Interpretação de Juízes 1

Em Juízes 1, após a morte de Josué, os israelitas buscam a orientação do Senhor para determinar qual tribo deve liderar a conquista dos cananeus. Judá é escolhido e eles derrotam os cananeus e perizeus em Bezeque, capturando Adoni-bezeque e exigindo punição. Apesar de seus sucessos iniciais, muitas tribos falham em expulsar totalmente os habitantes de seus territórios alocados, levando à coexistência com as cidades cananeias. O capítulo retrata um padrão misto de triunfo e compromisso, destacando a luta dos israelitas para obedecer plenamente ao mandamento de Deus de conquistar a terra.

Juízes 1
Antecedentes Políticos do Período dos Juízes. 1:1-36.


Durante o período da vida de Josué, Canaã foi ocupada e dividida entre as tribos de Israel. Contudo, fortes grupos de resistência permaneceram. A presença de povos inimigos no meio do território de Israel e a força da oposição vinda de fora produziu a situação política descrita no livro de Juízes.

Depois da morte de Josué. Cons. Js. 1:1. Assim como a morte de Moisés marcou o fim da peregrinação de Israel no deserto, a morte de Josué marcou o final da primeira fase da conquista de Canaã. Quem... subirá? Dentro das porções distribuídas por Josué havia ainda muito território por conquistar. As tribos deviam ocupar os territórios que lhes tinham sido concedidos. Os cananeus. O termo é às vezes usado em relação a todos os habitantes de Canaã sem considerar sua origem. A região ocupada pelos cananeus nessa ocasião está delineada em Jz. 1:9.

1:2. Judá recebera o território a oeste do Mar Morto e ao sul de Jerusalém (Jebus), região conhecida por Judeia no período neotestamentário (Jos. 15:1-63). Eis que nas suas mãos lhe entreguei a terra. O propósito divino está declarado como fato realizado. A certeza de sucesso foi declarada como induzimento à atividade.

1:3. Disse, pois, Judá a Simeão, seu irmão. Jacó declarara que as tribos de Simeão e Levi seriam dispersas entre Israel (Gn. 49:5-7). Josué não designou um território específico a Simeão, mas permitiu que os simeonitas se estabelecessem na porção designada a Judá (Js. 19:9). Assim Simeão foi virtualmente incorporado na tribo de Judá.

1:4. Fereseus. Pensa-se que tenham sido um povo aborígine de raça diferente dos cananeus. Tinham se estabelecido em Canaã antes que Abraão chegasse (Gn. 13:7).

1:5. Adoni-Bezeque significa “senhor de Bezeque”. Ele subjugara setenta reis fantoches e lhes cortara os polegares e os artelhos (1:7). Mutilação física desqualificava uma pessoa de ocupar cargo religioso ou civil (Lv. 11:16-24; compare com I Sm. 9:2; 16:12). Adoni-Bezeque foi do mesmo modo mutilado por seus capturadores israelitas (Jz. 1:6).

1:8. Pelejaram contra Jerusalém. Embora temporariamente tomada, Jerusalém não foi permanentemente mantida por Israel até os dias de Davi (cons. 1:21; II Sm. 5:6-9 ). Durante o Período de Amarna (cerca de 1400-1360 A.C.) a cidade foi conhecida como Urusalim, e era uma das mais importantes cidades-estado dos cananeus.

1:9. Nas montanhas, no Neguebe e nas planícies. Estes termos explicam muito da geografia e história da Palestina. As montanhas, ou “região montanhosa”, foram a primeira região tomada e mais tempo mantida por Israel. Cidades importantes das montanhas da Judeia incluíam Jerusalém (790,35ms acima da nível do mar) e Hebrom (92b,16ms acima do nível do mar ). O Neguebe é a região do sul. Este território semideserto começa a algumas milhas ao sul de Hebrom. Berseba constitui a principal cidade do Neguebe atualmente e na antiguidade. Planícies se refere às terras baixas, ou, transliterando, o Sefelá. É o termo usado para com os contrafortes entre a planície costeira e o maciço das montanhas da Judeia. Durante o período dos Juízes, os filisteus ocupavam a planície costeira, os israelitas ocupavam a maior parte das montanhas da Judeia, e o Sefelá era cenário constante de lutas entre os dois grupos.

