Significado de Salmos 101

Salmos 101

O Salmo 101 é uma oração do salmista a Deus para viver uma vida de integridade e retidão. O salmista começa reconhecendo a misericórdia e o amor constante de Deus e depois expressa seu desejo de andar nos caminhos de Deus. O salmista expressa o compromisso de viver uma vida irrepreensível e evitar tudo o que é mau. Ele declara sua intenção de levar uma vida de integridade, tanto em sua vida privada quanto em suas relações com os outros.

No primeiro verso, o salmista declara sua intenção de cantar o amor e a justiça inabaláveis de Deus. Ele então continua dizendo que seguirá o caminho que é irrepreensível. O salmista reconhece que Deus não estará com a pessoa que tem um coração perverso e que pratica o mal. Portanto, ele declara que andará em integridade de coração e em sua casa. Ele não colocará os olhos em nada que seja inútil ou mau.

No versículo 3, o salmista passa a expressar seu compromisso de não se envolver em nada que seja mau. Ele não será associado a nenhuma obra daquelas que são falsas. Ele não permitirá que nada que seja perverso habite com ele. Ele então continua dizendo que destruirá todos os que falam mentiras. O salmista expressa seu compromisso de viver uma vida de integridade, onde não se associará a nada que seja falso ou mau. Ele não permitirá que aqueles que falam mentiras morem com ele, e ele os destruirá.

Resumo de Salmos 101

Em resumo, o Salmo 101 é uma oração do salmista para viver uma vida de integridade e retidão. O salmista reconhece a misericórdia e o amor constante de Deus e reconhece seu desejo de andar nos caminhos de Deus. Ele declara seu compromisso de viver uma vida sem culpa e evitar tudo o que é mau. O salmista expressa seu compromisso de não se associar com nada que seja falso ou mau, e de destruir aqueles que falam mentiras.

Significado de Salmos 101

O Salmo 101 é um salmo real. O rei Davi declara seus objetivos e pede a ajuda de Deus para continuar sendo justo. Este pequeno salmo tem um forte tom de julgamento, indicando o desejo não apenas de preservar os inocentes e proteger os necessitados, mas também de manter a reputação de Deus contra os ataques de Seus inimigos. A estrutura do poema é a seguinte: (1) determinação de louvar ao Senhor (v. 1); (2) determinação de se comportar sabiamente (v. 2); (3) determinação de se abster da maldade (v. 3-5); (4) determinação de fazer acepção entre justos e ímpios (v. 6-8).

Comentário ao Salmos 101

Salmos 101:1, 2 A misericórdia e o juízo poderia ser reformulado para justiça misericordiosa. Há certo tom de dureza no salmo que poderia ressaltar o elemento de justiça desta expressão; mas inerente à justiça divina está a misericórdia ou benignidade de Deus. Portar-me-ei com inteligência significa agirei com habilidade. A forma forte da palavra indica determinação intensa, não apenas um desejo passageiro.

Salmos 101:3, 4 A expressão hebraica traduzida por “coisa má” deixa implícita absoluta falta de valor. A palavra aborreço indica total rejeição (Sl 5.5). Davi detestava o que Deus abominava e amava o que a Deus agradava. Não conhecerei. O verbo hebraico traduzido por “conhecerei” contém a ideia de experiência ou relação íntima com algo ou alguém.

Salmos 101:5-8 Ou Davi fez um pacto com seus olhos (Jó 31.1) para observar os justos e sustentá-los em sua caminhada, e seus olhos também estavam voltados contra os ímpios; ou então é Deus quem fala, nestes versículos. Os que praticam a iniquidade. Esta expressão hebraica é traduzida em outro lugar por obreiros da iniquidade (Sl 14.4).

Salmos 101:1-4 (Devocional)

A Integridade do Coração do Rei

Este salmo descreve os princípios de bondade e justiça segundo os quais o Rei governará Sua casa e Sua terra. Nela não há espaço para o mal. É o último salmo da série de salmos que tratam do Rei e Seu reinado (Salmos 93-101).

