Adoração da Natureza
Envolve
a expressão do sentimento de dependência e/ou de gratidão, para com o meio
ambiente natural, naquilo em que esse ambiente nos ajuda, ou devido às óbvias
provisões que a natureza nos oferece. Além disso, os homens temem as forças
naturais. E isso leva-os a tentar aplacar as forças da natureza mediante
sacrifícios, orações, etc. A maioria das divindades das culturas antigas de alguma
maneira estava vinculada à natureza. Na natureza, os homens descobrem tanto
ajuda quanto ameaça, sendo apenas natural que eles tenham imaginado deuses de
acordo com as forças naturais.
Os homens sentem-se agradecidos ante as frutas,
raízes, castanhas, água, ar, etc., que lhes são dadas gratuitamente. Mas ficam aterrorizados
diante das tempestades, dos terremotos, dos relâmpagos e trovões, das
enchentes, das erupções vulcânicas, etc. As coisas que escapam ao controle hum
ano adquirem certo senso de respeito. E os homens, em suas primitivas formas
religiosas, tentam mostrar-se à altura das mesmas. A adoração às forças da
natureza terminou por evoluir sob a forma de adoração a espíritos da natureza,
do que resultaram divindades inferiores, supostamente associadas a mananciais,
cavernas, montanhas, etc. Toda e qualquer adoração dessa natureza é um desvio
provocado pelo pecado, sendo condenado por Deus. Diz Paulo: «...eles mudaram a
verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do
Criador, o qual é bendito eternamente. Amém» (Romanos 1:25).