Interpretação de Zacarias 14
Zacarias 14 contém mensagens proféticas sobre o futuro e o triunfo final do reino de Deus.
O capítulo começa com uma descrição de um dia futuro em que Jerusalém estará sitiada e capturada pelas nações. A cidade será dividida e seus habitantes passarão por dificuldades. Contudo, o Senhor intervirá e os Seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras, dividindo-o em duas metades. Este evento cataclísmico marcará um momento significativo de intervenção divina.
O texto fala então da restauração e transformação de Jerusalém. Águas vivas fluirão da cidade, trazendo vida e prosperidade à terra. O Senhor será reconhecido como Rei sobre toda a terra, e pessoas de todas as nações virão adorá-Lo em Jerusalém.
Zacarias 14 também descreve um tempo de purificação e santidade. Naquele dia, até mesmo objetos comuns serão consagrados para uso sagrado, e não haverá lugar para nada que seja profano.
O capítulo termina com uma descrição do castigo que recairá sobre as nações que não se reunirem para adorar o Senhor em Jerusalém. Este retrato do julgamento divino enfatiza a importância de reconhecer a soberania de Deus e de buscar a Sua presença.
No geral, Zacarias 14 apresenta uma visão de um futuro marcado pelo triunfo de Deus, pela restauração de Jerusalém e pelo reconhecimento de Sua soberania por todas as nações. O capítulo destaca temas de intervenção divina, purificação e o estabelecimento final do reino de Deus.
14:1. Eis que vem o dia do SENHOR. O profeta reverte ao tema da confederação mundial contra Jerusalém já exposta no capítulo 12. A época é aquela que precede a volta do Messias à terra. O dia é peculiarmente do Senhor, porque nele finalmente vindicará a Sua justiça. Os teus despojos se repartirão no meio de ti. Jerusalém é vista como tendo já experimentado a tristeza da derrota. Seus inimigos de modo ocioso dividem os despojos no meio da cidade.
14:2. Eu ajuntarei todas as nações. O resultado da invasão está no versículo 1; agora apresenta-se a ocasião. O Senhor soberanamente ajunta as nações – infectadas através dos séculos com o vírus do ódio contra Israel, e desejosas de lhe desferir um golpe de morte final – à cidade do Futuro Rei. A cidade será tomada. É o quadro familiar de uma cidade que foi derrotada, suas propriedades confiscadas, suas mulheres violadas e sua população desmoralizada e dispersa.
14:3. Então sairá o SENHOR. Quando a perspectiva parecer a mais negra, o Senhor, o “homem de guerra” (cons. Êx. 15:3) virá defender Sua causa desesperada.
14:4. Naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras. As palavras não podem expressar mais claramente a volta pessoal, visível, corporal, literal do Senhor Jesus Cristo em poder. O Monte das Oliveiras será fendido pelo meio. A leste de Jerusalém, esta montanha constitui uma barreira formidável a alguém que procure fugir da cidade. O povo amedrontado terá este caminho de escape sobrenaturalmente formado.
14:5. Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele. Será o glorioso aparecimento do Filho de Deus, o próprio Senhor Deus, com os Seus santos e os santos anjos. O profeta fica tão dominado pela visão que muda o tratamento direto.
O Reino Santo do Messias. 14:6-21.
14:7. Haverá luz à tarde. O dia da volta de Crista será fora do comum por causa dos fenômenos da natureza. O dia se escurecerá; e à tarde, quando as trevas deviam se instalar, haverá luz, a luz da presença fulgurante de Cristo.
14:8. Águas vivas. A terra não sofrerá mais a seca, mas terá águas abundantes para fertilizar toda a sua extensão. Essa provisão será bastante para o verão e o inverno igualmente.
14:9. O SENHOR será rei sobre toda a terra. O Messias reinará em Sião, mas toda a terra se regozijará com seu governo benevolente e beneficente. Um só será o seu nome. Sua glória manifesta será adorada através de todo universo (com. Is. 54:5; Dn. 2:44; Ap. 11:15).
14:10. Toda a terra. Toda a Terra da Promessa será renovada (cons. a implicação de Mt. 19:28) para o reino do Senhor.
14:11. Já não haverá maldição. O pecado, as lutas e as guerras terão terminado.
14:12. Esta será a praga. Este versículo relaciona-se com o pensamento do versículo 3. O Senhor será vitorioso sobre os exércitos invasores ferindo-os com uma praga sobrenatural, consumidora.