Em Deuteronômio 17 encontramos a lei para o rei (Dt 17:18-20). Ele deve absorver continuamente a Palavra de Deus para aprender a temer ao Senhor e assim ser formado para ser o rei segundo o coração de Deus. O Salmo 101 canta sobre tal rei, sim, o único Rei com um coração no qual habita a lei de Deus, cujo coração é perfeito para governar. Ele é o Único que pode dizer: “A tua lei está dentro do meu coração” (Sl 40:8).

Sobre este Rei repousará o Espírito do SENHOR (Is 11:2-5). Como resultado, Ele é perfeitamente adequado para reinar. O Salmo 101 é uma canção de louvor Dele e sobre Ele. Ele é o Filho de Davi que fala do Senhor (SENHOR) de Davi (Mateus 22:41-45).

Podemos dizer que este salmo é a medida e a pedra de toque para todos os governos no mundo de hoje. O mesmo se aplica ao exercício do dom de liderança na igreja (Rm 12:8).

Divisão do salmo:
Sl 101:1-5 O Rei Cristo.
Sl 101:6-8 Os súditos no reino da paz.

Para “um salmo de Davi” (Salmos 101:1), veja Salmos 3:1.

Davi diz que “cantará a benignidade e a justiça” (Sl 101:1). “Benevolência e justiça” são a base de seu reinado. Este tem sido um desejo de David, que ele nem sempre cumpriu. É perfeitamente verdade no Filho de Davi, o Messias. Isso é verdade para tudo neste salmo. Vemos no que Davi diz uma descrição do Messias.

O Messias canta sobre benignidade e justiça porque Ele encontra Sua alegria em exibir essas duas características em Seu governo. Ele os possui porque são atributos do SENHOR. É por isso que Ele canta louvores ao Senhor. Ele O honra fazendo isso.

É uma auto-exortação. Na verdade, ele está dizendo: “Deixe-me cantar”. Ele está cheio disso, e da plenitude do coração a boca fala (cf. Sl 89, 1). O SENHOR mostrou benignidade e justiça, e sobre isso o Rei quer cantar (Sl 101:1). Isso também o exortará a reinar no temor do SENHOR (Sl 101:2).

Um rei deve “dar ouvidos a”, ou “comportar-se com prudência em” reinar com políticas sábias, não se deixando influenciar em seu reinado e administração da justiça (Sl 101:2). Vemos isso com o Messias. Assim como o Senhor Jesus agiu sabiamente durante Sua primeira vinda à terra (Is 52:13), Ele também agirá sabiamente (o mesmo verbo de Isaías 52) durante Sua segunda vinda, em Seu governo.

Pessoalmente Ele é irrepreensível e segue “o caminho perfeito” ou um “caminho de integridade”. Isso é necessário em primeiro lugar. Um caminho irrepreensível é um caminho que está completamente de acordo com a vontade de Deus. Somente o Senhor Jesus foi por esse caminho. O salmo é principalmente sobre Ele.

O Rei pede ao SENHOR Sua presença, Sua proximidade. Isso também é perfeito com o Senhor Jesus. Ele pode dizer “o Pai está comigo” (João 16:32). Isso permitiu que Ele se comportasse com prudência e seguisse um caminho irrepreensível. Isso mostra Sua dependência de Deus.

Ele mostrará que está empenhado em agir e andar de acordo com a vontade de Deus, andando em Sua casa “na integridade” de Seu coração. Um coração íntegro é um coração que está sempre empenhado em fazer a coisa certa para a glória de Deus. Sua “casa” é a casa de Israel. ‘Íntegro’ é confiável, honesto, não corruptível. Este é um pré-requisito para seguir o caminho do Senhor (Sl 119:1).

Para nós, crentes do Novo Testamento, isso significa celebrar a festa com os pães ázimos da sinceridade e da verdade (1Co 5:7-8). Fazemos isso quando vivemos para o Senhor Jesus. Ele é o verdadeiro pão sem fermento. Em Sua vida na terra e Sua vida no céu agora, não há nada de pecado, do qual o fermento é uma figura. Ele vive para Seu Pai em tudo.

