Estudo sobre Daniel 12

Estudo sobre Daniel 12

Estudo sobre Daniel 12



O triunfo dos tementes a Deus (12.1-3)
Esses versículos podem ser lidos em parte ou no todo como um poema, cf. NEB. v. 1. Naquela ocasião, o tempo de 11.40. Com o opressor banido do pensamento, a atenção pode se voltar para as suas vítimas. Elas têm em Miguel, o grande príncipe, um auxílio, ao contrário daquele de quem se diz, nesse fim, que ninguém o socorrerá (11.45). V. nota acerca do anjo em 10.13; uma pista do esquema pode estar em Dt 32.8, em que a LXX e o texto hebraico de Cunrã trazem “Ele colocou os limites das nações de acordo com o número dos anjos de Deus” (cf. nota de rodapé na NVI). o seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto. A expressão será liberto poderia ser traduzida por “irá escapar”, como em 11.41, mas o contexto atual traz a ideia de libertação. Acerca de no livro, v. 7.10. Multidões que dormem na morte, uma figura adequada que sugere a possibilidade de acordar vislumbrada em SL 13.3; Jr 51.39.57, agora revelada sem ambiguidades. O martírio com-preensivelmente estimulou a reflexão mais profunda acerca da morte, de forna que os pensamentos de ressurreição se tornaram mais fortes com as perseguições de Antíoco e com os problemas posteriores; v. “Teologia do Antigo Testamento” (p.). vida eterna: a primeira ocorrência da expressão, vergonha...-, o que é rejeitado no monte de lixo, como em Is 66.24. Multidões-, os que foram mortos nas últimas guerras, ou toda a comunidade, ou os evidentemente bons e os evidentemente maus, enquanto os outros permanecem nas sombras; v. Young e Montgomery. Em 11.31, mostrou-se a atividade dos sábios; as suas realizações são expressas em paralelismo poético. que conduzem muitos à justiça-, cf. Is 53.11. Por se destacarem aos olhos de Deus na terra, também se destacarão no céu.

3) A preservação do livro (12.4)
Em 8.26, Daniel recebeu a orientação para preservar o seu escrito porque sua relevância seria notada muito depois desse tempo. Agora ele deve ser fechado e selado, autenticado e protegido de falsificações (cf. Is 29.11; Jr 32.9ss). No final dos tempos, os homens tentarão em vão descobrir os planos de Deus, como Amós predisse (8.12), em busca de maior conhecimento; aí a única resposta será a palavra de Deus.

4) As palavras finais (12.5-13)
O vidente pediu respostas para os enigmas (7.16,19), como também o exigiam os seres celestiais (8.13), e agora um dos dois outros anjos. v. 6. O TM traz “e ele disse”; versões antigas trazem Um deles disse (“e eu disse”, cf. RSV); qualquer delas pode estar correta. A Autoridade Máxima, ou somente o seu enviado especial, poderia responder à pergunta, coisas extraordinárias-, a NEB traz ”prodígios”, o que é melhor; “coisas inauditas” (BJ). v. 7. A solenidade envolve a resposta. Os juramentos eram pronunciados com uma mão levantada (Dt 32.40); o anjo levantou as duas. Um juramento pronunciado por aquele que vive para sempre teria força especial, pois estaria sempre validando-o, ao contrário de um rei mortal ou de uma estátua impotente, um tempo..:, cf. 7.25. Ao final da segunda metade do período, o abalo do poder do povo de Deus chegará ao fim, e assim todos os eventos previstos por Daniel, v. 8. A perplexidade de Daniel continuou; ele queria saber o final. v. 9. A sua ansiedade foi amenizada; embora a sua curiosidade não estivesse satisfeita, nada mais lhe seria revelado. Siga o seu caminho, ou simplesmente ”Vá!”, significava que o assunto estava encerrado. v. 10. Desde aquele momento, ou na época dos eventos, haverá santos e pecadores; os caminhos de Deus serão revelados aos sábios; para os ímpios, eles se tornarão mais obscuros. O v. 11 reafirma o período relativamente breve do ultraje final, apresentado aqui como 1.290 dias ou três anos e meio de 360 dias cada, com um ano bissexto. Que esse número possa ser usado para definir os tempos do v. 7 e de 7.25 é contestado, v. 12. O triunfo final viria 45 dias depois, v. 13. Daniel recebeu orientação para se dedicar a outros assuntos até o fim, provavelmente da sua vida, ou dos eventos futuros, embora tivesse sido informado de que isso ainda estaria distante dele. Você descansará no túmulo; uma referência a seu serviço e ao peso da suas visões passadas (8.27 etc.), até que ele se levantará no final triunfante.
“Que diremos, pois, diante dessas coisas?” Nós que recebemos privilégios além dos de Daniel, que conhecemos o Filho do homem como o Senhor vivo que nos ama, podemos tomar as palavras do apóstolo Paulo “Se Deus é por nós, quem será contra nós” e encontrar a sua verdade na experiência de Daniel, e, nas suas visões, a promessa de que nada “na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.39).

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