antes (1 Cr 23.1). Ele havia sido proclamado como soberano (“feito rei pela segunda vez”) em uma cerimônia de aclamação e unção pública (1 Cr 29.21-23) e, agora, sua escolha como o herdeiro de Davi estava sendo sancionada pela comunidade como um todo, de acordo com precedente já estabelecido (1 Sm 10.1,24,25; 11.14,15; 16.13; 2 Sm 5.3; 1 Cr 11.1-3; 12.38-40).

1.7-9 — Salomão sabia sobre a aliança de Deus com Abraão e a promessa de Deus de fazer dos descendentes deste tão numerosos como o pó da terra (Gn 13.16). Além disso, acreditava que a promessa tinha sido cumprida, e ele confiava no fato de que Deus cumpriria Sua promessa a Davi da mesma forma, o que significa que Salomão via sua própria sucessão (1 Cr 17.11) e a construção do templo como cumprimento das promessas do Senhor (1 Cr 17.12,13).

1.10 — Sabedoria e conhecimento. Essas palavras frequentemente estão em paralelo e, basicamente, são sinônimas. No entanto, hohmah em hebraico, traduzida como sabedoria, denota discernimento, geralmente do tipo espiritual, ao passo que maddá, conhecimento, diz respeito ao acúmulo de informações ou fatos e seu uso apropriado. Salomão tem conhecimento de suas limitações por causa de sua juventude e inexperiência (1 Cr 29.1), mas também sabe que o temor do SENHOR é o princípio da ciência (Pv 1.7 a). Sair e entrar. Refere-se à totalidade da vida de Salomão. Como rei, ele lideraria por meio do exemplo, assim como dos decretos.

1.11,12 — O pedido de Salomão por sabedoria concentrava-se no povo de Deus e em como ele, sendo rei, podia bem servir aos seus compatriotas, sem visar ao próprio benefício. Como Salomão demonstrou um espírito de serviço, Deus concedeu-lhe muitas bênçãos não solicitadas.

1.13,14 — Salomão mantinha seus carros em outras cidades além de Jerusalém, possivelmente, em Hazor, Megido e Gezer (1 Rs 9.15,19). Os 1.400 carros e 12 mil cavaleiros, nesses versículos, são comparados às quatro mil estrebarias de cavalos e carros e 12 mil cavaleiros (2 Cr 9.25). Uma força de carros com 1.400 unidades era um feito significativo para Israel, uma nação localizada principalmente em terreno montanhoso onde esses meios de transporte tinham valor limitado.

1.15,16 — Provavelmente, Coa era o antigo nome dado ao lugar que, mais tarde, ficou conhecido como Cilicia [ara] . Essa cidade ficava na costa nordeste do Mediterrâneo, uma região famosa pelos cavalos. Os cavalos importados do Egito eram maiores, criados em Núbia e usados principalmente para puxar carroças.

1.17 — Seiscentos siclos de prata. É quase impossível determinar um preço, em moeda moderna, para os bens e serviços do mundo antigo. Mas este versículo sugere que um carro custava tanto quanto quatro cavalos. N a verdade, esses animais eram exportados, tornando próspero o negócio de cavalos e carros que Salomão possuía. Como Israel ficava na rota entre a Ásia e a África, tais bens entravam em Israel e ficavam à mercê dos pesados impostos de importação e exportação de Salomão.

Os heteus eram povos da antiga nação Hatti, na Ásia Menor central. Eles alcançaram o ápice do poder por volta de 1350— 1300 a.C., mas quase foram exterminados pelos Povos do Mar por volta de 1200 a.C. Existiam grupos de heteus na época de Salomão, principalmente ao norte de Israel, entre os sírios.

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