Estudo sobre Isaías 25

Estudo sobre Neemias 2

Estudo sobre Isaías 25




Isaías 25
A promessa do v. 23 é seguida apropriadamente por um hino de louvor jubiloso (25.1-5), que o profeta bem pode ter escrito para ser usado no culto dos seus dias. As pessoas que verdadeiramente crêem que Deus vai agir e realizar os seus planos na história já podem aproveitar os seus benefícios; para os olhos da fé, a ruína dos inimigos do povo de Deus já aconteceu. E Judá, dominado e oprimido pelos assírios e seus sucessores, que é descrito aqui como pobres e necessitado (v. 4); os estrangeiros são os opressores de qualquer época, começando pelos assírios. O texto então não tinha somente relevância futura, mas permanente; no contexto da adoração, o bramido dos estrangeiros já foi silenciado,

c) O banquete do Senhor (25.6-12)
Os três parágrafos (NVI) dessa parte final do cap. 25 originariamente podem ter sido independentes (e.g., v. 10ss parecem incorporar um oráculo contra Moabe), mas combinados nesse contexto geral dão sequência ao tema das bênçãos reservadas para o povo de Deus e colocam em contraste o destino reservado para povos como Moabe. A frase de ligação é Neste monte, lembrando o “monte Sião” (24.23), com o qual é contrastada a degradação de Moabe até o pó. O texto deixa claro que o povo de Deus é constituído de todos os povos (v. 6), ajuntando-se para o maravilhoso banquete preparado por ele. Não somente o lamento será removido definitivamente de cena, mas a própria morte (a cortina do v. 7) deve ser banida (cf. ICo 15.54; Ap 21.4) — uma visão do futuro concedida a poucos autores do AT. A derrota final da morte é a salvação definitiva do povo de Deus, como o povo reconhece com gratidão (v. 9).
Para leitores modernos, os versículos são uma leitura um tanto desagradável e geram um anticlímax. Dois aspectos precisam ser destacados a título de explicação parcial: em primeiro lugar, o termo esterqueira (heb. madmênãk) é um jogo de palavras com o nome de um local moabita, Madmena, que explica a imagem escolhida; e em segundo lugar, no contexto, Moabe é usado para tipificar todos os inimigos inveterados de Deus, em parte por motivos históricos e talvez em parte porque o nome Moabe é tão parecido com a palavra “inimigo”, ’õyêb. O ponto principal do texto é que Deus abaterá todo o orgulho humano que se opõe aos planos e ao povo de Deus.

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