Significado de Salmos 131

Salmos 131

O Salmo 131 é um salmo curto, mas poderoso no Livro dos Salmos, que tem sido amplamente interpretado e valorizado ao longo da história. É um salmo de humildade, confiança e contentamento que encoraja os leitores a descansar na bondade de Deus e confiar totalmente Nele. O salmo é composto por apenas três versículos, tornando-o um dos mais curtos de todo o livro, mas consegue transmitir uma mensagem poderosa que ressoou com as pessoas de fé por gerações.

O salmo 131 começa com o salmista declarando sua própria humildade e disposição de se submeter à vontade de Deus. O salmista reconhece que não tem todas as respostas e que há coisas além de sua compreensão. Em vez de procurar entender tudo sozinho, ele confia na infinita sabedoria e misericórdia de Deus. Esta declaração de humildade e confiança é um poderoso lembrete para os leitores de que é somente nos submetendo à vontade de Deus que podemos encontrar a verdadeira paz e contentamento na vida.

O segundo verso do salmo é a imagem de uma criança descansando contente nos braços de sua mãe. O salmista compara sua própria confiança em Deus com a confiança que uma criança tem em sua mãe. Assim como uma criança não tem preocupações ou medos quando está segura nos braços de sua mãe, o salmista também não tem preocupações ou medos quando está descansando sob os cuidados de Deus. Esta imagem de uma criança nos braços de sua mãe é um lembrete poderoso do amor e proteção de Deus para Seus filhos, e encoraja os leitores a confiar na bondade de Deus e cuidar deles.

No versículo final do salmo 131, o salmista encoraja os leitores a colocarem sua esperança em Deus, agora e para sempre. O salmista reconhece que Deus é a única fonte verdadeira de esperança e salvação na vida e encoraja os leitores a depositar sua confiança Nele. Este versículo final é um poderoso lembrete de que, não importa o que aconteça na vida, sempre podemos colocar nossa esperança em Deus e encontrar paz e contentamento Nele. No geral, o Salmo 131 é um salmo bonito e poderoso que encoraja os leitores a se submeterem à vontade de Deus, confiarem em Sua bondade e cuidado e encontrarem sua esperança Nele.

Significado de Salmos 13

O Salmo 131, um salmo de fé, é um dos quatro Cânticos dos Degraus atribuídos a Davi (além dos Sl 122; 124; 133). Desenvolve-se do seguinte modo: (1) declaração de humildade (v. 1); (2) retrato da fé (v. 2); (3) clamor por esperança (v. 3).

Comentário ao Salmos 13

Salmos 131:1 O meu coração não se elevou. Davi se apresenta em genuína humildade, com um sutil equilíbrio entre a autodegradação e a soberba arrogante. Sabemos pela história da vida de Davi que nem sempre ele foi capaz de manter esse equilíbrio. Mas era o que desejava e, às vezes, com a graça de Deus, conseguiu realizar isso em sua vida.

Salmos 131:2, 3 Qual criança desmamada. A imagem é a de uma criança não mais instável e descontente, mas agora em paz e confiante na mãe, que a criança sabe estar presente a todo instante para confortá-la e atender às suas carências. As palavras espere Israel no Senhor lembram Salmos 130:7.

Salmos 131:1-3 (Devocional)

Confiança Infantil

No Salmo 130 vemos o cumprimento do dia da expiação para o povo de Israel. Há uma condição que uma pessoa deve cumprir se for capaz de encontrar o SENHOR no dia da expiação e isso é humildade (Lv 23:27-29), pois “se houver alguém que não se humilhe neste mesmo dia, será extirpado do seu povo” (Levítico 23:29).

O Salmo 131 é o salmo no qual o remanescente chega à humildade, preparando-o para o dia da expiação. Sl 131:1-2 estão na primeira pessoa do singular. A humilhação é antes de tudo uma coisa individual. É algo que o Senhor opera no crente que entra em Sua presença.

Deste “Cântico das Subidas”, o décimo segundo, é novamente dado o nome do seu poeta: é um Cântico das Subidas “de David” (Sl 131,1).