Integridade de coração é evidente em Sua aversão a toda forma de mal. O Messias começa dizendo o que Ele não porá diante de Seus olhos (Sl 101:3). Ele não voltará os olhos para uma “coisa sem valor”. O que está em Seu coração, Sua integridade, é incompatível com algo sem valor, ou seja, com uma prática que causa destruição. O fato de Ele não olhar para ela implica que Ele nem mesmo terá ‘contato visual’ com ela. Certamente, como Rei, Ele verá e julgará práticas corruptas, mas aqui estamos falando sobre Sua integridade pessoal para com Seu Deus (Sl 119:37; Is 33:15-17). Jó é, de certa forma, um seguidor Dele (Jó 31:1).

A palavra ‘olhos’ ocorre quatro vezes neste salmo e fala do que está presente para alguém, o que ele vê. Aqui no Salmo 101:3 ‘colocar diante dele’ significa colocar como meta em sua vida. No Salmo 101:5 ‘olhar altivo’ significa que alguém busca grandes coisas na vida, isso é orgulho. No Salmo 101:6 ‘meus olhos sobre’ é o que está ao redor de uma pessoa e qual é o seu interesse. No Salmo 101:7 ‘diante de mim’ significa: que eu não suportarei na minha presença.

No coração do Messias não há conexão com o mal. O que está em Seu coração é “ódio” pela “obra daqueles que se desviam”. Portanto, as ações dos apóstatas “não me prenderão”. Não há apego Nele pelo qual práticas corruptas e apóstatas possam afetá-Lo (João 14:30). Essas características negativas são um endosso de Sua completa devoção a Deus (cf. Sl 1:1-2).

No Salmo 101:4, o salmista volta ao coração. “Um coração perverso” é contrastado com “a integridade” de seu coração no Salmo 101:2. O Messias lança o coração perverso para longe de Si mesmo. Isso não diz respeito apenas ao que está Nele. Ele “não conhecerá o mal”. O malfeitor segue os sussurros de seu coração tortuoso. Com ele, o Rei temente a Deus, o Messias, não quer nada. Ele nem mesmo o conhece (cf. Mt 7,21-23). Esse malfeitor é o anticristo, que conduz os apóstatas, que também são todos malfeitores, em práticas depravadas.

Salmos 101:5-8 (Devocional)

Integridade no reinado do rei

O Rei abomina e odeia o que os apóstatas fazem, o que se reflete em Seu julgamento sobre suas ações. Ele não pode tolerar nenhuma forma de iniqüidade em Seu reino. Quem está em Sua vizinhança imediata deve ser tão íntegro quanto Ele, o que significa que tal pessoa tem Sua natureza. Então ele possui a mesma integridade.

Alguém com quem é diferente, por exemplo, aquele que “calunia secretamente o seu próximo”, Ele destrói (Sl 101:5). Aqui vemos que o Rei também sabe o que acontece em segredo, mesmo que seja uma calúnia falada em segredo (Pv 20:8; Ap 1:14). Nada está escondido Dele; Ele vê todos os pecados secretos e vê através de todos os motivos, como demonstra a história de Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Falsas acusações provam que alguém tem “olhar altivo e coração arrogante”. O Messias não “suportará” isso e o julgará (Dt 19:18-19).

O fim dos dois caminhos do Salmo 1 é agora descrito. Aqueles a quem Ele pode tolerar em Seu ambiente e também usar para cumprir Suas ordens são “os fiéis da terra” (Sl 101:6). Seus olhos estão sobre eles (cf. Sl 101:3). Neles Ele vê a mesma mente que também está Nele. As pessoas podem ser inteligentes, instruídas e ter experiência, mas essas importantes qualidades são inúteis se não forem fiéis. Fidelidade é a coisa mais importante em estar ocupado para o Senhor (1Co 4:2; Mt 25:21; Mt 25:23).

