Daniel 1 — Explicação das Escrituras

Daniel 1

1:1-7 A cena é a corte de Nabucodonosor na Babilônia após seu ataque a Jerusalém no terceiro ano do reinado de Jeoiaquim. Nabucodonosor ordenou que vários jovens judeus se preparassem para servi-lo como homens de sabedoria e conhecimento. Entre estes estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Seus nomes caldeus eram Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abed-Nego. Como parte de sua preparação, eles deveriam comer das iguarias do rei e beber de seu vinho. Esses alimentos provavelmente incluíam carnes impuras, de acordo com a lei do AT, ou talvez estivessem ligadas à adoração de ídolos.

Há uma aparente discrepância entre o versículo 1 e Jeremias 25:1. Aqui se diz que Nabucodonosor sitiou Jerusalém no terceiro ano do reinado de Jeoiaquim. A passagem de Jeremias diz que o quarto ano de Jeoiaquim foi o primeiro ano de Nabucodonosor. Isso pode ser explicado pela diferença entre o cálculo judaico e babilônico.

1:8–12 Daniel nobremente recusou-se a comê-los. Ele perguntou se ele e seus amigos poderiam comer vegetais e beber... água em vez disso. Aspenaz, o chefe dos eunucos (não entendendo os costumes judaicos ou seu Deus), ficou horrorizado com essa ideia, observando que sua própria cabeça estaria em perigo se o plano não funcionasse! Afinal, ele era responsável por eles.

1:13-21 O pedido de Daniel foi atendido. No final do período probatório de dez dias, eles se apresentaram diante... do rei e provaram ser dez vezes melhores do que todos os sábios da Babilônia. Eles foram, portanto, aceitos pelo rei. Deus graciosamente os presenteou com conhecimento e habilidade em toda literatura e sabedoria, e a Daniel ele concedeu entendimento em todas as visões e sonhos.

Notas Adicionais:

1.1 Sitiou. A destruição foi completada alguns anos mais tarde, no ano 586 a.C. nos reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zedequias, 2 Rs 24.1-25.10. O sítio começou em 607 a.C.

1.2 O Senhor lhe entregou. Segundo foi profetizado por Jeremias, Jr 27.1-8. Alguns dos utensílios. Mais tarde foram todos.

1.3 Linhagem real. Daniel era um jovem de alta estirpe, um nobre.

1.7 A mudança dos nomes era uma tentativa de integrar os jovens cativos à religião pagã do seu novo ambiente social. Daniel quer dizer “Deus é meu juiz” e Beltessazar quer dizer “Príncipe de Bel” - Bel era equivalente a Baal e a Marduque. Misael quer dizer “Quem é como Deus”, e Mesaque é a alteração deste nome para “Quem é como Aku” (Deus da lua). Hananias, “Jeová é misericordioso” altera-se para Sadraque, o “Amigo do rei”, e Azarias, “Jeová é meu socorro”, para Abedenego ou “Servo de Nego” (o ídolo que representa Mercúrio).

1.8 Contaminar-se. Com comida que não era preparada segundo a Lei (Lv 17.10-14), provavelmente oferecida aos ídolos.

1.12 Legumes. Só para evitar a comida do rei; não é vegetarianismo.

1.15 Deus prometera abençoar a comida, a mais simples, Êx 23.25.

1.17 Visões e sonhos. Era um dom especial de Deus, para preparar Daniel para o ministério específico que consta do livro.

1.19 Era o exame conduzido pelo próprio rei, para verificar a cultura geral dos rapazes selecionados para contribuir à glória do seu império. Esta cultura confunde-se com as artes mágicas.

1.21 Continuou. Ficou como oficial do Império até o ano 536 a.C., o primeiro ano do rei Ciro. Sua última visão veio mais tarde.

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