Significado de Salmos 47

Salmos 47

O Salmo 47 é um cântico triunfante de louvor a Deus, celebrando Sua soberania e o triunfo de Seu povo sobre seus inimigos. O salmo começa com um apelo a todas as nações para que batam palmas, gritem de alegria e reconheçam Deus como Rei sobre toda a terra. Ele continua a descrever os atos passados de libertação de Deus e Seu reinado presente, exortando todas as nações a louvá-lo.

O salmista enfatiza o poder e o poder de Deus como a razão de Seu reinado e o triunfo de Seu povo. Ele fala da capacidade de Deus de subjugar as nações sob Seus pés e escolher a herança de Seu povo. O salmista então encoraja o povo a cantar louvores a Deus, tocando instrumentos musicais e gritando de alegria. Ele descreve o reinado de Deus como eterno, louvando-o por seu amor fiel e pela segurança que ele oferece a seu povo.

Resumo do Salmos 47

Em resumo, o Salmo 47 é um chamado a todas as nações para reconhecer a soberania de Deus e participar da celebração de Seu triunfo. Isso nos lembra que o poder e a força de Deus são o fundamento de Seu reinado e que Seu amor e fidelidade fornecem segurança para Seu povo. O salmista encoraja todas as pessoas a louvar a Deus com alegria, reconhecendo Seu governo sobre toda a terra. É um lembrete de que mesmo em meio a provações e lutas, podemos encontrar esperança e segurança no reino imutável e eterno de Deus.

Significado do Salmos 47

O Salmo 47, salmo real atribuído aos filhos de Corá, apresenta a grande ascensão do Rei dos reis ao Seu trono. Apresenta também o júbilo das pessoas, porque Seu reinado significa o fim de toda a iniquidade, guerra e aflição (Is 11.3-5). Os poetas das Escrituras sabiam que Deus é o Rei e Criador do mundo (SI 93), que Ele é o Rei do Seu povo porque é o Seu Salvador (SI 99) e que Ele é 0 Rei que está por vir no futuro já profetizado. O Salmo 47 se concentra nesta última afirmativa. A estrutura do poema é a seguinte: (1) chamado para aclamação em triunfo quando vier o Rei (v. 1-4); (2) chamado para aclamar em triunfo quando o Rei for entronizado (v. 5-7); (3) conclamação para alegrar-se pelo reinado do Rei eterno (v. 8,9).

Comentário ao Salmos 47

Salmos 47.1-3 Aplaudi com as mãos. Existem diversas formas pelas quais o povo de Deus pode expressar sua alegria nele; uma delas é bater palmas em adoração. Todos os povos. É principalmente o povo de Deus que irá louvar ao grande Rei; mas o chamado a todos os povos e nações faz parte do plano teológico geral dos salmos (Sl 67; 117). Senhor Altíssimo. O nome divino normalmente traduzido por Senhor é aqui relevado pelo termo Altíssimo, que fala do poder de Deus sobre as nações (Sl 7.17; 77.10; 78.17, 35, 56; 82.6; 107.11; Dt 32.8). Tremendo está ligado à palavra traduzida por temor, que sugere reverência pelo Deus Todo-poderoso (Sl 147.11). Rei grande é a expressão principal deste salmo. Todos os reis possuem, de fato, autoridade secundária; somente o Rei, o grande Deus que está nos céus, possui poder e justiça absolutos. Ele nos submeterá. A promessa da vitória definitiva do povo de Deus sob a liderança de seu grande Rei é um tema básico da Bíblia (Sl 2; 110; 1 Co 15.24-28). O resultado da batalha final já está determinado desde muitíssimo tempo atrás por Deus.

Salmos 47.4 As palavras a quem amou talvez sejam a contribuição mais significativa deste poema à nossa compreensão dos propósitos de Deus. Amar significa fazer sua escolha em. Deus escolheu os israelitas para ser Seu povo sagrado e, desta forma, Ele o amou. Em seu diálogo com Nicodemos, Jesus explica que o amor de Deus se estendeu, porém, a todas as nações, além de Israel (Jo 3.16).

Salmos 47:1-4

Deus é Rei

Este salmo se conecta ao anterior no qual o remanescente foi acalmado pelo pensamento da presença do Messias na cidade de Deus. Tem sido sugerido que nela a supremacia de Deus é cantada por causa de Sua intervenção no cerco de Jerusalém por Senaqueribe, no qual Ele matou 185.000 soldados assírios em uma noite (Is 37:36-37). As vitórias do rei Josafá também foram sugeridas.