Este salmo se conecta ao anterior. O coração descansou em seu relacionamento com o Senhor porque há confiança Nele. Davi está na presença do SENHOR e fala com Ele sobre seu coração, seus olhos e sua alma. Ele diz a Ele: “Meu coração não é orgulhoso” (Sl 131:1; cf. Sf 3:11-12).

Uma pessoa só pode dizer isso se souber que só pode vir ao SENHOR como ela é. Um encontro com o SENHOR leva ao autojulgamento. Vemos isso, por exemplo, em Isaías (Is 6:5) e em Pedro (Lc 5:8). É instrutivo neste contexto – entrar na presença de Deus – comparar as orações do fariseu e do publicano no templo (Lucas 18:9-14).

Aquele que está em autojulgamento com Deus “não é orgulhoso”, mas quebrantado. Ele também pode dizer, “nem meus olhos altivos”. É impossível olhar Deus nos olhos com olhos altivos. Quem tem olhos altivos não pode estar com Deus (cf. Sl 18,27). Quem está com Deus não tem olhos altivos e pode dizer isso honestamente. Eliabe, o irmão mais velho de Davi, acusa Davi de ter insolência e maldade em seu coração (1Sm 16:6; 1Sm 17:28-29). Ele julga completamente mal Davi porque ele mesmo não vive na presença de Deus (cf. 1Co 2:14-15).

Não é fácil para um rei como Davi, que é poderoso e rico, não se orgulhar. Vemos nele que ele tem aversão ao orgulho e à arrogância (Sl 101:5). Sua caminhada está de acordo com sua mente humilde. Disso ele pode dizer ao SENHOR: “Nem me envolvo em grandes assuntos”. Qualquer arrogância é estranha para ele.

Do que alguém que está na presença de Deus tem do que se gabar? Davi reconhece que existem coisas maiores e mais maravilhosas do que ele pode compreender e que somente Deus conhece. Ele está ciente de sua futilidade e limitações. Ele é rei ungido, mas segue seu caminho como uma perdiz caçada nas montanhas porque não quer correr antes do tempo de Deus (1Sm 26:20).

Essa mente e atitude compuseram e aquietaram sua alma (Sl 131:2; cf. Sl 62:1; Sl 62:5). Esta é uma criança desmamada. “Desmamado” significa que a criança não é mais amamentada, embora ainda dependa da mãe. Ele agora descansa, não através do leite de sua mãe, mas através de sua própria mãe.

Da mesma forma, o salmista não descansa por meio das bênçãos do Doador, mas por meio da própria Pessoa do Doador. Que a alma do salmista foi trazida ao repouso e ao silêncio é porque ele entra na presença do Senhor e se sente ali como uma criança desmamada com sua mãe.

Que descanso dá quando não precisamos mais nos preocupar com nós mesmos, com nossas necessidades ou com nosso desejo de realizar, mas sabemos que Deus supervisiona tudo e provê para tudo. Então chegamos a descansar com Ele, descansamos Nele e em Sua fidelidade. Quando podemos deixar todas as questões da vida para Ele, nos livramos das tensões e seguimos nosso caminho na terra com a paz de Deus em nossos corações (cf. Fp 4,6-7).

Disso Davi testifica no Salmo 23. Ainda que passasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum. Isso não é por causa de sua própria força ou bravura, mas porque ele pode testemunhar: “Pois tu estás comigo” (Sl 23:4). A presença do SENHOR lhe deu paz e descanso.

Davi, como rei, é um verdadeiro líder. Ele também lidera o povo sendo um exemplo para eles. Ele é um pastor para o seu povo que é chamado a segui-lo. Tendo assim chegado ao descanso com Deus, ele exorta Israel a esperar “no SENHOR, desde agora e para sempre” (Sl 131:3). Quando essa esperança está viva, há paz na alma porque ele sabe que tudo está nas mãos de Deus e que Ele cumprirá Seus planos.

Nos últimos três Cânticos das Subidas (Salmos 132-134), essa paz transparece. Não se fala mais em inimigos, nem em angústia de alma.

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Divisão dos Salmos: 
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