Quando as tribos israelitas se estabeleceram em Canaã, ficaram sujeitas às tentações da religião cananita. A prostituição religiosa e o sacrifício de crianças a Moloque constituíam algumas das práticas degradantes que tiveram de enfrentar em seu novo lar. Frequentemente esqueceram-se de sua aliança curti Deus no Monte Sinai. Quando escorregavam para a idolatria, Deus os castigava entregando-os aos seus inimigos. Quando, em espírito de arrependimento. oravam clamando por misericórdia, a ajuda vinha na pessoa de um “Juiz” que era chamado por Deus para salvar o Seu povo da mão dos opressores. Os períodos da fidelidade de Israel para com Deus eram de curta duração, contudo. O padrão de apostasia, derrota, arrependimento, oração por livramento, e vitória através de um Juiz dotado do Espírito repetia-se constantemente. Uma série de tais episódios forma a porção principal do livro dos Juízes.

1:10. Partiu Judá contra os cananeus que habitavam em Hebrom. A antiga cidade do Hebrom era localizada cerca de 32,18kms ao sul de Jerusalém, na região mais elevada das montanhas de Judá, 926,59ms acima do nível do mar. Abraão tinha peregrinado pela vizinhança do Hebrom (Gn,13:18; 35:27), e o local do sepulcro patriarcal estava ali localizado (Gn. 23:2-20). Em antecipação á conquista, Hebrom foi destinado a Calebe (Nm. 14:24), que subsequentemente tomou posse dela através da conquista (Js. 15:13, 14). O nome anterior de Hebrom era Quiriate-Arba (“cidade quádrupla” ou “tetrápolis”). Um homem chamado Arba foi descrito como “o maior homem entre os enaquins” (Js. 14.15). Provavelmente ele recebeu o seu nome da cidade que fundou. E feriram a Sesai, a Aimã e a Talmai. Calebe e o destacamento de soldados de Judá que atacaram Hebrom tiveram sucesso em destruir as forças armadas e ocupar a cidade. Os três nomes são aramaicos, dando a entender que a cidade era ocupada por tribos relacionadas com o povo que mais tarde veio a ter poderoso reino com Damasco por capital.

1:11. Dali partiu contra os moradores de Debir. Debir, também conhecida por Quiriate-Sefer, tem sido identificada com a elevação hoje em dia chamada de Tell Beit Mirsim, 20, 92kms a sudoeste de Hebrom. Essa elevação foi escavada em 1926 e nos anos seguintes por uma expedição dirigida por Melvin G. Kyle e William F. Albright. Um escaravelho real de Amenhotep III, o Faraó egípcio, encontrado ali dá a entender que o controle egípcio da cidade continuou até o século quatorze A. C. Em cima dos restos do período final da Idade do Bronze, os escavadores encontraram uma camada carbonizada sobre a qual havia relíquias israelitas. O nome Quiriate-Sefer costuma ser interpretado como significando a cidade de (o) livro. O nome Debir parece estar relacionado coma raiz hebraica que significa dizer. Com toda probabilidade a antiga Quiriate-Sefer era uma cidade notável pai seu oráculo.

1:12. Disse Calebe: A quem derrotar a Quiriate-Sefer e a tomar, darei minha filha Acsa por mulher. A promessa de dar uma filha em casamento como recompensa por uru ato de bravura era costume comum na Bíblia (cons. I Sm. 17:25) e também na literatura secular. Aqui ficou implícito que a cidade tomada, além da filha, também seria dada ao vencedor.