14:13. Da parte do SENHOR grande confusão. Confusão e guerra civil completarão a obra da devastação.
14:14. As riquezas de todas as nações. As perdas do inimigo serão em vidas, riqueza e em acessórios.
14:15. Esta praga. Triste é dizer, a praga que sobrevirá aos homens também atingirá a criação inferior.
14:16. Para celebrar a festa dos tabernáculos. As nações que sobreviverão à guerra adorarão ao Senhor, especialmente celebrando a Festa dos Tabernáculos, a festa da colheita, da alegria e do repouso. Tipifica esplendidamente o tabernaculamento de Deus naquele tempo entre os Seus em Israel e entre os gentios.
14:17. Não virá sobre ela a chuva. Toda nação que não enviar sua delegação para representá-la sofrerá a falta de chuva necessária para uma boa colheita.
14:18. Egípcios. Embora o Egito parecesse estar livre da necessidade de chuvas, também sofreria em caso de desobediência. Seu povo sofreria a praga.
14:20. Santo ao SENHOR. Essas palavras estavam sobre a tiara do sumo sacerdote de Israel. Elas serão colocadas sobre as campainhas dos cavalos, significando que aquilo que era usado para a guerra e propósitos pessoais será totalmente dedicado ao Senhor.
14:21. Sim, todas as panelas em Jerusalém. O pecado trouxe a distinção entre o sagrado e o profano; com a remoção do pecado no reino do Messias, já não haverá mais necessidade de tais diferenciações. Um objeto será ao santo quanto o outro. Já não haverá mercador (cananeu). É uma outra maneira de declarar que a santidade permeará tudo. Cananeu (ou fenício) era um nome que implicava em práticas ímpias (cons. Os. 12:7), pois esses mercadores e marinheiros da antiguidade eram inescrupulosos. Agora todos seriam santos.
Índice: Zacarias 1 Zacarias 2 Zacarias 3 Zacarias 4 Zacarias 5 Zacarias 6 Zacarias 7 Zacarias 8 Zacarias 9 Zacarias 10 Zacarias 11 Zacarias 12 Zacarias 13 Zacarias 14
O capítulo começa com uma descrição de um dia futuro em que Jerusalém estará sitiada e capturada pelas nações. A cidade será dividida e seus habitantes passarão por dificuldades. Contudo, o Senhor intervirá e os Seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras, dividindo-o em duas metades. Este evento cataclísmico marcará um momento significativo de intervenção divina.
O texto fala então da restauração e transformação de Jerusalém. Águas vivas fluirão da cidade, trazendo vida e prosperidade à terra. O Senhor será reconhecido como Rei sobre toda a terra, e pessoas de todas as nações virão adorá-Lo em Jerusalém.
Zacarias 14 também descreve um tempo de purificação e santidade. Naquele dia, até mesmo objetos comuns serão consagrados para uso sagrado, e não haverá lugar para nada que seja profano.
O capítulo termina com uma descrição do castigo que recairá sobre as nações que não se reunirem para adorar o Senhor em Jerusalém. Este retrato do julgamento divino enfatiza a importância de reconhecer a soberania de Deus e de buscar a Sua presença.
No geral, Zacarias 14 apresenta uma visão de um futuro marcado pelo triunfo de Deus, pela restauração de Jerusalém e pelo reconhecimento de Sua soberania por todas as nações. O capítulo destaca temas de intervenção divina, purificação e o estabelecimento final do reino de Deus.
Interpretação
O Retorno Visível do Messias à Terra. 14:1-5.14:1. Eis que vem o dia do SENHOR. O profeta reverte ao tema da confederação mundial contra Jerusalém já exposta no capítulo 12. A época é aquela que precede a volta do Messias à terra. O dia é peculiarmente do Senhor, porque nele finalmente vindicará a Sua justiça. Os teus despojos se repartirão no meio de ti. Jerusalém é vista como tendo já experimentado a tristeza da derrota. Seus inimigos de modo ocioso dividem os despojos no meio da cidade.
14:2. Eu ajuntarei todas as nações. O resultado da invasão está no versículo 1; agora apresenta-se a ocasião. O Senhor soberanamente ajunta as nações – infectadas através dos séculos com o vírus do ódio contra Israel, e desejosas de lhe desferir um golpe de morte final – à cidade do Futuro Rei. A cidade será tomada. É o quadro familiar de uma cidade que foi derrotada, suas propriedades confiscadas, suas mulheres violadas e sua população desmoralizada e dispersa.
