Interpretação de Jó 24

Interpretação de Jó 24

Interpretação de Jó 24 



Jó 24

24:1-12. A ideia principal desta seção se encontra em suas palavras iniciais e conclusivas: Por que o Todo-poderoso não designa tempos de julgamentos? E por que os que o conhecem não vêem tais dias? (v. 1) . . . e contudo Deus não tem isso por anormal (v. 12c). Deus não tem, como Samuel (cons. I Sm. 7:16), um circuito judicial regular para preservação da ordem e castigo do crime. Homens cruéis e gananciosos saqueiam à vontade os desamparados. Jó enuncia, portanto, o plangente “Até quando?” daqueles que estão oprimidos pelos senhores da terra.
13-17. Tiranos econômicos, como os que acabaram de ser descritos, costumam operar dentro das minúcias legais. Junto com eles, homens dissolutos e violentos governam a terra. São homicidas, adúlteros, ladrões (cons. Êx. 20:13-15), todos amantes das trevas.
18-20. Se o ponto alto destes versículos é a morte rápida e fácil do ímpio e a subsequente maldição de sua herança, ignorada por este, então os versículos ora mencionados concordam com a opinião de Jó no capítulo 21. A E.R.A. os introduz assim: “Vós dizeis: “, adotando assim a interpretação de que Jó aqui cita a opinião da oposição sobre a ruína certa dos ímpios, afim de replicar (cons. v. 21 e segs.). Possivelmente esta seção representa a modificação corretiva da primeira análise de Jó sobre os ímpios (cons. 27:7 e segs.).
21-25. Deus por sua força prolonga os dias dos valentes (22a). Deus permite a vida dos ímpios para que amadureçam completamente e terminem como as vidas dos outros homens (v. 24). Quem me desmentirá (25a). Certo destes fatos, Jó profere o seu desafio vitorioso.


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