Jeremias 51 — Comentário de Matthew Henry

Jeremias 51 — Comentário de Matthew Henry


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Jeremias 51

Versículos 1-58: O destino da Babilônia - A controvérsia de Deus com ela; exortações para o Israel de Deus; 59-64: A confirmação disto.

Vv. 1-58. Os detalhes desta profecia estão dispersos e entrelaçados, e as mesmas coisas que foram deixadas voltam a ser tomadas.

Babilônia tem muitos tesouros, mas nem as suas águas e riquezas a assegurarão. A destruição chega quando nem imaginam. onde quer que estejamos, nas maiores profundidades, na maior das distâncias, devemos nos lembrar de Jeová nosso Deus; e nos momentos dos piores temores e das maiores esperanças, o mais necessário é lembrar do Senhor.

O sentimento suscitado pela queda da Babilônia é o mesmo da Babilônia do Novo Testamento (Ap 18.9-19). A ruína de todos os que apóiam a idolatria, a infidelidade e a superstição é necessária para o despertar da verdadeira piedade; e deste ponto de vista, as profecias ameaçadoras das Escrituras trazem consolo. A grande sede da tirania, idolatria e superstição anticristã, a perseguidora dos cristãos verdadeiros, está tão condenada à destruição quanto a antiga Babilônia. Vastas multidões se lamentarão pelo pecado e buscarão ao Senhor, as ovelhas perdidas da casa de Israel serão levadas de volta ao redil do Bom Pastor, e nunca mais se desviarão. O exato cumprimento dessas profecias nos exortam a ter fé em todas as promessas e profecias das Sagradas Escrituras.

Vv. 59-64. Esta profecia é enviada por Seraías aos cativos da Babilônia, que deve lê-las aos seus compatriotas no cativeiro. Que vejam com fé o fim destas potências ameaçadoras, e consolem-se com isto. Quando vemos o que é este mundo, por mais brilhante que se mostre, e agradáveis sejam as suas propostas, lemos no Livro do Senhor que dentro de muito pouco tempo será devastado.

O livro deve ser lançado no rio Eufrates. A queda da Babilônia do Novo Testamento está representada desta maneira (Ap 18.21). Aqueles que se afundam sob o peso da maldição de Deus se afundam para sempre. A Babilônia e todo anticristo nunca mais se levantarão. Esperemos na Palavra de Deus, e em silêncio a sua salvação; pois veremos a destruição do ímpio, mas não partilharemos dela.

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