Ezequiel 16 — Comentário de Matthew Henry

Comentário do Livro de Ezequiel 16
por Matthew Henry


Ezequiel 16

Parábola que mostra o primeiro estado vil da nação judaica, sua prosperidade, idolatria e seu castigo.

Vv. 1-58. Neste capítulo é descrito os procedimentos de Deus com a nação judaica e a conduta deles para com Ele, e o castigo deles pelas nações vizinhas, até daquelas em que mais confiavam, isso é feito por meio da parábola da criança abandonada, resgatada da morte, educada, desposada e ricamente abastecida, e depois culpável pela conduta mais indigna, e castigada por isto; porém, ao final, recebida com favor e envergonhada por sua conduta vil.

Não devemos julgar estas expressões segundo as idéias modernas, mas pelas idéias dos tempos e lugares em que foram usadas, onde muitas delas não soariam como soam a nós. O desígnio era suscitar ódio para com a idolatria, e uma parábola assim era muito adequada para este propósito.

Vv. 59-63. Depois de uma completa advertência dos juízos, a misericórdia é lembrada e reservada. Estes versículos de encerramento são uma preciosa promessa, parcialmente cumprida pelo retorno dos judeus arrependidos e reformados da Babilônia, mas que terão o seu pleno cumprimento no período do Evangelho.

A misericórdia divina é poderosa para derreter os nossos corações em santa dor pelo pecado. Deus nunca deixará perecer o pecador humilhado por seus pecados, que passa a confiar em sua misericórdia e graça por meio de Jesus Cristo, mas Ele o sustentará por seu poder, pela fé para a salvação.