Significado de Deuteronômio 20

Deuteronômio 20

20:1-9 As dispensas indicam a compaixão de Deus pelas pessoas cuja mente estava em outro lugar (na casa, na vinha, na esposa) ou cujo coração não estava com Ele (temor). Este é o princípio da compreensão.

20:1-3 A presença do Senhor é muito maior do que a vantagem militar do inimigo, com todos os seus cavalos e carros (Sl 20:7). Deus, o Senhor dos exércitos, lutaria por Seu povo (Êx 15.3).

20:4 O uso do nome pelo qual Deus se revelou ao povo quando estabeleceu com este a aliança, o Senhor (Yahweh), junto com a expressão relacional nosso Deus, teve o intuito de produzir nos israelitas confiança e certeza da vitória.

20:5 O dono de uma casa nova que não a consagrou era dispensado dos deveres de uma batalha. Esse ato do proprietário não consistia numa cerimônia formal, mas na ação de ocupar a casa.

20:6 A pessoa que cultivava vinhas era dispensada da batalha. Como são necessários aproximadamente cinco anos para que uma vinha comece a produzir, permitia-se que um homem que esperara tanto tempo para a primeira colheita de sua plantação a supervisionasse até a produção das uvas.

20:7 Desposar era comprometer-se com o casamento. Significava muito mais do que o noivado de hoje. O homem que estava desposado, mas ainda não havia recebido sua esposa, era dispensado da batalha. Tal dispensa também se aplicava aos recém-casados (Dt 14.5).

20:8, 9 As características medroso e de coração tímido se referiam ao homem receoso e que não confiava em Deus (v. 3), o qual era dispensado da batalha. Considerando que a batalha era do Senhor, o número de guerreiros não se fazia tão importante como a crença dos israelitas de que Deus estaria lutando por eles.

20:10-15 Estes versículos transmitem orientações acerca de cidades longínquas que detalham os procedimentos quanto à negociação, subjugação, guerra e aos despojos.

20:10, 11 A instrução apregoar-lhe-ás a paz especificava que os habitantes das cidades conquistadas se renderiam, abririam a cidade e aceitariam quaisquer condições que fossem impostas, o que também se verifica pela afirmação e te servirá. Isso significa que as pessoas da cidade se tornariam cidadãos de segunda classe, de quem os israelitas poderiam cobrar impostos e a quem poderiam atribuir a prestação de uma série de serviços.

20:12 Se ela não fizer paz contigo. Esta possibilidade demonstra que algumas cidades recusariam os termos da oferta de paz dos hebreus e se levantariam em guerra, como fez Siom.

20:13, 14 As represálias por causa da recusa da paz eram severas. Todo varão que houver nela passarás ao fio da espada. Os guerreiros da cidade deveriam ser exterminados, pois representariam uma ameaça enquanto empunhassem armas. As mulheres e as crianças teriam de ser poupadas, embora se tomassem propriedade dos vitoriosos.

20:15, 16 A s regras do despojo (v. 13, 14) se aplicavam apenas às cidades longínquas. Regulamentos diferentes eram usados para as cidades da Terra Prometida (v. 17, 18). Os israelitas deveriam destruir o povo de Canaã como parte do julgamento divino sobre as pessoas imorais. Os indivíduos das cidades destas nações praticavam abomináveis perversões religiosas e sociais por séculos. Deus lhes dera o tempo de arrepender-se. Como isso não ocorreu, o julgamento havia chegado.

20:17.18 Destruí-las-ás totalmente. O texto em hebraico utiliza duas formas do mesmo verbo para enfatizar a completa destruição dos cananeus. Esta não era apenas uma guerra simbólica. Toda a população cananeia deveria ser destruída.

20:18 Para que vos não ensinem a fazer conforme todas as suas abominações. A principal preocupação do Senhor era o bem-estar de Seu povo. A população cananeia na terra podia ser comparada a um tumor mortal que se espalha pelo corpo. Se o tumor fosse removido, o corpo poderia sobreviver. Isso aconteceria com os cananeus. Se eles fossem exterminados de Canaã, os israelitas prosperariam na terra em obediência ao Senhor. Caso contrário, as perversas práticas cananeias se espalhariam devagar entre os hebreus.

20:19, 20 O arvoredo, parte da criação de Deus, servia para alimentação, para fazer sombra e para fornecer matéria-prima. Num longo período de cerco à cidade, os exércitos de Israel não deveriam cortar as árvores e destruir a terra. Apenas árvores que não davam frutos poderiam ser usadas para a construção de instrumentos úteis ao sítio.

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