14:3. Então sairá o SENHOR. Quando a perspectiva parecer a mais negra, o Senhor, o “homem de guerra” (cons. Êx. 15:3) virá defender Sua causa desesperada.
14:4. Naquele dia estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras. As palavras não podem expressar mais claramente a volta pessoal, visível, corporal, literal do Senhor Jesus Cristo em poder. O Monte das Oliveiras será fendido pelo meio. A leste de Jerusalém, esta montanha constitui uma barreira formidável a alguém que procure fugir da cidade. O povo amedrontado terá este caminho de escape sobrenaturalmente formado.
14:5. Então virá o SENHOR meu Deus, e todos os santos com ele. Será o glorioso aparecimento do Filho de Deus, o próprio Senhor Deus, com os Seus santos e os santos anjos. O profeta fica tão dominado pela visão que muda o tratamento direto.
O Reino Santo do Messias. 14:6-21.
14:7. Haverá luz à tarde. O dia da volta de Crista será fora do comum por causa dos fenômenos da natureza. O dia se escurecerá; e à tarde, quando as trevas deviam se instalar, haverá luz, a luz da presença fulgurante de Cristo.
14:8. Águas vivas. A terra não sofrerá mais a seca, mas terá águas abundantes para fertilizar toda a sua extensão. Essa provisão será bastante para o verão e o inverno igualmente.
14:9. O SENHOR será rei sobre toda a terra. O Messias reinará em Sião, mas toda a terra se regozijará com seu governo benevolente e beneficente. Um só será o seu nome. Sua glória manifesta será adorada através de todo universo (com. Is. 54:5; Dn. 2:44; Ap. 11:15).
14:10. Toda a terra. Toda a Terra da Promessa será renovada (cons. a implicação de Mt. 19:28) para o reino do Senhor.
14:11. Já não haverá maldição. O pecado, as lutas e as guerras terão terminado.
14:12. Esta será a praga. Este versículo relaciona-se com o pensamento do versículo 3. O Senhor será vitorioso sobre os exércitos invasores ferindo-os com uma praga sobrenatural, consumidora.
14:13. Da parte do SENHOR grande confusão. Confusão e guerra civil completarão a obra da devastação.
14:14. As riquezas de todas as nações. As perdas do inimigo serão em vidas, riqueza e em acessórios.
14:15. Esta praga. Triste é dizer, a praga que sobrevirá aos homens também atingirá a criação inferior.
14:16. Para celebrar a festa dos tabernáculos. As nações que sobreviverão à guerra adorarão ao Senhor, especialmente celebrando a Festa dos Tabernáculos, a festa da colheita, da alegria e do repouso. Tipifica esplendidamente o tabernaculamento de Deus naquele tempo entre os Seus em Israel e entre os gentios.
14:17. Não virá sobre ela a chuva. Toda nação que não enviar sua delegação para representá-la sofrerá a falta de chuva necessária para uma boa colheita.
14:18. Egípcios. Embora o Egito parecesse estar livre da necessidade de chuvas, também sofreria em caso de desobediência. Seu povo sofreria a praga.
14:20. Santo ao SENHOR. Essas palavras estavam sobre a tiara do sumo sacerdote de Israel. Elas serão colocadas sobre as campainhas dos cavalos, significando que aquilo que era usado para a guerra e propósitos pessoais será totalmente dedicado ao Senhor.
14:21. Sim, todas as panelas em Jerusalém. O pecado trouxe a distinção entre o sagrado e o profano; com a remoção do pecado no reino do Messias, já não haverá mais necessidade de tais diferenciações. Um objeto será ao santo quanto o outro. Já não haverá mercador (cananeu). É uma outra maneira de declarar que a santidade permeará tudo. Cananeu (ou fenício) era um nome que implicava em práticas ímpias (cons. Os. 12:7), pois esses mercadores e marinheiros da antiguidade eram inescrupulosos. Agora todos seriam santos.
Índice: Zacarias 1 Zacarias 2 Zacarias 3 Zacarias 4 Zacarias 5 Zacarias 6 Zacarias 7 Zacarias 8 Zacarias 9 Zacarias 10 Zacarias 11 Zacarias 12 Zacarias 13 Zacarias 14