De qualquer forma, esse evento prenuncia a derrota dos inimigos do povo de Deus pelo Senhor Jesus, o Messias, no fim dos tempos. O remanescente expulso e oprimido vê com fé as coisas que aguardam seu cumprimento e conclusão como se o momento já tivesse chegado. O resultado, conforme descrito neste salmo, é que o Senhor Jesus, o Messias, é exaltado e magnificado como “um grande Rei sobre toda a terra” (Sl 47:2), que será adorado por todas as nações (Sl 47: 9; cf. Is 52:13; Ap 15:4).

O Salmo 46 e o Salmo 48 falam de Sião, a cidade de Deus, a cidade do grande Rei (Sl 46:4; Sl 48:1; Mt 5:35), no Salmo 47 encontramos o próprio grande Rei (Ml 1: 14). Grande Rei significa que não há rei que se compare a Ele, nem mesmo Senaqueribe, embora ele se permita ser chamado assim (2Rs 18:19). Ele é o Rei dos reis. O Salmo 46 e o Salmo 48 são canções de louvor sobre a cidade do grande Rei, o Salmo 47 é uma canção de louvor sobre o próprio grande Rei. O Salmo 46 é sobre a vinda do Rei para julgar, o Salmo 47 é sobre o reconhecimento pelo mundo inteiro de que Ele é o grande Rei, o Rei dos reis.

O salmo pode ser dividido por selah após Sl 47:4 em duas estrofes que se complementam. A primeira estrofe é sobre o amor de Deus por Seu povo a quem Ele subjugou as nações (Sl 47:4). A segunda estrofe é sobre a santidade de Deus: Ele se assenta como Rei em Seu santo trono e reina sobre todas as nações (Sl 47:8).

Também podemos dividir o salmo em duas estrofes, cada uma começando com uma chamada para louvar a Deus (Salmos 47:1 e Salmos 47:6) seguida do motivo. Ambas as estrofes consistem em dez linhas (Sl 47:1-5 e Sl 47:6-9).

Para “para o regente do coro” (Salmos 47:1), veja Salmos 4:1.
Para “dos filhos de Coré”, veja Salmo 42:1.

O salmo começa com um chamado para que “todos os povos” batam palmas (Sl 47:1). Bater palmas aqui é uma expressão de deleite e homenagem (2Rs 11:12; Is 55:12). Diante dos olhos dos espectadores, ocorreu uma cena sobre a qual eles estão tão encantados que não podem deixar de bater palmas.

A voz também é usada para expressar o deleite. Gritos de alegria “a Deus com vozes de alegria” são ouvidos. O fato de os povos subjugados louvarem Aquele que os subjugou com cânticos de alegria significa que isso só pode ser cumprido no reino milenar da paz. Então será assim.

Essas expressões de alegria acontecem porque “o Senhor Altíssimo é para ser temido” (Sl 47:2). Deus é aqui chamado “SENHOR”, Javé, o Deus da aliança com Seu povo. Ele agiu por Seu povo como o “Altíssimo”, que é Seu Nome em conexão com o reino da paz (Sl 9:2). No reino da paz, Ele é para todos e todos “um grande Rei sobre toda a terra” (cf. Mal 1:14). Ele governa tudo e tem autoridade sobre todos.

Esse Rei onipotente e onipresente é o Rei de Seu povo. Seu povo não é mais um povo ferido e pisoteado. Eles não são mais a cauda, mas a cabeça das nações (Dt 28:13; Dt 28:44). Eles não devem isso a si mesmos, mas a Deus. É assim que eles confessam: “Ele nos sujeita povos e nações debaixo de nossos pés” (Sl 47:3).

E qual é a razão? Não algo neles, mas em Si mesmo, ou seja, Seu amor por eles (Sl 47:4). Ele escolheu para eles a sua herança, que é a terra para a qual os conduziu. Ele fez isso no passado, depois de libertá-los do Egito. Ele fará isso no futuro – e já está ocupado fazendo isso agora! – quando Ele os trará de volta à sua terra da dispersão que Ele teve que trazer sobre eles por causa de sua infidelidade a Ele (Ezequiel 36:22-28).

Deus escolheu aquela terra para eles para dar a eles como sua “herança” (Ezequiel 20:6). Isso significa que é sua propriedade inalienável. As nações hostis disputam seu direito a ela, mas Deus estabeleceu seu direito a ela. Portanto, qualquer disputa é rebelião contra Ele, levando ao Seu julgamento. Ele também a chama de “a glória de Jacó”, pois é também “a glória de todas as terras” (Ezequiel 20:6), uma terra que lhes traz glória e esplendor. Eles devem tudo isso a Deus.

Salmos 47.5-7 Deus subiu. Este salmo fala da esperada entronização de Deus. Ao assentar-se o Senhor em Seu trono, todos os que o veem, nos céus e na terra, clamam em triunfo. Cantai louvores. A repetição desta ordem nos versículos 6 e 7 é semelhante ao canto das vozes angelicais exaltando a santidade de Deus em Isaías 6.3. E claro o motivo da convocação para cantar: Deus é o Rei de toda a terra; Ele merece toda a nossa adoração. Este salmo fala, enfim, da vinda do glorioso reinado de Jesus, quando irá estabelecer para sempre Seu santo governo.

