Salmos 75 — Comentário de Matthew Henry

Salmos 75 — Comentário de Matthew Henry
Comentário de Salmos 75
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Versículos 1-5: O salmista declara a sua decisão de executar juízo; 6-10: Repreende o ímpio e conclui com a decisão de louvar a Deus.

Vv. 1-5. Rogamos ao Senhor muitas vezes, a fim de pedir misericórdia, quando a buscamos, e agradecemos por ela somente algumas vezes depois que a recebemos? Deus mostra que está próximo a nós naquilo para o que o invocamos. As obrigações públicas devem ser administradas retamente. Isto bem pode ser aplicado ao Senhor Jesus Cristo e ao seu governo. O pecado do homem ameaça destruir toda a criação, mas Cristo salvou o mundo da completa ruína.

O que por Deus foi feito sabedoria para nós chama-nos para que sejamos sábios. Diz aos pecadores orgulhosos e atrevidos: Não vos ensoberbeçais por causa do vosso poder, e não persistais no desprezo. Todas as esperanças presentes e a felicidade futura da raça humana provêm do Filho de Deus.

Vv. 6-10. Nenhuma causa secundária elevará os homens a uma posição preferencial, sem a causa primária. Não vem do Leste, nem do Oeste, nem do Sul. Não menciona o Norte; a mesma palavra que significa Norte significa também lugar secreto; e vem do recôndito dos segredos de Deus. Todos devem receber o juízo que vem apenas dEle. Existe uma mistura de misericórdia e graça no cálice da aflição, quando é colocado nas mãos do povo de Deus; e uma mistura de maldição, quando o cálice é colocado nas mãos dos ímpios. O povo de Deus tem a sua parcela de dificuldades habituais; porém, muitas vezes o cálice é para os ímpios. A exaltação do Filho de Davi será o tema dos eternos louvores dos santos. Então, que os pecadores se submetam ao Rei de justiça, e os crentes se regozijem nEle e lhe obedeçam.