Interpretação de Lucas 19

Lucas 19

Lucas 19 é um capítulo que apresenta vários eventos e parábolas significativas na vida de Jesus. Destaca temas de arrependimento, salvação e a natureza do Reino de Deus. 

A História de Zaqueu (Lucas 19:1-10): Zaqueu, um rico coletor de impostos, sobe em uma árvore para ver Jesus passando por Jericó. Jesus não só o nota, mas também se convida para ir à casa de Zaqueu. Este encontro leva Zaqueu a se arrepender e a reparar suas práticas desonestas.

Esta história enfatiza a missão de Jesus de buscar e salvar os perdidos e ilustra o poder transformador de encontrá-Lo. Destaca os temas do arrependimento, do perdão e da inclusão até dos mais desprezados no Reino de Deus.

A Parábola das Dez Minas (Lucas 19:11-27): Jesus conta uma parábola sobre um nobre que sai em viagem e confia minas (uma espécie de moeda) aos seus servos. Quando ele retorna, ele os recompensa ou pune com base em como investiram as minas. Esta parábola enfatiza a responsabilidade da mordomia e as consequências do serviço fiel ou infiel.

A parábola ensina sobre a importância de usar os dons e recursos para o avanço do Reino de Deus e destaca a responsabilidade que acompanha tal mordomia.

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Lucas 19.28-44): À medida que Jesus se aproxima de Jerusalém, Ele instrui Seus discípulos a buscarem um jumentinho para Ele montar. O povo estende suas capas pela estrada e grita: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!” Este evento marca a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, cumprindo as profecias messiânicas.

Significa o papel de Jesus como o Messias tão esperado, embora as expectativas do povo sejam principalmente políticas. Jesus chora por Jerusalém, profetizando sua destruição devido à sua rejeição a Ele.

Purificação do Templo (Lucas 19.45-48): Jesus entra no templo e expulsa aqueles que o usavam para ganhos desonestos, citando as palavras de Isaías sobre a casa de Deus ser uma casa de oração para todas as nações. Este evento sublinha o compromisso de Jesus com a pureza e a adoração genuína.

A limpeza do templo reflete a preocupação de Jesus com o uso adequado dos espaços religiosos e a necessidade de sinceridade na adoração.

Interpretação

19:1. Entrando em Jericó, atravessava Jesus. Por causa do seu clima quente, era um lugar preferido pela aristocracia para passar o inverno.

19:2. Um homem chamado Zaqueu; maioral dos publicamos. Plummer sugere que ele era “Comissário dos Impostos” (ICC., pág. 433). Uma vez que Jericó era cidade de ativo comércio, havia grandes oportunidades de se cobrar o imposto de importação.

19:4. Um sicômoro. A palavra é diferente da que foi empregada em 17:6, e indica uma espécie de figueira bastante comum na Palestina. Era de porte grande, com galhos baixos e esparramados, boa para se subir.

19:5. Jesus... olhando para cima. Homens comuns não costumam ver o que está acima do nível de seus olhos quando à sua volta há coisas que os interessem ou distraiam. Jesus já estava cônscio da presença de Zaqueu e estava interessado nele. Desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Zaqueu devia ter ficado satisfeito com a concessão sem precedentes de Jesus jantar na casa de um cobrador de impostos, mas também embaraçado por ser encontrado em posição tão pouco digna.

19:8. Zaqueu se levantou e disse. Não há indicação de quando Zaqueu disse estas palavras. É mais provável que as tenha dito depois do jantar, quando observou o comportamento do Senhor e ouviu suas palavras. Estava convencido dos seus pecados e tinha de agir de acordo com a sua convicção. Dar aos pobres metade dos meus bens. Dar era uma experiência nova para Zaqueu. Tal como muitos cobradores de impostos, ele só se interessara antes em receber. Se nalguma coisa tenho defraudado. O tipo de sentença condicional que foi usada aqui (gr. ei... esykophantêsa) dá a entender que ele sabia muito bem que tinha extorquido dinheiro dos outros. Poderia ser assim traduzido. “Uma vez que...” O se implica em um fato, não um caso hipotético. Quatro vezes mais. A Lei apenas exigia a restituição do capital, com 20 por cento de juros (Lv. 6:5; Nm. 5:7) mas Zaqueu impôs-se uma penalidade muito mais severa, comparável àquela que era aplicada aos assaltantes (Êx. 22:1).

