Isaías 26 — Comentário de Matthew Henry

Isaías 26 — Comentário de Matthew Henry

Isaías 26 — Comentário de Matthew Henry



Isaías 26

Versículos 1-4: As misericórdias divinas animam a confiar em Deus; 5-11: Seus juízos; 12-19: Seu povo é chamado a servir-lhe; 20, 21: A libertação prometida.

Isaías [26]:1-4. "Naquele dia" parece significar quando a Babilônia do Novo Testamento for derrubada ao chão. A promessa e o pacto imutável do Senhor são os muros da sua Igreja. As portas da cidade estarão abertas. Então exortemos os pecadores a unirem-se ao Senhor. Tu os guardarás em paz - paz interior, paz exterior, paz com Deus, paz de consciência, paz em todos os tempos e em todas as circunstâncias. Confie no Senhor para obter essa paz, essa porção que durará para sempre. seja no que for que confiemos no mundo, durará só um momento; porém, os que confiam em Deus não somente encontrarão força nEle para levá-los a esta bênção eterna, mas a receberão dEle. Então, o reconheçamos em todos os nossos caminhos, e confiemos nEle em todas as provas.

Isaías [26]:5-11. O caminho do justo é sempre reconhecível, um constante rumo de obediência e santa conversação. E a felicidade deles é que Deus torne o seu caminho simples e fácil. É nosso dever e consolo esperar em Deus, manter desejos santos para com Ele nos momentos mais obscuros e mais desalentadores. Nossos problemas não devem nos afastar de Deus; e na noite mais escura e mais longa de aflição, devemos desejá-lo com a nossa alma; devemos esperar por isto e rogar-lhe em oração. se não praticarmos a nossa religião de coração, qualquer que seja a fé que professemos, faremos com que ela se torne como nada. Ainda que cheguemos muito cedo, sempre encontraremos a Deus pronto para nos receber. A intenção das aflições é nos ensinar retidão bendito é o homem a quem o Senhor assim ensina. Porém, os pecadores andam em sentido contrário por seus maus caminhos, por não considerarem quem é Deus, cujas leis eles persistem em desprezar, os escarnecedores e os que se sentem seguros breve sentirão o juízo que agora não crêem, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Não vêem agora o mal do pecado, mas o verão. Que abandonem os seus pecados e voltem-se ao Senhor, para que tenha misericórdia deles.

Isaías [26]:12-19. É Deus quem faz com que toda a criatura, todo assunto, toda forma, sirvam para o nosso consolo. Ele faz com que seja a nosso favor essa obra que parecia ser contra nós. Havendo sido escravos do pecado e de Satanás, porém, pela graça divina lhes foi ensinado a buscar ser livres de todos os senhores anteriores. A causa que se opõe a Deus e ao seu reino submergirá ao final, observe a nossa necessidade de aflições. Anteriormente a oração era gota a gota; agora derramam-na, como água de uma fonte. As aflições nos levam a orar secretamente. Consideremos a Cristo como quem fala à sua Igreja, sua ressurreição de entre os mortos é uma primícias de toda a libertação anunciada. o poder de sua graça, como o chuvisco ou a chuva que faz reviver a erva que parecia morta, levantará a Igreja de seu estado mais baixo; porém, aqui podemos nos referir à ressurreição dos mortos, especialmente dos unidos a Cristo.

Isaías [26]:20,21. Quando os perigos ameaçam é bom retirar-se e esconder-se; quando nos encomendamos a Deus para que nos esconda, Ele nos ocultará sob o céu ou no céu. Assim pois, estaremos a salvo e felizes em meio às tribulações. Podemos ter tribulações por pouco tempo, corro se fosse por um instante, mas quando tudo terminar, perecerá como nada. o lugar de Deus é o trono da graça, e se compraz por estar ali; Ele sai de seu lugar quando castiga, porque não se compraz na morte dos pecadores. Porém, não há outra verdade que se repita com mais frequência nas Escrituras, do que o propósito determinado de Deus de castigar os que praticam a iniquidade. Mantenhamo-nos próximos do Senhor e separados do mundo, e consideremos a possibilidade de enfrentar tribulações e sofrimentos. Porém, pelo fato de o cristão estar sujeito a estas coisas, se inquietará e desfalecerá? Não, mas deve repousar em seu Deus. O crente está a salvo se permanecer nEle, e esperando com paciência o cumprimento das promessas de Deus.