Isaías 7 — Comentário de Matthew Henry
Isaías 7
Versículos 1-9: Acaz é ameaçado por Israel e pela Síria, lhe é assegurado que o ataque destes será em vão; 10-16: Deus dá um sinal seguro através da promessa do Messias ansiosamente esperado; 17-25: O pecado e a atitude néscia de se buscar socorro na Assíria, são reprovados.
Vv. 1-9. Os ímpios costumam ser castigados por outros tão maus quanto eles. Estando em grande angústia e confusão, os judeus 13 consideraram tudo como perdido. Haviam feito de Deus seu inimigo e não sabiam como torná-lo amigo. O profeta deveria ensiná-los a desprezar os seus inimigos tendo fé em Deus e dependendo dEle. Acaz, temeroso, disse que eram dois poderosos príncipes, e o profeta lhe disse que eles eram apenas pedaços de tições fumegantes, já queimados. Os reinos da Síria e Israel estavam quase acabados. Enquanto Deus tem trabalho para os tições da terra, eles consomem tudo o que existe diante de si; porém, quando Deus houver completado seu trabalho, serão extintos como fumaça. Aquilo que Acaz considerava formidável, tornou-se o terreno de derrota deles, porque eles têm seguido maus conselhos contra o Senhor, o que é uma ofensa a Deus, que zomba dos escarnecedores, e empenha a sua Palavra dizendo que tal intento não triunfará. o homem propõe, mas é Deus quem determina. Era uma atitude néscia que aqueles que estavam próximos da destruição, estivessem procurando arruinar o seu próximo. Isaías deve insistir com os judeus para que confiem nas seguranças dadas a eles. A fé é absolutamente necessária para aquietar e compor a mente que passa por provas.
Vv. 10-16. A secreta falta de afeto para com Deus costuma ser disfarçada com o calor do respeito por Ele. E aqueles que estão resolvidos a não confiar em Deus ainda imaginam que não o tentarão. o profeta repreende Acaz e a sua corte pelo pouco valor que dão à revelação divina. Nada é mais triste para Deus do que a desconfiança; porém, a incredulidade do homem não invalidará a promessa de Deus; o próprio Senhor dará o sinal. Por maior que fosse a sua angústia e perigo, dos judeus nascerá o Messias, e não poderiam ser destruídos enquanto esta bênção estivesse com eles. Acontecerá de maneira gloriosa; e as consolações mais fortes nos tempos de problemas provêm de Cristo; nossa relação com Ele, nosso interesse nEle, nossas expectativas em relação a Ele e da parte dEle. Cresceria como as demais crianças, através do uso da dieta destes países; mas ao contrário das outras crianças, recusaria o mal e escolheria o bem de maneira coerente. Ainda que o seu nascimento seria pelo poder do Espírito Santo, de todo modo, Ele não seria nutrido com a comida dos anjos. Então segue um sinal da pronta destruição dos príncipes, agora terror para Judá. "Antes que este menino", leia, "este menino que agora tenho em meus braços" (sear-jasube, o filho do profeta, versículo 3), tenha três ou quatro anos de idade, estas forças inimigas serão abandonadas por ambos reis. A profecia é solene e marcante, como dado pelo próprio Deus; porém, depois Acaz recusa a oferta, que deve haver suscitado esperanças muito além do que sugeria a ocasião presente. E se a perspectiva da vinda do salvador divino era um apoio que nunca falha para as esperanças dos crentes antigos, que razão temos para agradecer que a Palavra tenha sido feita carne! Confiemos nEle, amemolo e imitemos o seu exemplo.
Vv. 17-25. Os que não querem crer nas promessas de Deus esperam ouvir o alarme de suas ameaças, porque ninguém pode resistir ou escapar dos seus juízos. o Senhor eliminará tudo e pagará aqueles que tem empregado em qualquer serviço para Ele. Tudo fala sobre uma triste mudança na face desta terra agradável, pois o pecado a realiza em qualquer povo. A agricultura terminaria, e penas de todos os tipos sobrevirão a todos os que desprezam a grande salvação. Se continuarmos sob os meios da graça sem dar frutos, o Senhor dirá: Nunca mais nasça de ti fruto, de agora em diante, e para sempre.
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