19:9. Hoje houve salvação nesta casa. Neste contexto, salvação se refere à saúde interior, a salvação da alma. Pois que também é filho de Abraão. O convênio das bênçãos de Deus feito com Abraão e aqueles que diziam-se “filhos de Abraão” (Gl. 3:7). A salvação entrou na casa de Zaqueu não por causa do sangue que ele herdara, mas por causa de sua fé, que era igual a de Abraão.

19:10. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido. Este texto é um resumo de toda a mensagem de Lucas, que destaca a obra da busca e da salvação do Messias celestial.

19:11. Jesus propôs uma parábola. Uma péssima tradução literal, que remonta ao aramaico de Jesus. Ele acrescentou uma parábola ao que ele já estivera dizendo. E lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. Apesar das repetidas predições de Jesus a respeito da cruz, os discípulos ainda estavam aguardando seu triunfo e a imediata restauração do reino de Davi. A parábola tinha a intenção de lhes apresentar a perspectiva própria dos seus planos.

19:12. Certo homem nobre. A parábola pode ter sido construída sobre o bem conhecido episódio de Arquelau, filho de Herodes, que foi a Roma confirmar o título ao reino que seu pai, Herodes, o Grande, deixara para ele. Seu irmão Antipas sustentado por muitos dos líderes judeus protestaram contra a reivindicação e rejeitaram o seu governo. Uma vez que o acontecimento teve lugar por ocasião do nascimento de Cristo, devia ser uma história bem conhecida trinta anos depois (cons. Josefo Antiguidades xvii. 9:3; 11.1).

19:13. Dez minas. Esta parábola é diferente da parábola dos talentos contada em Mateus (25:14-30), embora haja uma grande semelhança entre as duas. Neste exemplo os servos foram tratados com igualdade, e apenas dez de um número possivelmente grande foram experimentados. Uma mina valia 100 dracmas, cerca de 16 dólares e meio no dinheiro americano. Negociai (gr. pragmateusasthe), isto é, eles deviam fazer negócios. Os servos deviam investir o dinheiro recebido, para prestar contas quando o senhor retornasse.

19:14. Seus concidadãos aborreciam-no. Veja comentário sobre versículo 12.

19:15. Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino. O paralelismo desta parábola dá a entender que a volta deu-lhe o direito de tomar posse e desenvolver o reino.

19:17. Terás autoridade sobre dez cidades. A distribuição das responsabilidades sobre territórios dá a entender que o senhor estava repartindo postos governamentais, e fortalece a ideia de que esta parábola estava baseada na ascensão de Arquelau.

19:18. Veio o segundo. O homem que recebeu menos não foi reprovado pelo pouco lucro. Foi elogiado, e recebeu responsabilidade de acordo com a sua capacidade.

19:22. Servo mau. O servo considerou-se honesto porque devolveu a mina integralmente; o senhor chamou-o de mau porque devolveu-a sem lucros.

19:24. Dai-a ao que tem dez minas. Do ponto de vista dos servos, dar uma mina extra ao que já tinha mais, parecia uma injustiça. Do ponto de vista do senhor, ele já tinha perdido os juros da mina, por isso queria investi-la onde havia possibilidade de recuperar mais.

19:27. Esses meus inimigos. Faz-se uma distinção entre a repreensão de um servo e a execução de um inimigo. O julgamento dos crentes para distribuição de recompensas e aquele do mundo que se opõe para condenação parecem estar bem distintos aqui.

