Significado de 1 Reis 6

1 Reis 6

1 Reis 6 detalha a construção do templo em Jerusalém sob o reinado do rei Salomão.

A construção começa no quarto ano do reinado de Salomão, 480 anos depois que os israelitas saíram do Egito. As dimensões do templo são meticulosamente descritas: tem 60 côvados de comprimento, 20 côvados de largura e 30 côvados de altura. As paredes do templo são construídas com cedro e cipreste, e o interior é coberto de ouro. Várias câmaras, incluindo o Santo dos Santos, são construídas dentro do templo.

O processo de construção leva sete anos para ser concluído. Artesãos e artesãos qualificados trabalham em vários aspectos do templo, incluindo móveis, portas e decorações. Materiais preciosos como ouro e bronze são usados para adornar o interior do templo.

O capítulo também menciona a construção dos pátios circundantes e a conclusão de todo o complexo do templo.

Em resumo, 1 Reis 6 fornece um relato detalhado da construção do templo em Jerusalém durante o reinado de Salomão. O capítulo enfatiza o artesanato meticuloso, o uso de materiais preciosos e a dedicação para criar um magnífico local de adoração a Deus. Ele destaca a importância do templo como um centro religioso e cultural central para os israelitas.

Significado

6.1 Quatrocentos e oitenta anos. Muitos estudiosos tomam esta data como a da época do êxodo. Com a morte de Salomão, a divisão do reino pode ser datada de 930 a.C. (1 Rs 11.41-43). Permitindo assim 40 anos de governo salomônico (1 Rs 11.42), o quarto ano do seu reinado seria em 966 a.C. Se o êxodo aconteceu 480 anos antes de 966 a.C., o ano foi o de 1.446 a.C.. Eles consideram esta data muito prematura para o que ocorre no livro de Êxodo e datam o êxodo do século 13 a.C. Eles sugerem ou que os 480 anos eram uma representação para um período de 12 gerações ou que este período foi alcançado somando-se a duração de vários períodos concomitantes ou sobrepostos, apesar de eles terem sido considerados pontos em uma mesma linha do tempo.

6.2, 3 Casa ao SENHOR. Para o interior do templo, Salomão seguiu a planta baixa do tabernáculo, mas dobrou as suas dimensões. Sessenta côvados. Essa medida corresponde a vinte e sete metros de comprimento, nove metros de largura e treze metros e meio de altura (NVI). O templo de Salomão foi construído no monte Moriá (Gn 22.2; 2Cr 3.1 ), na eira de Ornã (ou Araúna, 2 Sm 24.24). Assim como o tabernáculo, o templo foi dividido entre o Santo dos santos, o Lugar Santo e o átrio externo. O último continha um altar de cobre para sacrifícios e uma pia de cobre que se localizava sobre as costas de 12 touros. À extremidade leste do templo, havia uma varanda. Antes da entrada para a varanda, havia dois pilares que nada sustentavam. Jaquim (à direita) e Boaz (à esquerda; 1 Rs 7.21). Passando-se pela varanda da frente, adentrava-se o Lugar Santo. Lá se encontrava a santa mobília, com todo o seu simbolismo acerca da experiência religiosa de Israel: a mesa dos pães da proposição folheada a ouro, dez candelabros de ouro e o altar do incenso portátil. Um véu separava o Lugar Santo do Santo dos santos, onde se localizava a arca e o propiciatório, guardados por dois querubins. Somente os sacerdotes podiam entrar no templo para ministrar diante do Senhor.

6.4 Isto foi, sem dúvida, bem antes do uso de vidraça. As janelas eram entradas para a luz, bem como para a ventilação. Frequentemente, havia grades de ripas de madeira cruzadas para fins decorativos, e, é claro, para proteção contra acidentes, como quedas dessas aberturas (2 Rs 1.2).

6.5, 6 Câmaras de três andares eram construídas ao longo dos muros externos do templo. Uma série de encostos servia de apoio para as vigas do prédio. Isso significava que os três andares eram progressivamente mais amplos, à medida que se subia.