Salmos 47.8, 9 Deus reina. Deus é Rei único de toda a terra. Se há outras forças operando, só operam porque Ele assim o permite. Um dia, todo o mal, rebelião e opressão serão liquidados. O povo do Deus de Abraão. É uma ilustração poética do cumprimento absoluto do pacto abraâmico (Gn 12.1-3). Um dia, todos os povos da terra que tiverem fé em Deus mediante Jesus Cristo verão que são um único povo. São todos verdadeira semente de Abraão, pois, à semelhança de Abraão, têm fé em Deus (Gn 15.6; Gl 3.5-8). Então todos os escudos pertencerão a Deus; não haverá qualquer outra força na terra ou no universo além do poder de Deus. Muito elevado vem de um termo que significa subir, com a mesma raiz empregada no versículo 5. A subida, a ascensão definitiva de Deus ao seu trono, acontecerá com a entronização de Jesus e o estabelecimento de Seu reinado na nova Jerusalém (Ap 20).

Salmos 47:5-9

Deus é Exaltado

O Salmo 47:5 ainda pertence ao Salmo 47:1-4. Há um selá no final do Salmo 47:4 porque o Salmo 47:5 não é mais sobre o que Ele fez às nações (Salmos 47:3; Salmos 47:4), mas sobre quem Ele mesmo é. Em termos de conteúdo, Sl 47:5 ainda pertence aos versículos anteriores porque Deus “subiu com alarido” e o SENHOR “ao som de trombeta”, significando que depois de derrotar as nações, Ele volta a Jerusalém. A ida a Jerusalém chama-se: ascensão. Jerusalém é mais alta que os lugares ao redor, literal e figurativamente. Portanto, ir a Jerusalém é uma ascensão.

Não está claro em qual ocasião devemos pensar aqui. É comparável ao transporte da arca para o Monte Sião por Davi. Isso também foi feito “com júbilo e ao som da trombeta” (2Sm 6:15). Gritar é comum em uma entronização. Tem a ver com a proclamação da realeza de Deus (cf. Nm 23,21). Podemos conectar a trombeta com o dia da expiação como o anúncio do ano do jubileu (Lv 25:9; Lv 25:10) que se refere profeticamente ao reino da paz. Então chegou o “período da restauração de todas as coisas” (Atos 3:20-21).

Também podemos pensar na glorificação do Senhor Jesus depois que Ele terminou a obra na cruz (Sl 68:18; Ef 4:8-10). Como recompensa por isso, Ele é imediatamente glorificado por Deus à Sua direita no céu (João 13:32) e por Ele “feito Senhor e Cristo” (Atos 2:36).

No Salmo 47:6-7, “cantar louvores” é repetido cinco vezes. Primeiro, é repetido duas vezes para cantar louvores “a Deus” (Sl 47:6). Deus é o Todo-Poderoso e Supremo. Ele é o Único, o Verdadeiro. Somente ele é digno de adoração (Mateus 4:10; Ap 14:6-7).

Na primeira estrofe (Sl 47:1-5), já foi notado que Deus é o grande Rei. Na segunda estrofe, que começa em Salmos 47:5, Sua realeza recebe ênfase adicional. Duas vezes Ele é chamado de Rei (Sl 47:6; Sl 47:7) e Seu governo e Seu trono são mencionados (Sl 47:8). Soa o chamado para cantar louvores “ao nosso Rei”, o grande e soberano Deus, o Rei, o Governante de Seu povo.

Um rei tem um povo. Deus é Rei e tem um povo. O povo que Deus tem como seu Rei é um povo extremamente abençoado. Este povo é Israel. Deus é o seu Rei e habita no meio deles. Isso dá motivo especial para cantar com alegria e louvá-Lo, especialmente depois que Ele pôs fim ao tempo da tribulação (Sf 3:14-15).

Também é verdade para nós que temos um motivo especial para louvar a Deus após um período de provação. Na tribulação, às vezes sentimos como se Ele tivesse nos esquecido. Então, quando Ele o ilumina para nós, uma profunda alegria e paz vêm ao nosso coração, pelo que o honramos com grande gratidão.

Deus é Rei! Na ascensão ao trono, um chamado é feito em Israel (2Sm 15:10; 2Rs 9:13). Aqui estamos falando da entronização de Deus, que é o motivo de cantarmos louvores. Uma vez que Deus é “Rei sobre toda a terra”, cantar louvores para e sobre Ele implica cantar “um salmo hábil” literalmente “um salmo maskil” (Salmo 47:7). Maskil significa instrução, compreensão, sabedoria. É a palavra que encontramos no cabeçalho de vários salmos. É cantar com entendimento e perspicácia, como se faz na igreja cristã (1Co 14:15; cf. Colossenses 3:15).

