Provérbios 20 — Comentário Devocional

Provérbios 20

Provérbios 20 transmite ensinamentos valiosos sobre a importância da integridade, do julgamento sábio e do contraste entre ações honrosas e motivos enganosos. O capítulo enfatiza os perigos do consumo excessivo de álcool e a necessidade de autocontrole, reconhecendo que a indulgência pode levar à loucura e à confusão.

Destaca a importância de procurar conselhos piedosos e ouvir conselhos sábios, compreendendo que a humildade e a receptividade levam à tomada de decisões sábias. Os ensinamentos nos chamam a priorizar a honestidade e a integridade, reconhecendo que um equilíbrio justo e negociações justas agradam a Deus.

Provérbios 20 nos orienta a valorizar a sabedoria em vez de ações precipitadas, ressaltando que aqueles que tomam decisões precipitadas podem sofrer as consequências. Incentiva-nos a reconhecer que os motivos do coração moldam as nossas ações, incitando-nos a cultivar um coração que procura a orientação de Deus e segue os Seus caminhos justos.

Em última análise, este capítulo nos orienta a viver com integridade, a fazer julgamentos sábios e a reconhecer que nossas ações, atitudes e escolhas refletem nosso caráter e nosso relacionamento com Deus e que, ao buscarmos Sua sabedoria, encontramos orientação e discernimento para navegar pela vida. com propósito e honra.

Comentário Devocional

20.3 Uma pessoa que verdadeiramente confia em sua força não precisa exibir-se. Aqueles que são verdadeiramente valentes não procuram ocasiões para prová-lo. Uma mulher inteligente é capaz de pôr fim a uma briga. Um homem de fibra evitará a retaliação. Os sábios podem evitar discussões vãs, mas os tolos consideram isso impossível. Que tipo de pessoa você é?

20.4 Você já deve ter ouvido advertências semelhantes a essas. Se já estudar, será reprovado no teste; se já economizar, não terá dinheiro quando precisar. Deus quer que fiquemos precavidos contra as necessidades futuras, a fim de que possamos evitá-las. Não podemos esperar que o Senhor nos resgate quando causamos nossos problemas por falta de planejamento e ação. Ele nos ajuda, mas também espera que sejamos responsáveis.

20.9 Ninguém está livre de pecar. Assim que confessamos nossas faltas e nos arrependemos, os pensamentos e as ações pecaminosas procuram retornar à nossa vida. Todos precisamos ser continuamente limpos. Graças a Deus que. por sua misericórdia, perdoa-nos quando lhe pedimos. Façamos da confissão e do arrependimento parte de nossas conversas com Deus. Contemos com Ele em todos os momentos para que nos purifique como precisamos.

Cf. Teologia do Livro de Provérbios
Cf. Introdução ao Livro de Provérbios
Cf. Esboço do Livro de Provérbios

20.23 A “balança enganosa” é utilizada pelo comerciante que deseja roubar seus clientes. A desonestidade é um pecado difícil de evitar. É fácil enganar quando se pensa que ninguém está vendo. Mas isso afeta profundamente o amago do ser. A desonestidade faz com que a pessoa se torne indigna da confiança dos outros e já confie em ninguém. Eventualmente impossibilita que a pessoa conheça a si mesma ou se relacione com outras. Não considere a desonestidade como algo de pouca importância. Por menor que seja, o engano contém suficiente veneno para matar a vida espiritual. Se existir algo desonesto em sua vida, converse imediatamente com Deus a este respeito.

20.24 Somos frequentemente confundidos pelos acontecimentos à nossa volta. Não entenderemos algumas coisas até que alguns anos se passem e olhemos para trás e vejamos como Deus estava trabalhando. Este provérbio nos aconselha a não nos preocuparmos por não entender tudo ã medida que as coisas acontecem. Devemos confiar que Deus sabe o que faz. ainda que seu tempo e seus projetos não sejam claros para nós. No Salmo 37.23, há confirmação da maravilhosa promessa da direção de Deus para sua vida.

20.25 Este provérbio assinala o perigo de fazer precipitadamente um voto e depois reconsiderá-lo. Deus leva os votos a sério e exige que sejam cumpridos (Dt 23.21-23). Frequentemente temos boas intenções quando votamos, porque queremos mostrar a Deus que estamos determinados a agradá-lo. Jesus, porém, disse que é melhor não fazermos promessas a Deus, porque Ele conhece a dificuldade que temos de cumpri-las (Mt 5.33-37). Se mesmo assim sentir que é importante fazer um voto. tenha a certeza de que está ciente das consequências, caso venha quebrar tal promessa. É melhor já fazer promessas do que fazê-las e já cumpri-las. Convém avaliar os custos dos votos antecipadamente. Em Juízes 11, vemos que Jefté fez uma promessa precipitada e tola de sacrificar quem primeiro lhe fosse ao encontro em seu retorno para casa. Sua filha foi esta pessoa. Veja o quadro (em Juízes) com a lista de pessoas que fizeram votos precipitados.

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