Significado de Êxodo 37

Êxodo 37

Êxodo 37 continua a narrativa da construção do Tabernáculo, iniciada nos capítulos anteriores. Neste capítulo, o foco está na criação da Arca da Aliança e outros móveis importantes do Tabernáculo. A Arca da Aliança é descrita em grande detalhe, incluindo suas dimensões, materiais de construção e detalhes ornamentais, como os querubins que foram colocados em cima dela. O capítulo também descreve a criação da mesa para o Pão da Presença, o candelabro e o altar do incenso.

O capítulo enfatiza a habilidade artesanal necessária para a criação desses importantes móveis. Bezalel e Aoliabe, que foram designados por Deus para supervisionar a construção do Tabernáculo, são descritos como sendo especialmente habilidosos nos vários ofícios necessários para o projeto. Dizem que eles trabalharam com muito cuidado e atenção aos detalhes, garantindo que os móveis fossem construídos de acordo com as especificações de Deus.

No geral, Êxodo 37 destaca a importância do artesanato qualificado e atenção aos detalhes na construção do Tabernáculo. O capítulo enfatiza o papel de Bezalel e Aoliabe na supervisão da construção dos móveis, e sua habilidade e atenção aos detalhes são elogiadas. O capítulo também destaca a importância de seguir as instruções e os planos de Deus na construção do Tabernáculo, pois os móveis são descritos como sendo construídos de acordo com as especificações de Deus.

Além de destacar a importância da habilidade artesanal e da obediência fiel, Êxodo 37 também enfatiza a importância dos móveis do Tabernáculo na adoração e serviço de Deus. A Arca da Aliança, em particular, é descrita como um símbolo da presença de Deus entre os israelitas, e sua criação recebe grande importância na narrativa. A ênfase na importância desses móveis ressalta a centralidade da adoração e serviço a Deus na vida dos israelitas.

Comentário de Êxodo 37

37.1-9 Esta passagem descreve como Bezalel (Êx 31.2) construiu a arca sagrada, incluindo o propiciatório e os querubins, seguindo o padrão que o Senhor deu a Moisés no monte (Êx 25.10-22). A narrativa segue a passagem anterior em cada particularidade. O único detalhe não repetido aqui é a instrução de colocar o Testemunho na arca e o propiciatório fechando-a (Êx 25.21). Esse trecho pode ser lido novamente em Êxodo 40.20.

Deus promete libertar seu povo

O Senhor não culpa Moisés. Ele indica a Moisés o que Ele fará. Moisés está desanimado, porque viu quem é Faraó e quem é o povo. Em vez de culpá-lo, Deus mostra quem Ele é. Ele, por assim dizer, se coloca diante de Moisés e diz: “Eu sou o Senhor”. Em virtude desse Nome, Yahweh, Ele está com os Seus. Esse Nome significa que Ele é sempre confiável e verdadeiro. Ele, o SENHOR, também é “Deus Todo-Poderoso”.

Ele dá a Moisés uma nova impressão de Si mesmo e de Sua bondade, e lhe diz que Ele se dará a conhecer ao Seu povo como o Senhor. O nome 'SENHOR' não é um nome novo. É o Seu Nome em conexão com o homem. Vemos isso em Gênesis 2, onde esse nome aparece pela primeira vez quando se trata de Sua conexão com Adão. É um novo nome para o relacionamento com um povo, Seu povo. Deus revela este novo nome a Moisés em conexão com o plano que Ele mostra a Moisés sobre a redenção de Israel.

No nome “SENHOR” é expressa a fidelidade de Deus às Suas promessas. Os patriarcas eram estrangeiros na terra da promessa. Deus lhes havia dado Suas promessas. Agora Ele cumprirá essas promessas. As pessoas serão autorizadas a tomar posse desta terra. Em sete passos Deus vai, “eu vou”, executar este plano (Ex 6:6-8). Sublinha que Ele é um Deus que cumpre Suas promessas. Ele diz:

“Eu vou”
1. “trazer você para fora”,
2. “entregar você”,
3. “resgatar você”,
4. “tomo você para o meu povo”,
5. “seja seu Deus”,
6. “trazê-lo para a terra”,
7. “dar a você [por] uma posse”.

Esses sete passos estão entre Quem Ele é como o Senhor. Ele está no princípio (Êx 6:6), então Ele começa a falar e fica no fim (Êx 6:8). Em Exo_6:8, com a declaração “Eu sou o SENHOR”, Ele coloca sua assinatura, por assim dizer, sob o que Ele acabou de dizer.

Esses sete passos representam brevemente a história de Israel desde sua libertação do Egito até sua chegada à terra prometida. Para levar Seu povo para fora do Egito e assim cumprir Seu plano, Deus usa Seu “braço estendido” (Êx 6:6). Isso significa que Ele usará Seu poder para isso. Ele confirma que então trará Seu povo para a terra com um juramento, literalmente levantando a mão, que é o gesto de jurar.

Depois que Moisés é encorajado, ele volta aos israelitas e lhes conta a palavra de Deus. No entanto, o povo não está aberto ao que Moisés passa em nome do Senhor. Eles são impacientes [“desânimo” é literalmente falta de espírito ou impaciente] e infelizes. A impaciência é um mal que surge repetidamente ao longo da história de Israel. Este mal também causa muitos danos na vida do cristão.

37.10-16 Trata da construção da mesa dos pães da proposição. Esta passagem corresponde, em todos os detalhes, às instruções dadas a Moisés pelo Senhor em Êxodo 25.23-30. O único aspecto do texto anterior não repetido aqui é a orientação de colocar os pães da proposição em cima da mesa (Êx 40.4,22,23).

37.17-29 Este segmento detalha a criação do castiçal de ouro. Novamente, esta passagem corresponde exatamente às instruções dadas a Moisés em Êxodo 25.31-40. O trecho anterior contém orientações para acender as lâmpadas, tarefa que Moisés executou quando tudo foi terminado (Êx 40.4,25).

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