1:13. Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Calebe. Gramaticalmente as palavras podem significar que Otniel era sobrinho ou irmão mais jovem de Calebe. Tomou-a, isto é, Debir.

1:14. Insistiu com ele para que pedisse um campo ao pai dela. Depois do casamento, Acsa persuadiu seu marido a que lhe desse permissão de pedir um campo a seu pai.

1:15. Dá-me um presente (cons. Gn. 33:11; Js. 15:19; lI Reis 5:15). Deste-me terra seca poderia ser traduzido assim: Puseste-me na região do Neguebe. Ela queria um presente para compensá-la das redondezas áridas do Neguebe de Judá. Então Calebe lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores. Acsa pediu Gullot-mayim, talvez nome de um lugar traduzido pala “fontes de águas”. Calebe file deu Gullot-'illit e Gullot-tahtit, sem dúvida também nomes de lugares comumente traduzidos para “fontes superiores” e “fontes inferiores”. As escavações de Tell Beit Mirsim dão a entender que os “poços” eram buracos que davam acesso á água do sub-solo, alguns dos quais foram encontrados nessa região. A 1,6 kms abaixo e 3,2kms acima de Tell Beit Mirsim foram descobertos esses poços. Outros, contudo, identificam os poços dados a Acsa com as fontes acima e abaixo da estrada de Seil ed-Dilbeh, 9,25 kms a sudoeste de Hebrom, no caminho de Berseba. Este é um dos vales mais bem regados de água no sul da Palestina. A posse dessas fontes era de grande importância, e o registro feito aqui indicaria a todos os interessados o direito que ela e seus descendentes tinham sobre os poços. J. Simons (The Geographical and Topographical Texts of the Old Testament, pág. 382) rejeita a localização da antiga Debir em Tell Beit Mirsim, sugerindo antes Khirbet Terrameh por causa de sua proximidade com estes poços.

1:16. Os filhos do queneu, sogro de Moisés. Os queneus eram patentes dos israelitas através do casamento de Moisés com Zípora (Êx. 2:21; Jz. 4:11). Preservaram sua identidade, mas continuaram amigos dos israelitas até o período de Davi (1 Sm. 30:29). Subiram da cidade das palmeiras, isto é, Jericó, ao deserto de Judá, que está ao Sul de Arade. Tell’Arad é um monte de aspecto estéril a 27,35 kms ao sul de Hebrom. O texto massorético continua, foram e habitaram com este povo. Ficamos sabendo mais tarde que os queneus se estabeleceram entre os amalequitas (1Sm.15:6). Sugeriu-se que as palavras este povo – ha-'am – resultaram da perda da última parte da palavra amalequita na história do manuscrito pré-massorético. O original seria, “foram e habitaram entre os amalequitas”.

1:17. Foi-se, pois Judá com Simeão, seu irmão. A tribo de Judá cooperou com a tribo de Simeão na destruição de Zefate, possivelmente Tell es-Sab'a. Hormá. Nesta passagem há um interessante jogo de palavras com dois diferentes significados de uma só raiz hebraica. A mesma raiz que produz a palavra herem, que significa tudo aquilo que era dedicado ou consagrado aos deuses dos não-israelitas e portanto ofensivos ao Deus de Israel, também produz a forma verbal haram, que significa “destruído”. Deus dissera que as cidades dos cananeus tinham de ser “totalmente destruídas” (Dt. 7:2). Zefate fora uma cidade pagã “dedicada” (herem) aos deuses pagãos. Pela ordem do Senhor ela foi “dedicada” a Ele; isto é, dedicada à destruição, destruída (haram). Seu nome foi mudado pala Hormá, que significa destruição total.

