Significado de Neemias 11

Neemias 11

Neemias 11 enfoca o repovoamento de Jerusalém e a alocação de habitantes para a cidade após sua reconstrução.

O capítulo começa descrevendo como os líderes lançaram sortes para determinar quais famílias e indivíduos residiriam em Jerusalém, a cidade santa. O restante do povo deveria morar nas cidades e vilas vizinhas. A decisão de repovoar Jerusalém foi crucial não apenas para sua segurança, mas também para manter seu significado religioso e cultural.

O capítulo lista as famílias e grupos de pessoas que se ofereceram voluntariamente para viver em Jerusalém. Estes incluíam sacerdotes, levitas, servos do templo e outros israelitas de diferentes tribos. A dedicação desses indivíduos para residir em Jerusalém reflete seu compromisso com a restauração da cidade e sua devoção à adoração a Deus.

O capítulo também menciona a nomeação de alguns funcionários e líderes que eram responsáveis pela administração da cidade. Isso inclui a supervisão dos levitas, que estavam encarregados dos serviços e ofertas no templo, e dos porteiros que garantiam a segurança dos portões da cidade.

Neemias registra os nomes dos sacerdotes que viviam em Jerusalém, bem como dos levitas que serviam no templo e desempenhavam várias funções relacionadas ao culto e à administração. O capítulo enfatiza a importância dessas funções na manutenção dos aspectos espirituais e funcionais da cidade.

Em resumo, Neemias 11 destaca o repovoamento de Jerusalém e a alocação de habitantes para a cidade após sua reconstrução. O capítulo destaca o compromisso de vários grupos, incluindo sacerdotes, levitas e servos do templo, de viver na cidade santa e contribuir para sua vida religiosa e administrativa. A lista detalhada de indivíduos e seus papéis reforça a importância de suas contribuições para a renovação espiritual e social de Jerusalém.

Significado

11.1-3 Neemias lançou sortes para repovoar Jerusalém. Não se sabe ao certo a natureza desse ato na Bíblia, porém a sugestão mais comum é que se marcavam pedras e as colocavam em um vaso ou uma, no colo ou embrulhadas em uma peça de roupa. Então, sacudiam-nas e retiravam dentre elas uma pedra. Há vários registros nas Escrituras relacionados a lançar sortes: (1) para determinar qual bode deveria ser sacrificado no Dia do Perdão (Lv 16.7-19); (2) para dividir a terra entre as tribos (Nm 26.55); (3) para decretar quem havia cometido um crime (Js 7.14-18; Jn 1.7); (4) para decidir quem deveria ir para a guerra (Jz 20.9); (5) para determinar quem deveria ser o primeiro rei de Israel (1 Sm 10.20,21); (6) quem havia ofendido a Deus (1 Sm 14-41, 42); (7) quem serviria no templo (1 Cr 24.5); (8) quem deveria queimar a lenha (Ne 10.34); (9) quem deveria substituir Judas (At 1.26). Nessa passagem de Neemias, sortes foram lançadas para determinar a vontade de Deus. Salomão escreveu: A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a sua disposição (Pv 16.33). Um de dez. Esta era a proporção exigida para levar a população de Jerusalém ao nível considerado necessário para sua força e viabilidade.

11.4-11 Quatrocentos e sessenta e oito homens da tribo de Judá viviam em Jerusalém; novecentos e vinte e oito homens da tribo de Benjamim também viviam lá. De acordo com 1 Crônicas 9.3, descendentes de Efraim e Manassés também fizeram morada em Jerusalém.

11.12, 13 “A obra da casa” refere-se ao trabalho da casa de Deus, especificamente em relação aos sacrifícios do templo.

11.14, 15 Varões valentes eram os homens que guardavam a cidade de Jerusalém.

11.16-18 A obra de fora da Casa de Deus tratava-se da manutenção do templo, incluindo reparos.

11.19 Os porteiros também eram defensores da cidade.

11.20-22 O superintendente dos levitas era Uzi, um importante administrador do templo.

11.23, 24 À mão do rei (ou à disposição do rei, ARA): esse homem era o representante do povo. Ele podia receber petições e reclamações do rei e enviá-las para o monarca.

11.25-36 Esses versículos registram os residentes de fora de Jerusalém, ou seja, as tribos de Judá (v. 25-30) e Benjamim (v. 31-36). O povo de Judá vivia em 17 cidades e vilas próximas. Os descendentes de Benjamim ocupavam 15 áreas.

11.25 Quiriate-Arba é outro nome para Hebrom.

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