19:28. Prosseguia Jesus subindo para Jerusalém. Ia na frente dos discípulos que talvez o seguissem relutantemente. Eles sabiam muito bem que o seu Mestre já estava sob a sentença dos líderes judeus (Jo. 11:16).

19:29. Ao aproximar-se de Betfagé, e de Betânia. Betânia ficava a sudeste do Monte das oliveiras, a meio-caminho do aclive rochoso, um pouco para o oeste da atual aldeia de El Azariyeh. Betfagé, da qual não existem vestígios, ficava um pouco mais acima no aclive, perto do pico (veja Emil G. Kraeling. Bible Atlas, págs. 395-398).

19:30. Ide à aldeia fronteira. Talvez a estrada não passasse diretamente pela aldeia. Preso um jumentinho. Mateus (21:2) informava-nos que o animal era um jumento, o animal que os pobres da Palestina usavam para transporte. Os cavalos eram mais usados pelos ricos, ou com propósitos de guerra. A entrada de Cristo em Jerusalém montando um jumento, era símbolo de sua humildade e de suas intenções pacíficas.

19:31. Porque o Senhor precisa dele. Jesus devia ter-se entendido antes com o proprietário, acertando que poderia usar o jumento quando precisasse.

19:33. Seus donos lhe disseram: Por que o soltais? Eles não reconheceram os discípulos mas conheciam Jesus.

19:35. Pondo as suas vestes sobre ele. Nosso Senhor viajava com uma multidão de peregrinos (18:36), que testemunharam o milagre da cura de Bartimeu. Estavam certos que Jesus proclamaria a posse do trono messiânico em Jerusalém, durante a Páscoa, e por isso aclamavam-no publicamente.

19:37. Toda a multidão dos discípulos. A linguagem empregada sugere que mais do que os Doze foram incluídos aqui. Jesus tinha muitos amigos na Galileia, um grande número dos quais devia estar entre os peregrinos. Sua excitação aumentava ao descortinar a cidade de Jerusalém.

19:38. Bendito é o Rei. Esta citação do Salmo 118 (vs. 25, 26) era cantada pelos peregrinos enquanto subiam pela estrada que dava para a Cidade Santa. O salmo era messiânico, de modo que o simples uso de suas palavras indicava a estima que o povo tinha por Jesus.

19:40. As próprias pedras clamarão. Cristo afirmou que a sua soberania tinha de ser reconhecida. Esta firme confissão de seus direitos tomava a atitude subsequente dos líderes da nação más culposa ainda. Não podiam dizer que o rejeitaram por ignorância.

19:41. Vendo a cidade. Do alto do Monte das Oliveiras pode-se descortinar toda a cidade. Jesus não estava entusiasmado com os aplausos da multidão, porque via profeticamente as misérias que sobreviriam a Jerusalém depois de sua rejeição.

19:43. Pois sobre ti dias virão. Ele profetizou o cerco e a tomada final de Jerusalém pelos romanos sob as ordens de Vespasiano e Tito em 70 A.D.

19:44. Não deixado em ti pedra sobre pedra. Com exceção de alguns alicerces meio enterrados, quase não há vestígios da Jerusalém daquele tempo.

19:45. Expulsou os que ali vendiam. Uma vez que os peregrinos não podiam trazer com eles animais para o sacrifício ou as moedas adequadas para o pagamento do imposto do Templo, os sacerdotes providenciaram locais onde estes pudessem ser adquiridos. O negócio tinha se transformado em uma fonte de exploração, introduzindo uma atmosfera de comercialismo nos cultos. Jesus confirmou o direito que tinha na casa de seu Pai, expulsando os mercadores.

Notas Adicionais:

19:1-10 Este relato é um clímax adequado para a narrativa da viagem, que se concentra no amor de Deus pelos perdidos (cf. Lc 15). Zaqueu é o chefe dos cobradores de impostos, o pior dos colaboradores aos olhos dos judeus e, portanto, a pessoa perdida definitiva.

19:1 entrou em Jericó. Veja nota em Mc 10:46. passando através. A caminho de Jerusalém (ver vv. 11, 28).