1:18. Tomou ainda Judá a Gaza, a Ascalom e a Ecrom. Estas eram as principais cidades filisteias ao sul de Jope. O historiador prossegue declarando que a tribo de Judá foi capaz de expulsar os habitantes das montanhas, mas que os carros de ferro usados pelos habitantes do vale formaram um obstáculo insuperável á conquista. Considerando que as cidades de Gaza, Ascalom e Ecrom ficaram firmes nas mãos dos filisteus em data posterior, qualquer vitória na planície costeira nessa ocasião foi de natureza temporária. A idade de Ferro começou na Palestina durante o século doze A.C. O monopólio heteu do ferro foi quebrado em cerca de 1200 A.C. e a vitória de Davi sobre os filisteus marcou o começo do uso do ferro como mercadoria comum em Israel.

1:20. E, como Moisés o dissera, deram Hebrom a Calebe. Tendo Calebe comprovado que era um homem de fé, quando a maioria dos espias deram um relatório negativo, Deus prometeu-lhe uma bênção (Nm, 14:24; Dt. 1:36). Embora Hebrom fosse dada a Calebe, ele teve a responsabilidade de tomá-la. Para fazê-lo ele teve de expulsar “os três filhos de Enaque”. A expressão filhos de Enaque significa homens de pescoço (comprido), isto é, homens de grande altura, ou gigantes.

1:21. Porém os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus. Os jebuseus de Jerusalém não capitularam diante das forças de Benjamim ou Judá, seus vizinhos do sul e do norte, até que Joabe, o general de Davi, tomasse a cidade por meio de um ardil (lI Sm. 5:6-9 ).

1:22. A casa de José, as tribos de Efraim e Manassés, subiu também contra Betel. Betel ficava a 19,31kms ao norte de Jerusalém, 28,96krns ao sul de Silo. Escavações na região de Betel revelaram tijolos queimados, terra cheia de cinzas e entulho carbonizado, evidência da destruição total dos predecessores cananeus da Betel israelita, a cidade mencionada com mais frequência nas Escrituras do que qualquer outra com exceção de Jerusalém.

1:25. Mostrando-lhe a entrada da cidade. As tribos de José prometeram demonstrar misericórdia pala com um homem que encontraram por acaso nas vizinhanças de Betel sob a condição dele lhes mostrar a entrada da cidade. Ele o fez e recebeu permissão de fugir para a terra dos heteus (v. 26), provavelmente uma referência ao norte da Síria, que era reconhecida como parte da “esfera de influência” dos heteus. O grande Império Heteu centralizava-se na Ásia Menor. O fugitivo de Betel edificou uma cidade que chamou de Luz, o antigo nome de Betel (cons. Gn. 28:19).

1:27. Manassés não expulsou os habitantes de Bete-Seã ... Taanaque ... Dor ... Ibleã... Megido. Uma linha de cidades cananitas fortificadas dividia o norte de Israel em duas partes. Bete-Seã fica no extremo leste do Vale de Esdrelom, onde se junta ao Vale do Jordão. Era ocupada por guarnições egípcias até o tempo de Ramessés III (1198-1167 A.C.). Ibleã, Taanaque e Megido descortinavam a Planície de Esdrelom ao sul. Dor ficava no litoral mediterrâneo, ao sul do Monte Carmelo.

1:28. Quando, porém, Israel se tomou mais forte, sujeitou os cananeus a trabalhos forçados. A história de Israel durante o período dos Juízes alternou-se entre períodos de força e períodos de fraqueza. Os cananeus nunca chegaram a ser expulsos, mas ficaram reduzidos à condição de escravos durante os períodos de força dos israelitas.

1:29. Efraim não expulsou os cananeus, habitantes de Gezer. Gezer fica localizada a 28,96kms a noroeste de Jerusalém, onde protege uma passagem de Jope a Jerusalém. Entrincheirados por trás de muros de 4,27ms de espessura, os gezeritas foram capazes de resistir aos israelitas. A cidade tornou-se parte do reino de Salomão só depois que a recebeu como presente de casamento pelo Faraó do Egito (1 Reis 9:16).

