Interpretação de Oseias 5

Oseias 5 continua a transmitir a mensagem de Deus ao povo de Israel, enfatizando a sua infidelidade espiritual e as consequências iminentes das suas ações.

Em Oseias 5, vários temas principais são abordados:

1. Repreensão ao Sacerdócio e à Liderança: Oseias começa repreendendo os sacerdotes, os governantes e a casa real de Israel por seu papel em desencaminhar o povo. Ele os acusa de corrupção espiritual e moral e adverte que as suas ações causaram a queda de Israel.

2. Infidelidade e Idolatria: O capítulo condena a contínua idolatria e infidelidade espiritual de Israel. O povo é retratado como tendo abandonado a Deus e perseguido deuses e alianças estrangeiras.

3. Julgamento Divino: Oseias profetiza o julgamento de Deus sobre Israel por seus pecados. Ele alerta sobre a destruição e o exílio iminentes, com o Império Assírio servindo como instrumento do julgamento de Deus.

4. Chamado ao Arrependimento: Em meio ao pronunciamento do julgamento, Oséias chama o povo ao arrependimento e ao retorno ao Senhor. Ele os encoraja a buscar a face de Deus e a reconhecer sua culpa.

Ao longo de Oseias 5, há uma forte ênfase nas consequências da infidelidade de Israel e na sua necessidade de se arrepender e voltar para Deus. O capítulo serve como uma continuação da mensagem mais ampla encontrada no Livro de Oséias, destacando os temas do amor inabalável de Deus, a desobediência de Israel e o chamado ao arrependimento diante do julgamento iminente.

Interpretação

Oseias 5 continua a transmitir a mensagem de Deus ao povo de Israel, enfatizando a sua infidelidade espiritual e as consequências iminentes das suas ações.

Em Oseias 5, vários temas principais são abordados:

1. Repreensão ao Sacerdócio e à Liderança: Oseias começa repreendendo os sacerdotes, os governantes e a casa real de Israel pelo seu papel em desencaminhar o povo. Ele os acusa de corrupção espiritual e moral e adverte que as suas ações causaram a queda de Israel.

2. Infidelidade e Idolatria: O capítulo condena a contínua idolatria e infidelidade espiritual de Israel. O povo é retratado como tendo abandonado a Deus e perseguido deuses e alianças estrangeiras.

3. Julgamento Divino: Oseias profetiza o julgamento de Deus sobre Israel por seus pecados. Ele alerta sobre a destruição e o exílio iminentes, com o Império Assírio servindo como instrumento do julgamento de Deus.

4. Chamado ao Arrependimento: Em meio ao pronunciamento do julgamento, Oséias chama o povo ao arrependimento e ao retorno ao Senhor. Ele os encoraja a buscar a face de Deus e a reconhecer sua culpa.

Ao longo de Oseias 5, há uma forte ênfase nas consequências da infidelidade de Israel e na sua necessidade de se arrepender e voltar para Deus. O capítulo serve como uma continuação da mensagem mais ampla encontrada no Livro de Oseias, destacando os temas do amor inabalável de Deus, a desobediência de Israel e o chamado ao arrependimento diante do julgamento iminente.

O capítulo 5 constitui um discurso aos sacerdotes, ao povo e à casa do rei. A escuridão aumenta com a proximidade do dia da repreensão. A consciência de Israel se entor­peceu, sua visão se escureceu, seu testemunho acabou e seu concerto com Deus se rom­peu. Ouvi isto, ó sacerdotes (1) indica que o discurso foi feito diretamente aos líderes religiosos, mas o povo também é responsabilizado com esta ordem: Escutai, ó casa de Israel. Nem os príncipes são isentos da culpa: E escutai, ó casa do rei. O juízo de Deus trata de todas estas três classes, porque vós fostes uni laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. É evidente que a profecia está relacionada com o texto prece­dente, pois Mispa e Tabor eram notórios centros de adoração de Baal e um laço para Israel. Mispa estava situada no lado leste do rio Jordão (Jz 10.17; 11.11,34), ao passo que o Tabor ficava na extremidade oriental da planície de Jezreel, a oeste do rio Jordão. Os dois lugares eram fortalezas com função militar onde os príncipes da casa do rei e os sacerdotes apóstatas “exerciam sua influência mortal sobre as pesso­as, ao armarem armadilhas contra elas como os pássaros e animais são enganados nas montanhas da rapina (cf. Os 6.8,9)”.”