O fato de esta música ser “uma maskil” ou “instrução” significa que é uma música que traz percepção e compreensão. Por exemplo, no Salmo 32, o primeiro salmo maskil, somos instruídos sobre o perdão dos pecados e ganhamos conhecimento sobre ele. No Salmo 45, somos instruídos sobre a Pessoa de Cristo e ganhamos uma visão sobre ela. Aqui, no Salmo 47, somos instruídos e temos uma visão da exaltação do grande Rei.

O fato de Deus ser Rei sobre toda a terra significa que Seu reinado não conhece fronteiras. Ele não é um Deus nacional como os ídolos das nações. Se isso chegar até nós, vamos nos deixar 'instruir' por ela em relação a toda a nossa vida, em todas as áreas dela.

A instrução também se estende ao futuro, quando “Deus reina sobre as nações” (Sl 47:8). Quando Ele é Rei sobre toda a terra, significa que Ele governa tudo publicamente. Não vemos isso agora, mas vemos Aquele a quem foi dada toda a autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18; Hebreus 2:8-9). Com isso sabemos que Ele está no controle de tudo e o dirige de tal forma que coopera na realização de Seus planos. Embora o domínio sobre o mundo tenha sido entregue pelo homem a satanás na Queda, isso não significa que Deus não governe mais. Vemos isso no livro de Jó.

Deus “senta-se em Seu trono santo”. Isso significa que Ele é santo e reina em santidade. Isso já é visto pela fé hoje. Em breve será visto por todos. Então será dito: “O reino do mundo se tornou [o reino] de nosso Senhor e de Seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre” (Ap 11:15).

No reino da paz, Israel é o meio pelo qual Deus abençoa toda a terra e todas as nações, por meio do qual as nações também adorarão o único Deus verdadeiro. Também no Salmo 47:1 está o chamado ao povo para se alegrar perante o SENHOR. A chamada para cantar louvores também pode ser dirigida às nações e não apenas ao povo de Israel. As nações se juntarão ao povo de Deus por meio de seus “príncipes” para serem abençoadas por eles (Sl 47:9).

O povo de Deus é aqui chamado “o povo do Deus de Abraão”. É o cumprimento da promessa de Deus a Abraão de que faria dele o pai de uma multidão de nações (Gn 17:5-6). E nele todas as nações seriam abençoadas (Gn 12:3; Gl 3:8).

Por “os escudos da terra” entende-se os “príncipes do povo” da primeira linha deste Salmo 47:9. “Escudos” indicam que são responsáveis pela proteção das pessoas. Esses 'protetores' “pertencem a Deus” (cf. Pro 8,15). Ele é o Dono deles; eles são responsáveis perante Ele. Eles estão completamente em Seu poder e não podem fazer nada sem Ele. Eles não podem ser comparados a Ele. Só Ele “é altamente exaltado” (cf. Zc 14,9).

Implicações Teológicas

Pode parecer estranho falar de Deus “começando a reinar”, como se Deus tivesse parado de reinar. O trono de Deus permanece firme desde a antiguidade (93:2). No Mar Vermelho, os israelitas declararam a convicção de que Yhwh reinaria para sempre (Êxodo 15:18). No entanto, juntamente com a convicção de que Deus é sempre soberano e nunca pode ser frustrado, o AT de tempos em tempos faz a declaração de que Deus está começando a reinar no sentido de afirmar uma autoridade em um reino ou num momento em que isso não foi reconhecido. Isso aconteceu no Mar Vermelho, aconteceu na conquista de Canaã, aconteceu quando Yhwh trouxe o fim do exílio (ver Isa. 52:7). Acontece novamente quando Jesus aparece e declara que o reinado de Deus está aqui, numa situação em que há muito não era uma realidade na experiência do povo judeu (Marcos 1:14-15). A afirmação do salmo não é que Deus reina sempre (embora haja um sentido em que isso é assim). É que de vez em quando Deus reina. Esta é realmente uma boa notícia, porque se os eventos como normalmente os vivenciamos resultam do reinado de Deus, não é exatamente um reinado. Grande parte do tempo vivemos entre os reinados. Outras partes das Escrituras (não este salmo) prometem que um dia Deus reinará. Este salmo nos assegura que houve ocasiões em que Deus reinou. Ao usar este salmo na adoração, nos lembramos disso e construímos a nossa convicção de que isso pode acontecer novamente. Neste sentido, o salmo é de facto uma declaração de esperança, embora implicitamente e não explicitamente.

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