1:30. Zebulom não expulsou os habitantes de Quitrom, nem os de Naalol. Estas cidades em Zebulom não foram positivamente identificadas.

1:31. Aser não expulsou os habitantes de Aco,... Sidom... Alabe... Aczibe... Helba... Afeca... Reobe. Aco é atualmente conhecida como Acre. Está localizada ao norte do Maciço do Carmelo, do lado oposto à cidade de Haifa na Baia de Acre. Sidom era a cidade fenícia famosa na literatura homérica como centro de arte e cultura. Mais tarde foi sobrepujada por Tiro. Alabe não tem sido identificada, mas Aczibe foi localizada cerca de 16kms ao norte de Aco. Helba foi identificada como a Nahalliba dos monumentos assírios, localizada a nordeste de Tiro.

Meca pode ser Tell Kurdaneh, cerca de 9,65 kms a sudeste de Aco. Reobe foi identificada como Tell Berweh, um local bem provido de água, a 11,26kms partindo de Aco na direção do interior. Os fenícios nunca foram desapossados pelos israelitas. Tanto Davi como Salomão tiveram relações amistosas com Hirão de Tiro.

1:33. Naftali não expulsou os habitantes de Bete-Semes, nem... Bete-Anate. Esses dois lugares eram ao que parece santuários de divindades cananitas. o primeiro do deus-sol e o segundo da popular deusa cananita da fertilidade e da guerra, irmã e consorte de Baal. Tem-se sugerido que Bete-Semes é um outro nome para Cades-Naftali. Bete-Anate talvez seja a moderna el-Ba'neh, 19, 32kms a leste do Acre.

1:34. Os amorreus arredaram os filhos de Dã até às montanhas – Amorreu aqui é sinônimo de cananita. O termo aparece em documentos assírios descrevendo um povo do oeste (da Mesopotâmia). Os danitas parecem ter fugido para as terras baixas, onde furam repelidos para um pequeno distrito perto de Zorá e Estaol (Jz. 13-16). Sendo este território pequeno demais, a parte principal da tribo migrou para Lais, perto das nascentes do Jordão, cujo nome eles trocaram para Dã (Jz. 18).

1:35. Porém os amorreus lograram habitar nas montanhas de Heres, em Aijalom e em Saalbim. Heres significa “Montanha do Sol” e sem dúvida é equivalente a Bete-Semes (Js. 15:10) e Ir-Semes (Js. 19:41). O local, conhecido hoje como ‘Ain-shems, está localizado ao sul do Wadi Surar, oposto a Zorá. Aijalom estava situada no vale que leva o mesmo nome, 22,53kms de Jerusalém. Aparece nas Cartas de Amarna (século quatorze A.C.) como Aialuna. Saalbim aparece em Js. 19:42 como Saalabim. Pode-se experimentalmente identificá-la com Selbit, 4,8kms a noroeste de Aijalom. As tribos de José não expulsaram os amorreus desses setores, mas obtiveram o controle do seu território.

1:36. O termo dos amorreus foi desde a subida de Acrabim e desde Sela para cima. A Subida de Acrabim (escorpiões) leva do plano do extremo sul do Mar Morto ao da região montanhosa ao sul de Judá. Forma a fronteira setentrional do Deserto de Zim, e nos tempos bíblicos também servia de fronteira entre Edom e Judá. Os amorreus ocupavam o território ao norte da Subida de Acrabim no período descrito em Juízes 1. A referência feita à rocha (hebraico, sela’) provavelmente ficaria melhor interpretada como nome próprio, Sela ou Petra, a capital da cidade dos idumeus. Petra era construída em um vale rodeado por rochedos e suas casas eram parcialmente cavadas na rocha natural. Os idumeus foram expulsos de seus fortes nas montanhas pelos árabes nabateanos, em cerca de 300 A.C. (cons. profecia de Obadias).

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