Anarquismo — O que significa?
Vem do grego an, “sem”, e arche, “governo”. Uma teoria social que considera o estado como a
origem da maioria dos m ales sociais e m orais. Em primeiro lugar, busca a
destruição da antiga ordem, mediante métodos violentos ou outros; em segundo
lugar, busca substituir a antiga ordem por uma outra que, presumivelmente, surja
espontaneamente, por meio da cooperação de indivíduos livres, organizados em grupos
puramente voluntários, territoriais e funcionais, que, segundo se esperava, produziria
e distribuiria os bens e serviços necessários à sociedade. Essa teoria
pressupõe que a natureza humana básica é boa, e que se for deixada livre para
agir, produzirá o bem. Portanto, o homem não precisa de leis coercivas. Tipos.
1. Individualista, que
aceita a propriedade privada isenta de todas as restrições do controle do estado.
2. Comunista, que
repudia o coletivismo forçado do marxismo, em favor da possessão comum dos
meios de produção, por livre acordo e cooperação entre os elementos da
sociedade.
3. Terrorista, que advoga
a violência, incluindo o assassinato de figuras chaves a fim de atingir os seus
propósitos.
4. Cristã, que
presumivelmente deriva os seus princípios dos ensinamentos de Cristo. Os anarquistas
cristãos advogaram a isenção de leis humanas, como inerente à liberdade dada
por meio de Cristo.
Os proponentes dessa
variedade de anarquismo puderam ser encontrados entre os Levelers e Diggers do
século XVII, os anabatistas e os doukhobors. William Godwin, um escritor
político inglês, pensava que o progresso moral gradual do homem terminaria no
anarquismo. Tolstoy defendia a revolução moral, que levaria à abolição do
estado. Em contraste com essa filosofia, Agostinho, Lutero, Calvino e outros
argumentavam que o pecado requeria o governo civil, o que, naturalmente,
refletia a posição da Bíblia (ver Rom. 13:1 ss.).
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