Significado de 1 Reis 7

1 Reis 7

1 Reis 7 continua a descrever os projetos de construção durante o reinado de Salomão, focando na construção de seu próprio palácio e outras estruturas.

O capítulo começa descrevendo a construção do palácio de Salomão, que levou treze anos para ser concluída. Apresentam-se as dimensões do palácio e os pormenores arquitetónicos que evidenciam a sua opulência e imponência. O palácio também é adornado com vários materiais, incluindo cedro, cipreste e ouro.

O capítulo então passa para a construção da “Casa da Floresta do Líbano”, um grande salão sustentado por pilares de cedro, que serve como depósito e depósito de armas. O capítulo também descreve a criação de pilares de bronze chamados Jachin e Boaz na entrada do templo, bem como o mar de bronze e vários outros móveis de bronze.

Artesãos qualificados, incluindo Hiram, são creditados com a criação dessas impressionantes estruturas, móveis e decorações.

Em resumo, 1 Reis 7 investiga a construção do palácio de Salomão, a "Casa da Floresta do Líbano" e vários móveis de bronze para o templo e o palácio. O capítulo enfatiza a natureza luxuosa e grandiosa dos projetos arquitetônicos de Salomão, mostrando sua riqueza e recursos. Ressalta os esforços de artesãos habilidosos na criação de estruturas que refletem a proeminência de Salomão como rei e a importância do templo e do palácio na administração do reino.

Significado

7.1, 2 O desejo de Salomão de completar a casa do Senhor antes mesmo de construir a sua é admirável.

Casa do bosque do Líbano. Fileiras de pilares de cedro, além de farto uso de cedro em todo o prédio, deram à casa a aparência silvestre. O prédio aparentemente era usado, pelo menos em parte, para guardar o seu arsenal (1 Rs 10.16,17; Is 22.8).

7.3-7 O pórtico de colunas era um rol de entrada colunado que levava ao pórtico de juízo. Este era onde o rei podia ouvir e julgar casos cuja dificuldade saía da jurisdição de autoridades de patentes inferiores.

7.8 Casa em que morava. A casa de Salomão, bem como a da filha do Faraó, são aqui mencionadas. O portão entre o pátio do palácio e a área do templo é chamada de o portão dos da guarda (2 Rs 11.19).

7.9-11 Pedras de grande valor. Genuínos blocos da pedra calcária da melhor qualidade.

7.12 O muro cercava todo o templo mais o pátio do palácio [NVI] .

7.13, 14 Hirão era de parentesco misto. O seu pai era um artesão fenício que se casara com uma viúva da tribo de Naftali (2 Cr 2.14). Assim como o seu pai, Hirão se tomou um artesão profissional; grande foi a sua contribuição para a obra no templo (1 Rs 7.40-47).

7.15-22 Dentre as maiores obras de Hirão, destacam-se as colunas de cobre à entrada do templo (as que nada sustentavam). Elas eram objetos de grande beleza, que davam aparência de força formidável ao local. Estas colunas falavam do poder e da força de Deus.

7.15, 16 Logo, estas colunas tinham oito metros e dez centímetros de altura e cinco metros e quarenta centímetros de circunferência. Cada capitel tinha dois metros e vinte e cinco centímetros de altura [NVI]. Elas provavelmente se empunham de maneira sem par, como estruturas maravilhosamente ornadas.

7.17-22 Jaquim e Boaz. Dar nomes simbólicos às colunas ajudou a ensinar o seu significado na verdadeira adoração do Deus vivo. Jaquim significa Ele estabelecerá. Outra possível interpretação é nele há força ou Ele é rápido. Estas duas colunas que nada sustentavam foram colocadas em frente ao templo, à entrada (2 Cr 3.17). Há uma questão sobre a altura dos capitéis. O versículo 16 o descreve como tendo dois metros e vinte e cinco centímetros de altura (Jr 52.22), mas 2 Reis 25.17 diz oito metros e dez centímetros de altura [nvi] . Esta aparente discrepância pode envolver simplesmente uma diferença no que exatamente era medido, com 2 Reis 25.17 mostrando apenas o tamanho da porção superior dos capitéis.

7.23-26 Moldado em uma só peça e posto sobre os 12 bois de cobre, o mar de fundição de cobre substituiu a pia do tabernáculo (Ex 30.17-21). Enquanto a quantidade de água que o mar podia comportar é dada aqui como de duas mil banheiras (cerca de 11.500 galões), três mil banheiras (17.500 galões) é o número que aparece em 2 Crônicas 4.5. O número apresentado em 2 Crônicas ou pode estar errado, visto que, no versículo anterior, o número três ocorre quatro vezes, ou pode ser um exemplo de como se podia usar diferentemente o padrão para medir o cúbito.

7.27-38 Cada uma das dez bases continha uma pia de cobre (v.38). Elas jaziam ao lado do mar de fundição, cinco de cada lado, e eram utilizadas para limpar os holocaustos (2 Cr 4.6). Estas bases, além da sua utilidade prática, também serviam para adornar o lugar. A visão bíblica, apresentada aqui na artisticamente elaborada mobília do templo, parece se distinguir da comum ideia de que as pessoas falam com desdém quando se trata da arte e arquitetura que um lugar de adoração deve ter, que sustenta que, dependendo do tipo de arte nele empregada, pode-se haver distração na adoração. Há de convir que o nosso Deus é um Deus de grande beleza, logo, os objetos de arte dedicados à Sua glória podem, sim, ser utilizados em associação à Sua adoração. Entretanto, não há objeto feito por mãos humanas que poderia verdadeiramente representar o Seu amor inexprimível.

7.39-48 A mobília do templo foi elaborada de maneira similar à do Tabernáculo. O altar de ouro substituiu o altar de incenso (Êx 30.1-4), dez mesas de ouro (2 Cr 4.8) substituíram a mesa dos pães da proposição (Êx 25.23-30), e dez candelabros foram substituídos por um único candelabro (Êx 25.31 -40). Apesar de ter havido dez mesas e candelabros onde antes havia apenas um, as suas funções continuaram sendo as mesmas, todas as dez sendo consideradas como uma unidade apenas (2 Cr 29.18).

7.49-51 Os presentes de Davi dedicados ao culto no templo provavelmente ficavam estocados em uma das câmaras laterais. O exemplo pessoal de Davi de dar (1 Cr 29.1-9) fornece um grande modelo de zelo na liderança espiritual.

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