19:2 chefe cobrador de impostos. Uma posição mencionada apenas aqui na Bíblia, provavelmente designando um responsável por um distrito, com outros cobradores de impostos sob seu comando. A região era próspera nessa época, por isso não é de admirar que Zaqueu tenha ficado rico. Veja notas em 3:12; Mt 5:46; Mc 2:14-16.

19:4 sicômoro-figueira. Uma árvore robusta de 30 a 40 pés de altura, com tronco curto e galhos dispersos, capaz de sustentar um homem adulto. Veja nota em Am 7:14.

19:8 Doação generosa e caridosa e restituição por relações desonestas caracterizam uma pessoa que experimentou a salvação de Deus. quatro vezes. O reembolso total exigido pela lei em caso de roubo (veja Ex 22:1; 2Sa 12:6 e nota).

19:9 filho de Abraão. Um verdadeiro judeu — não apenas da linhagem de Abraão, mas aquele que também anda “nas pegadas” da fé de Abraão (Rm 4:12). Jesus reconheceu o cobrador de impostos como tal, embora a sociedade judaica o excluísse.

19:10 O versículo chave no Evangelho de Lucas. Filho do Homem. Um título messiânico (veja Introdução: Plano; veja também nota em Mc 8:31). buscar e salvar. Um resumo importante do propósito de Jesus - trazer salvação, significando vida eterna (18:18), e o reino de Deus (18:25). Veja nota em 15:32.

19:11 reino... ia aparecer. Eles esperavam que o Messias aparecesse em poder e glória e estabelecesse seu reino terrestre, derrotando todos os seus inimigos políticos e militares. O reino começou com a realeza humilde de Jesus e a morte sacrificial. Será consumado em seu retorno em poder e glória.

19:12 ter-se nomeado rei. Um procedimento bastante incomum, mas os pretendentes ao trono de Herodes (ver gráfico) faziam exatamente isso sempre que iam a Roma para serem nomeados governantes sobre os judeus. Da mesma forma, Jesus estava prestes a partir e no futuro deve retornar como Rei. Durante sua ausência, seus servos são encarregados dos negócios de seu senhor (para uma parábola semelhante, veja Mt 25:14-30).

19:14 enviou uma delegação. Tal incidente ocorreu mais de 30 anos antes no caso de Arquelau (Josefo, Guerras, 2.6.1; Antiguidades, 17.9.3), bem como em vários outros casos. Este aspecto da história pode ter sido incluído para alertar os judeus contra a rejeição de Jesus como Rei. A fortaleza de Arquelau ainda podia ser vista fora de Jericó, então Jesus estava no local perfeito para contar uma parábola usando essas imagens.

19:17 Muito bem, meu bom servo! As palavras que todos os crentes devem aspirar a ouvir Deus dizer a eles no dia do julgamento. Depois de desafiar um homem a desistir de todas as suas riquezas (18:22) e elogiar outro por ceder voluntariamente mais da metade (19:8-9), Jesus agora conta uma história na qual os personagens exemplares investem as riquezas de seu mestre e fazem mais. Mas o problema da história é que o mestre ainda vai pedir uma conta de tudo o que ele emprestou aos seus servos.

19:22 Você sabia... que sou um homem duro...? O patrão não admitiu a afirmação do servo, mas a repetiu em uma pergunta. Se esta era a opinião do servo, ele deveria ter agido de acordo. Na verdade o amo foi generoso (vv. 17-19).

19:26 mais será dado... o que eles têm será tirado. Veja 8:18; 17:33 e notas; Mt 13:12. Aqueles que buscam ganho espiritual no evangelho, para si e para os outros, ficarão mais ricos, e aqueles que negligenciam ou desperdiçam o que lhes é dado empobrecerão, perdendo até o que têm.

19:27 aqueles meus inimigos... mate eles. Talvez uma referência à destruição de Jerusalém em 70 dC. A punição daqueles que se rebelaram e se opuseram ativamente ao rei (ver v. 14 e nota) foi muito mais severa do que a do servo negligente.