Deus conhece Efraim (Os 5.1-7).
O texto menciona dois modos de apanhar pássaros e animais: laço e rede (além de “armadilha”, se considerarmos a primeira parte do v. 2 na RSV; BV). Estes representam a maneira na qual as seduções mascaravam a idolatria. Na primeira metade do versículo 2, o original hebraico não está claro, e proporciona a sugestão de várias interpretações. Parece que Oséias não fala de matança de animais para sacrifício, mas até que ponto extremo os transviados foram em sua corrupção. A passagem fica mais inteligível com esta tradução: “E eles cavaram uma armadilha funda em Sitim” (RSV; cf. BV), ou esta: “Os revoltosos se afundaram demais na corrupção e matança” (ATA; cf. ECA; NVI).

Não há dúvida sobre a segunda parte do versículo: Eu serei a correção de todos eles, ou: “Eu, o Senhor Deus, sou uma repreensão e um castigo para todos eles” (ATA). A ameaça prossegue. Por causa da conduta idólatra, a nação será julgada. O versículo 2 serve de introdução para os versículos 3 e 4. Uma vez mais, a profecia identifica que o estado moral de Efraim é a prostituição (3, te tens prostituído), condição que separou os filhos de Israel do conhecimento de Deus (4; ver Introdução). Eles não podem voltar a Deus, visto que não querem ordenar (“tramar” ou “manobrar”) as suas ações. “As suas ações não lhes permitirão voltar ao seu Deus; pois há neles um espírito de prostitui­ção que não lhes permite conhecer o Senhor” (VBB). A idolatria monopolizou-lhes o afeto de tal forma que o conhecimento do verdadeiro Deus foi sufocado.

A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto (5). A Septuaginta traduz estas palavras assim: “A arrogância de Israel será humilhada”. Robinson diz que a so­berba do versículo 5 é uma doença, “um coração enfermo”. Israel era arrogante no empenho de rivalizar as forças estrangeiras como se tivesse o direito por ser nação pode­rosa. A prosperidade de Jeroboão era uma armadilha na qual “a honra nacional tornava-se sinônima de prostituição nacional”.” A soberba, então, é mais um item na lista de males que separavam Israel de Jeová. Em resultado disso, a nação seria destruída por causa de seu próprio pecado.

Judá cairá juntamente com eles. A arrogância levou Israel a se ressentir com a superioridade de Judá. Este ciúme provocou a rebelião inicial de Jeroboão I. Agora, uma vez mais, a arrogância causaria a queda de Israel, mas Judá também seria envolvido. A profecia do capítulo 5 talvez tenha sido entregue mais tarde que a de Os 4, porque há a nova observação da declaração profética relativa ao Reino do Sul.'

Há um sentimento de ternura no versículo 6 à medida que os filhos de Israel passam pelos verdadeiros atos de adoração, mas não discernem a verdadeira natureza da experi­ência e o objeto de adoração. Ir com as suas ovelhas e com as suas vacas (6) significa ir com todos os seus sacrifícios (VBB; cf. NVI). Eles irão com coração impenitente; por­tanto, ele se retirou deles.

Aleivosamente (infielmente) se houveram contra o SENHOR (7); agir infiel­mente (bagad) é expressão frequentemente aplicada à infidelidade conjugal. Deus, ao falar como marido, apresenta a segunda frase: Porque geraram filhos estranhos; em vez de serem filhos do concerto é uma geração adúltera. A ameaça de julgamento surge novamente: Agora, a lua nova os consumirá com as suas porções; ou: “Agora os festivais da lua nova os consumirá e também aos seus campos [ou “plantações”, NVI]” (ECA). Isto não significa que a terra seria invada e destruída na “lua nova” ou no próxi­mo mês, mas “qualquer mês podia trazer a ruína a eles e aos seus campos” (Phillips). Keil explica que a “lua nova” é a ocasião festiva na qual se ofereciam sacrifícios (1 Sm 20.6,29; Is 1.13,14); ela representa os próprios sacrifícios. “O significado é este: sua festa sacrifical, sua adoração hipócrita, longe de lhe trazer salvação, comprovará sua ruína”. Reynolds acredita que este mês fala da invasão iminente de Tiglate-Pileser (2 Res 15.29).

Esta incursão devia-se, em parte, à aliança de Acaz com a Assíria contra Peca e Rezim. O envolvimento de Judá pode explicar o comentário no versículo 5: Judá cairá junta­mente com eles.

