Significado de 1 Reis 4

1 Reis 4

1 Reis 4 detalha a organização, administração e sabedoria do reinado de Salomão como rei de Israel.

A sabedoria de Salomão é demonstrada por meio de sua capacidade de julgar e resolver casos jurídicos complexos. Sua sabedoria ganha renome, e pessoas de várias nações vêm ouvir sua sabedoria.

O capítulo também fornece uma lista dos oficiais de Salomão e suas responsabilidades. Ele menciona que Salomão nomeia doze governadores de distrito que fornecem comida para sua família. O capítulo descreve a abundância de provisões durante o reinado de Salomão, destacando sua prosperidade e as bênçãos de Deus.

O capítulo termina com uma nota sobre o reinado de Salomão, mencionando sua sabedoria, a extensão de seu domínio e a paz durante seu tempo. Também destaca as provisões diárias para sua mesa, indicando a vastidão de seus recursos.

Em resumo, 1 Reis 4 retrata a administração de Salomão e a organização de seu reino. O capítulo destaca a sabedoria de Salomão, sua reputação de juiz sábio e a prosperidade e paz durante seu reinado. Demonstra os aspectos práticos do governo de Salomão e como sua sabedoria beneficiou tanto sua própria nação quanto os visitantes estrangeiros.

Significado

4.1-6 A sabedoria de Salomão também se demonstrou na nomeação de seus oficiais para ir ao encontro das necessidades do Estado. Para questões cíveis, Salomão nomeou escribas e um oficial para chefiar oficiais distritais (Uzias). Ele escolheu Benaia para substituir Joabe como comandante do exército (1 Rs 2.35). Em sua equipe pessoal, ele nomeou um conselheiro especial, o amigo do rei; um chefe de protocolo, o cronista-, e um ministro de palácio e Estado, que provia a sua casa. Esta última posição se tornou um poderoso ofício na administração real. Os homens que a ocuparam foram Obadias (1 Rs 18.3), Eliaquim (2 Rs 18.18) e Sebna (Is 22.15).

4.7-19 Estes 12 governantes se encarregaram dos distritos de Salomão. Eles se responsabilizaram por lidar com as menores tarefas administrativas e nomear comissões para a coroa. Os distritos não seguiam os limites tribais.

4.18, 19 Este Simei não é a mesma pessoa que aparece no capítulo 2, verso 8. Este deve ser o do capítulo 1, versículo 8 — um apoiador de Salomão.

4.20, 21 Muitos, como a areia que está ao pé do mar em multidão. Deus cumpriu a Sua promessa a Abraão, a saber: fazer da sua descendência uma grande nação (Gn 15.5,18). O império de Salomão se estendeu por muito além dos tradicionais limites de Israel. Por meio desta expansão, os judeus não só viajaram para regiões longínquas, mas também levaram consigo o conhecimento do Deus vivo. E dominava Salomão sobre todos os reinos desde o rio Eufrates até à terra dos filisteus. A promessa de Deus a Abraão (Gn 15.18) se cumpriu em parte na hegemonia de Salomão. Mediante várias transações comerciais, tratados e demonstrações de poder, Salomão estendeu o seu império por muito além dos tradicionais limites de Israel. Entretanto, o cumprimento das palavras de Deus a Abraão encontradas em Gênesis 15 só se dariam por completo no futuro.

4.22 Coro. O coro tinha o mesmo tamanho que o ômer (Ez 45.14), seis alqueires e um quarto, uma carga adequada para um burro.

4.23 Bois e aves. A carne era um item raro na dieta de um indivíduo, salvo em ocasiões festivas (Pv 9.2).

4.24, 25 O nome é relacionado à palavra shalom, paz. E, no reinado dele sobre Israel, a nação gozou de paz, pela ausência de guerras. O vinho e a figueira são símbolos da bênção de Deus àqueles que obedecem à Sua aliança.

4.26 Quarenta mil estrebarias. Alguns manuscritos gregos dizem que o número era de quatro mil (o que também se pode encontrar em 2 Cr 9.25). De acordo com 1 Reis 10.26 e 2 Crônicas 1.14, Salomão tinha 1.400 carruagens. Se cada carro era puxado por três cavalos, quatro mil era o número de cavalos de que Salomão precisava.

4.27, 28 As imensas provisões de que a realeza (v. 22,23) precisava eram supridas mensalmente por cada um dos 12 governantes (1 Rs 4-7-19).

4.29 Além de ter dado a Salomão um coração que sabia ouvir (1 Rs 3.9) e bem interpretar (v. 3.12), Deus deu a ele também grandeza de coração. Essas três qualidades formavam a sabedoria de Salomão, que é descrita neste versículo como sendo ilimitada e imensurável, como a areia da praia ou o número de israelitas (1 Rs 4.20).

4.30 O termo todos os do oriente se refere à Mesopotâmia (Gn 29.1), à margem leste do Jordão (Is 11.14) ou à Arábia em geral (Jz 6.3,33; 7.12). Todos estes são lugares cujos habitantes tinham a reputação de serem sábios (Ob 8). A fabulosa reputação da sabedoria do Egito se fez evidente na literatura egípcia por mais de um milênio antes de Salomão nascer.

4.31 Etã, o ezraíta. Veja o título de Salmo 89. Hemã. Veja 1 Crônicas 16.42 (onde Jedutum pode ser a mesma pessoa que Etã).

4.32-34 Provérbios e cânticos. Salomão foi o autor da maior parte do livro de Provérbios. Também foi atribuída a ele, tradicionalmente, a autoria de Cantares, dos Salmos 72 e 127 e de Eclesiastes.

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