Estudo sobre Isaías 16

Isaías 16

16.1-11. Apesar da sua miséria, os moabitas conseguem encontrar cordeiros (v. 1) suficientes para enviar como presentes e suborno a Jerusalém. Enquanto as mulheres moabitas aguardam com tremor (v. 2), uma delegação vai a Jerusalém suplicar por asilo para todos os fugitivos moabitas (v. 3,4). Para amparar o seu apelo, eles expressam a sua crença na possibilidade de que uma vez que o opressor anônimo tenha saído de cena, um sucessor de Davi vai novamente governar na terra (i.e., em Moabe). As suas palavras finais no v. 5 indubitavelmente têm a intenção de bajular o atual rei de Jerusalém.
E evidente que os apelos dos moabitas foram rejeitados; os v. 6,7 devem representar a resposta dada aos emissários deles, destacando a antiga soberba deles em relação a Judá, e também o fato de que as suas palavras nunca são confiáveis. Depois da rejeição do pedido, nada sobra para Moabe, a não ser miséria e sofrimento tais que o poeta é novamente comovido por compaixão (v. 8-11).
16.12ss. Isaías acrescenta o seu “Amém” à profecia mais antiga; se Moabe apelar novamente a Judá, até oferecendo adoração a Deus em Jerusalém, nada conseguirá. Assim, o profeta aplica o poema novamente aos seus dias. Se o poema em Sl não tinha dito nada acerca de quando o desastre viria, Isaías agora pode revelar a palavra divina de que Dentro de três anos Moabe vai ser completamente destruído e a sua população reduzida a um remanescente desprezível (v. 13,14). Ele apresenta essa ameaça como se fosse um contrato legal: “como os anos de um contrato de trabalho” (nota de rodapé da NVI).