Oseias avisa Judá (Os 5.8-12). Nos versículos 8 e 9, o profeta dá um aviso solene. Gibeá e Ramá (8; ver mapa 2) situavam-se em cumes de montes, perto da fronteira ao norte de Benjamim, adequadamente situadas para dar este aviso. A buzina (shophar) era o chifre curvado do carneiro, ao passo que a trombeta (chatsotserah) era reta, feita de bronze ou prata e usada em ocasiões solenes. (Quanto a Bete-Áven ver comentários em Os 4.15.) O sopro dos chifres indicava a invasão da terra. Visto que Gibeá e Ramá não eram de Israel, mas de Judá, é provável que a queda de Israel já tivesse acontecido e o inimigo agora se dirigia à fronteira de Judá. Após ti, ó Benjamim é frase difícil de interpretar. Talvez seja um brado de batalha e aviso: “O inimigo está atrás de ti e ao teu encalço, ó Benjamim (fica atento)!” Esta tradução parece ser compatível com o assunto do versículo.

Os versículos 9 e 10 explicam o versículo 8. Efraim será para assolação (9) como sinal da justiça do Senhor e do cumprimento de sua profecia. Os príncipes de Judá (10) não são diferentes. Como “ladrões de terra comuns”, eles traspassam os limites, ou seja, “mudam os marcos” (ARA; cf. NTLH) da fronteira (cf. NVI). Também sobre eles, diz Jeová, derramarei, pois, o meu furor.

Israel foi despedaçado pelo julgamento de Deus. A vaidade (11, tzav) é um estatuto ou ordem humano. Esta palavra ocorre aqui e em Isaías 28.10,13 (traduzida por “man­damento”), onde é empregada como antítese à palavra ou mandamento de Deus.” A vai­dade ou estatuto humano mencionado aqui diz respeito à adoração de bezerros (cf. “deu­ses falsos”, NTLH), o pecado que ocasionou a destruição do reino.

A traça e a podridão (12) indicam destruição lenta e silenciosa: as traças que se alimentam de roupas (Is 51.8), os bichos que comem madeira e carne. Mais tarde, o Senhor virá como um leão (14), mas aqui Ele atua como a traça, de maneira silenci­osa, lenta e gradual.'

O mistério do mal (Os 5.13-15).
Judá e Israel poderiam ter amado Jeová, seu marido, mas preferiam agir contrariamente. O próprio Deus se torna seu Inimigo, ao trabalhar interiormente até que ambas as nações sejam destruídas pela própria “podridão” e, as­sim, se tornem presa fácil de nações estrangeiras. Ao temer o Egito e conhecer sua pró­pria enfermidade (fraqueza), Israel, em vez de se voltar para Jeová, buscou a Assíria (13), que mais tarde o destruiu. Rei Jarebe (jarebh) significa “guerreiro” ou “grande rei” (cf. ECA; NVI). Talvez este fosse um título comumente usado pelos reis assírios.

Se Deus é o Inimigo interior, também é o Inimigo exterior. Como um leão (14), usará a mesma nação (a Assíria), para quem Israel e Judá tinham se voltado, a fim de despedaçá-los e destruí-los. Oséias segue Amós, ao declarar que Jeová é o Deus de todas as nações para controlá-las conforme sua vontade e usar o mal que elas têm, a fim de castigar o povo eleito. Arrebatarei, e não haverá quem livre. Como o leão se retira para a caverna, assim o Senhor se retira para o seu lugar' e “priva os israelitas da sua presença graciosa e cooperadora até que eles se arrependam, ou seja, não só se sintam culpados, mas experimentem a culpa ao serem punidos”. Na ausência de Deus não há salvamento possível.

O pensamento é repetido no versículo 15. Deus se retirará até que os filhos de Israel se reconheçam culpados e busquem a face divina. De madrugada (15, shachar; cf. Os 6.3) não é usado no sentido de “logo, brevemente”, mas no “crepúsculo da manhã”.

Numa exposição textual de Os 5.13, Alexander Maclaren prega sobre “Os Médicos que não Valem Nada”: 1) O homem descobre que está doente, 13a; 2) O homem procura por todos os meios a cura, 13b; 3) O modo de Deus curar verdadeiramente, 13c. A conclusão é reforçada pela referência a Os 6.1.

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