Ezequiel 19 — Comentário de Matthew Henry

Comentário do Livro de Ezequiel 19
por Matthew Henry


Ezequiel 19

Versículos 1-9: Parábola que lamenta a ruína de Joacaz e Joaquim; 10-14: Parábola que descreve a desolação do povo.

Vv. 1-9. Ezequiel compara o reino de Judá com uma leoa. Compara os reis de Judá com os filhotes dos leões; foram cruéis opressores de seus próprios súditos. A justiça de Deus deve ser reconhecida quando aqueles que aterrorizam e escravizam o próximo são também aterrorizados e escravizados.

Quando os crentes associam-se a pessoas ímpias, seus filhos costumam crescer seguindo as doutrinas e os costumes do mundo ímpio.

A chegada a uma posição de autoridade descobre a ambição e o egoísmo do coração dos homens, e os que passam a sua vida cometendo maldades geralmente a terminam de modo violento.

Vv. 10-14. Jerusalém era uma vide florescente e frutífera. Esta vide está agora destruída, ainda que sua raiz não tenha sido arrancada. Ela se tornou, por sua maldade, como isca para as faíscas da ira de Deus, de modo que os seus próprios ramos servem de combustível para queimá-la. Bendito seja Deus, pois aqui se faz alusão a Cristo como um ramo da vide, que não somente virá a ser uma vara forte para o cetro daqueles que reinam, mas Ele mesmo é a Vide viva e verdadeira. isto servirá de regozijo para o povo escolhido de Deus em todas as gerações.