Estudo sobre Ester 7

Estudo sobre Ester 7

Estudo sobre Ester 7




Ester 7
v. 3. pedido-, após a introdução comum para o ambiente palaciano, o pedido de Ester é dramático e sucinto, talvez refletindo o seu nervosismo e aflição. Ester não somente desmascara Hamã, mas também revela a sua própria etnia, identificando-se com o seu povo. v. 4. fomos vendidos: provavelmente refere-se à oferta de dinheiro que Hamã fizera, destruição, morte e aniquilação: as mesmas palavras de 3.13. nenhuma aflição como essa justificaria: (cf. nr) uma frase bem obscura no hebraico, visto que há dúvidas acerca de três das seis palavras que compõem a frase! Talvez signifique que Ester não teria incomodado o rei com os seus pequenos problemas e teria silenciado se a questão fosse somente escravidão, e não morte. v. 5. perguntou: wayyô’mer pode ser traduzido por “exclamou”, v. 6. o adversário e inimigo: novamente uma resposta dramática e direta. Quem é ele? Um inimigo! Um adversário! Hamã, esse perverso, apavorado: melhor seria “aturdido”, “abalado”. Hamã foi tomado de surpresa mais do que acometido de medo. v. 7. furioso: mais uma vez, o rei dá lugar à raiva repentina e descontrolada. ficou ali: Hamã decidiu implorar a Ester por misericórdia, em vez de seguir ao rei e pedir misericórdia a ele, talvez porque sabia por experiência que a raiva do rei, uma vez suscitada, era cega e incontrolável. Alguns comentaristas têm criticado Ester por não interceder pela vida dele, esquecendo-se de que, enquanto Hamã estivesse vivo, significaria uma ameaça mortal para ela e o seu povo. Embora Hamã tenha parecido derrotado naquele momento, se tivesse sobrevivido, quem saberia quando iria se vingar, v. 8. caído sobre o assento: Hamã estava prostrado diante de Ester, suplicando pela sua vida, quando o rei retornou. Xerxes interpretou a ação de Hamã como uma transgressão das rígidas regras relacionadas ao harém, mal o rei terminou de dizer isso: uma acusação dessas era tão séria que os servos trataram Hamã como um homem condenado, v. 9. Harbona [...] disse: Harbona sugeriu não somente um meio de execução imediata de Hamã, mas confirmou a justiça dessa decisão ao ressaltar que Hamã tivera a intenção de enforcar Mardoqueu, o homem que salvara a vida do rei. v. 9. “enforquem-no nela”: essa sugestão evidentemente pareceu ao rei como justiça ideal, e o destino de Hamã estava definido.