19:28–44 A entrada de Jesus em Jerusalém como Rei ocorreu no domingo da Semana da Paixão (ver gráfico e mapa; ver também notas em Mt 21:1–9; Mc 11:1–10; Jo 12:12–15).

19:29 Betfago. Uma aldeia perto da estrada que vai de Jericó a Jerusalém. Betânia. Outra aldeia cerca de duas milhas a sudeste de Jerusalém (Jo 11:18) e a casa de Maria, Marta e Lázaro. Monte das Oliveiras. Um cume com pouco mais de uma milha de comprimento (veja nota em Mc 11:1). Para o Monte das Oliveiras, Betânia e Betfagé em relação a Jerusalém, veja o mapa.

19:30 Vila. Provavelmente Betfagé. potro. Em outros relatos, um jumentinho (Jo 12:15) é especificado e a mãe do jumentinho (Mt 21:7; veja nota lá) com ele. Lucas usa uma palavra grega que a Septuaginta (a tradução grega pré-cristã do AT) frequentemente empregava para traduzir o hebraico para “jumento”. Jesus escolhe entrar em Jerusalém desta vez montado em um jumento para afirmar publicamente que ele era o Filho escolhido de Davi para se sentar no trono de Davi (veja nota em 1Rs 1:33), aquele sobre quem os profetas haviam falado (Zc 9:9; veja nota lá). que ninguém nunca montou. E, portanto, disponível para uso sagrado (veja nota em Mc 11:2).

19:31 O Senhor. Ou Deus ou, mais provavelmente, o próprio Jesus, aqui reivindicando seu próprio status único como Senhor de Israel.

19:37 louve a Deus. Veja 1:64. todos os milagres. Referência aos milagres que Jesus estava realizando na Galileia e a caminho de Jerusalém.

19:41 ele chorou. Jesus exibe emoções plenamente humanas ao enfrentar situações que mereciam lágrimas.

19:42 Paz. Que o Messias traria. escondido. Cf. 18:34.

19:43 seus inimigos construirão um aterro. Veja 21:20; cumprido quando os romanos tomaram Jerusalém em 70 dC, usando um aterro para sitiar a cidade. A descrição é uma reminiscência das previsões do AT de uma destruição anterior de Jerusalém (Is 29:3; 37:33; Ez 4:1-3).

19:44 a hora de Deus vir até você. Deus veio aos judeus na pessoa de Jesus o Messias, mas eles não o reconheceram e o rejeitaram (veja Jo 1:10-11; cf. Lc 20:13-16).

19:45 Marcos (11:11-17) deixa claro que esta limpeza do templo ocorreu no dia seguinte à entrada de Jesus em Jerusalém como Rei, ou seja, na segunda-feira da Semana da Paixão. João registra uma limpeza do templo no início do ministério de Jesus (Jo 2:13-25), mas os sinóticos (Mt 21:12-13; Mc 11:15-17) falam apenas de uma limpeza no final de O ministério de Jesus (veja notas em Mt 21:12-17; Jo 2:14-17). pátios do templo. O pátio externo (dos gentios), onde os animais para sacrifício eram vendidos a preços injustos (veja nota em Mc 11:15).

19:47 principais sacerdotes. Veja 3:2; 22:52; 23:4; 24:20; veja também nota em Mt 2:4. Eles faziam parte do Sinédrio, o conselho judaico governante (veja nota em Mc 14:55). estavam tentando matá-lo. Veja 20:19-20 (cf. Jo 7:1; 11:53-57).

Mais: Lucas 1 Lucas 2 Lucas 3 Lucas 4 Lucas 5 Lucas 6 Lucas 7 Lucas 8 Lucas 9 Lucas 10 Lucas 11 Lucas 12 Lucas 13 Lucas 14 Lucas 15 Lucas 16 Lucas 17 Lucas 18 Lucas 19 Lucas 20 Lucas 21 Lucas 22 Lucas 23 Lucas 24