Salmos 86 — Comentário de Matthew Henry

Salmos 86 — Comentário de Matthew Henry
Comentário de Salmos 86

Versículos 1-7: O salmista alega o seu fervor e a misericórdia de Deus, como razões para que a sua oração seja ouvida; 8-17: Renova os seus pedidos de socorro e consolo.

Vv. 1-7. A nossa pobreza e miséria, quando sentidas, são um poderoso argumento em nosso favor diante do trono da graça. A melhor autopreservação é encomendarmo-nos ao cuidado de Deus. Eu sou um daqueles a quem favoreces, um daqueles que tens separado para ti, e que tens feito participante da graça que santifica. Um grande alento para orarmos é sentir que recebemos a graça de Deus, que nos converte, ensina a confiar nEle e a sermos seus servos.

Podemos esperar o consolo de Deus, quando mantemos a nossa comunhão com Ele. A bondade de Deus manifesta-se em duas coisas: dar e perdoar. Não importa o que os demais façam; invoquemos a Deus e encomendemos a Ele o nosso caso, pois não o buscaremos em vão.

Vv. 8-17. Somente o nosso Deus possui poder onipotente e amor infinito. O Senhor Jesus é o caminho, a verdade e a vida. A alma dos que são crentes desejará ser ensinada no caminho e na verdade de Deus, para que ande nEle, acima até mesmo de seu desejo de ser livre da angústia desta terra. Os que não colocam o Senhor diante de si procuram perseguir a alma dos crentes; porém a compaixão, a misericórdia e a verdade de Deus são o seu refúgio e consolo. Aqueles cujos pais foram servos do Senhor, podem estabelecer isto como argumento para que sejam ouvidos e ajudados.

Ao considerarmos a experiência de Davi, e a do crente, não devemos perder de vista aquEle que, apesar de ser rico, por nossa causa se fez pobre, para que por meio de sua pobreza fôssemos enriquecidos.