6.7-10 A rocha era preparada previamente na pedreira para o encaixe perfeito na construção do templo. Por isso, nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam (v.7). Isso exigia um tremendo grau de habilidade quando se tratava de medição, corte e encaixe das enormes pedras, uma à outra.

Salomão construiu o templo no monte Moriá, ao norte da antiga cidade de Davi. O templo foi construído de acordo com os planos que Davi recebeu do Senhor e passou a Salomão (1 Cr 28.11-13,19). A divisão entre santuário (também chamado de oráculo) e santuário interno corresponde à divisão do Tabernáculo entre o Lugar Santo e o Santo dos santos.

6.11 Palavra do SENHOR. Esta mensagem a Salomão deve ter sido trazida por meio de um profeta. Em outras ocasiões, Salomão teve encontros mais íntimos com o Senhor (1 Rs3.5; 9.2; 11.11).

6.12, 13 A obra mais importante de Salomão certamente foi a construção do templo. Deus prometeu abençoar Salomão e a sua obra se ele obedecesse fielmente aos Seus estatutos.

6.14-19 A arca do concerto do SENHOR (Dt 10.8; Js 3.11). E assim chamada em função de ter guardado as duas tábuas de pedra da aliança — os Dez Mandamentos (Dt 10.1-5). A arca simbolizou a presença do Deus soberano no meio do Seu povo (1 Rs 8.10,11; Js 3.13).

6.20-22 E o oráculo no interior era de vinte côvados de comprimento, de vinte côvados de largura, e de vinte côvados de altura. De acordo com a NVI, o oráculo no interior, o Santo dos santos tinha nove metros de comprimento, nove de largura e nove de altura.

E cobriu Salomão a casa por dentro de ouro puro. A quantidade de ouro era 600 talentos; cerca de 21 toneladas (2 Cr 3.8).

6.23-28 Muita atenção foi dispensada ao lugar onde os querubins deveriam ficar. Da mesma forma, foi o enorme tamanho das suas asas. O ambiente onde eles ficavam simbolizava a presença do Deus vivo, e é por isso que a construção necessitava de cuidados especiais. Nele, somente uma pessoa poderia entrar, e esta era o sumo sacerdote, em determinado dia do ano. Os querubins representavam os gloriosos e maravilhosos anjos que servem a Deus nos céus. Mas nunca eles foram objeto de veneração. Eram nada mais do que símbolos de uma presença maior.

6.23-26 Os dois querubins eram cobertos com uma camada de ouro e postos de frente para aporta de entrada do Lugar Santo (2 Cr 3.12,13). Esses querubins eram grandes; tinham 4,5m de altura [NVI]. Havia também dois querubins sobre o propiciatório (1 Rs 8.6-8). O querubim provavelmente se assemelhava às esfinges aladas, comuns na arte do antigo Oriente Médio. Essas criaturas tinham uma face humana, um corpo de leão e asas (Êx 25.19).

6.27, 28 O ambiente interior simbolizava a morada do Deus vivo no meio do Seu povo. Nele, somente uma pessoa podia entrar, e esta era o sumo sacerdote, em determinado dia do ano.

6.29, 30 A decoração do templo deve ter sido ímpar. Querubins, palmas e flores abertas. Esses itens são mencionados ainda nos versículos 32 e 35. O templo foi decorado com lindas esculturas, até mesmo nos lugares onde a maioria das pessoas nunca entraria. A beleza do prédio era o símbolo da beleza da presença de Deus.

6.31, 32 A entrada para o santuário interior era composta de duas portas feitas de madeira de oliveira. Nela, havia um véu (ou uma cortina) também (Êx 26.31-36; 2 Cr 3.14).

6.33, 34 Portas de madeira de faia, de dobradiças de duas folhas davam acesso ao Lugar Santo.

6.35, 36 O uso do átrio interior era restrito aos sacerdotes.

6.37, 38 Sete anos. O período de tempo era necessário por caus;Tda grandeza da tarefa. Salomão tinha muitas equipes engajadas na construção do templo (1 Rs 5.13-18).

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