Estudo sobre Êxodo 24

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Estudo sobre Êxodo 24



Êxodo 24
4) A aliança é confirmada (24.1-18)
v. 1. adorem à distância-, contudo, mais tarde “subiram e viram o Deus de Israel” (v. 9,10). Em primeiro lugar, o sangue dos animais da aliança tinha de ser derramado, e o povo, unido com Deus por meio de um ritual da aliança (v. 5-8). Ef 2.13 apresenta o correlativo neotestamentário disso. v. 2. Somente Moisés, como o mediador da aliança (cf. G1 3.19), recebeu permissão para se aproximar da presença divina, v. 4. doze colunas de pedra-, para simbolizar a participação de todas as doze tribos. Acerca de colunas e pedras como testemunhas de acordos, v. Gn 31.51,52; Js 24.27. v. 5. jovens israelitas-, ainda não havia sacerdotes levitas. A palavra hebraica às vezes é usada com o sentido técnico de “cavaleiro” ou “escudeiro”, v. 7. O Livro da Aliança é o termo geralmente aplicado às regulamentações anteriores (20.21—23.33) e provavelmente é usado aqui nesse sentido, v. 8. O sangue restante (cf. v. 6) seria aspergido sobre o povo que assim foi trazido para o altar (representando Deus), o sangue da aliança-, palavras retomadas pelo nosso Senhor quando anunciou a nova aliança que seria selada com o seu próprio sangue (cf. Mt 26.28; ICo 11.25). Como é bem conhecido, a descrição dessa ocasião em Hb 9.18-21 incorpora elementos de Nm 19 e as orientações acerca da água da purificação, v. 10. e viram o Deus de Israel-, a afirmação é ousada, mas o restante do versículo sugere que não foi tanto uma visão de Deus quanto do estrado dos seus pés. Um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor, é provável que o céu mesmo esteja sendo descrito. Ele constituía o estrado transparente (translúcido?) do trono divino, safira parece representar a conhecida lazurita (ou lápis-lazúli), considerada semipreciosa em todo o Oriente Médio. Cf. a visão do trono divino em Ez 1.26. v. 11. Era costume concluir cerimônias de aliança com uma refeição (cf. Gn 26.30 etc.). Como na primeira celebração da nova aliança, somente os beneficiários devem ter compartilhado da refeição (cf. Mt 26.26-29). Os líderes talvez participaram das ofertas de comunhão mencionadas no v. 5 (cf. Lv 7.15ss). v. 12. As tábuas de pedra continham os Dez Mandamentos (20.2-17; cf. 31.18; 34.28). v. 13. Josué-. cf. 32.17, depois dos 40 dias e 40 noites do v. 18 aqui. v. 14. Cf. Gn 22.5. v. \(s. permaneceu: a raiz da qual deriva o termo shekiná. v. 17. “O Deus atemorizador de Ex 19 que apareceu na sua teofania não mudou. Ele retorna ao final do cap. 24 mais uma vez em majestade e terror que inspiram grande temor e admiração. O que mudou é a sua relação com Israel” (Childs).

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