Estudo sobre Jeremias 16

Estudo sobre Jeremias 16

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Jeremias 16 

A vida de Jeremias deve ser um sinal encenado (16.1-21). 

O profeta recebe orientação para agir contra o costume popular e (1) não casar (v. 2-4) porque a morte vai atingir todas as famílias de Jerusalém; (2) não participar dos rituais funerais (v. 5-7), incluindo os costumeiros ferimentos auto-infligidos, o raspar da cabeça e as ofertas de alimentos e de bebidas para marcar a associação contínua com os mortos (v. 7) e o respeito por eles; (3) não participar de ocasiões alegres (v. 8,9), pois essas deixariam de existir. Essa interpretação é mais provável do que a que vê aqui especificamente os sinais da aliança tomados por Cristo para celebrar a sua morte (Lc 22.19-21), ou considera isso simplesmente uma refeição para consolo dos que estão de luto (2Sm 3.35; 12.17), pois isso era proibido (Dt 26.14). Mas o povo que até aqui não aprendeu a lição da sua história teria de aprendê-la por meio da dura escola do exílio. A mensagem de esperança sempre desponta no meio da melancolia de Jeremias — aqui prevendo um novo êxodo. No final, a restauração vai incluir gentios e judeus (v. 14,15). Isso não é mera interpolação de um escriba com base em 23.7,8, mas faz parte integral da mensagem do profeta que aponta para o futuro em diversas circunstâncias. v. 21. Esse versículo continua a ameaça dos v. 9-12.

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