Os fiéis podem sentar-se com Ele, em Sua presença imediata. Sentar pode significar sentar à Sua mesa e comer com Ele (cf. 2Sa 9:11; 2Sa 9:13). Também pode significar sentar-se com Ele em um trono para reinar com Ele (Mateus 19:28; Ap 3:21; Ap 4:4). Para reinar com Ele, um crente deve ser fiel. O Messias se cerca de pessoas que seguem o caminho que Ele segue, ou seja, “um caminho sem defeito” (Sl 101:2). Eles podem “ministrar a” Ele distribuindo bênçãos Dele a todos sobre quem Ele governa.

Em contraste, Ele remove de Sua casa aquele “que pratica o engano” (Sl 101:7). Essas são as fraudes, os hipócritas, as pessoas que fingem ser íntegras, mas em seus corações não se curvaram ao Messias (Sl 18:44; Sl 66:3; Sl 81:15). Eles estão mantendo uma forma de piedade, mas negam seu poder (2 Timóteo 3:5).

Depois de fazer justiça em Sua própria vida e em Seu reinado, o Rei faz justiça na “terra” e na “cidade do SENHOR”, que é Jerusalém (Sl 101:8). No reino da paz, embora o diabo esteja preso, o homem ainda pode pecar (Is 65:20). Livrar-se dos ímpios e de todos os que praticam a injustiça é uma atividade com a qual o Messias começa cada dia no reino da paz (Jr 21,12; Sf 3,5; cf. 2Sm 15,2). A este respeito, a história de Ananias e Safira é um exemplo da justiça rápida (Atos 5:1-11) que ocorrerá durante o reino da paz.

Integridade no Reinado do Rei

O Rei abomina e odeia o que os apóstatas fazem, o que se reflete em Seu julgamento sobre suas ações. Ele não pode tolerar qualquer forma de iniquidade em Seu reino. Quem está em Sua vizinhança imediata deve ser tão íntegro quanto Ele, o que significa que tal pessoa tem Sua natureza. Então ele possui a mesma integridade.

Alguém com quem é diferente, por exemplo, aquele que “calunia secretamente o próximo”, Ele destrói (Sl 101:5). Aqui vemos que o Rei também sabe o que acontece em segredo, mesmo que seja uma calúnia dita em segredo (Pro 20:8; Ap 1:14). Nada está escondido Dele; Ele vê todos os pecados secretos e vê através de todos os motivos, como demonstra a história de Ananias e Safira (At 5:1-11). Falsas acusações provam que alguém tem “olhar altivo e coração arrogante”. O Messias não “suportará” isso e o julgará (Dt 19:18-19).

O fim dos dois caminhos do Salmo 1 é agora descrito. Aqueles a quem Ele pode tolerar em Seu ambiente e também usar para cumprir Suas ordens são “os fiéis da terra” (Sl 101:6). Seus olhos estão sobre eles (cf. Sl 101:3). Neles Ele vê a mesma mente que também está Nele. As pessoas podem ser inteligentes, conhecedoras e ter experiência, mas essas qualidades importantes são inúteis se não forem fiéis. A fidelidade é a coisa mais importante em estar ocupado para o Senhor (1Co 4:2; Mat 25:21Mat 25:23).

Os fiéis podem sentar-se com Ele, em Sua presença imediata. Sentar pode significar sentar-se à Sua mesa e comer com Ele (cf. 2Sa 9:11, 2Sa 9:13). Também pode significar sentar-se com Ele em um trono para reinar com Ele (Mat 19:28; Ap 3:21, 4:4). Para reinar com Ele, um crente deve ser fiel. O Messias se cerca de pessoas que vão no mesmo caminho que Ele vai, ou seja, “caminho irrepreensível” (Sl 101:2). Eles podem “ministrar a” Ele dispensando bênçãos Dele a todos sobre quem Ele governa.

Em contraste, Ele remove de Sua casa aquele “que pratica o engano” (Sl 101:7). Essas são as fraudes, os hipócritas, as pessoas que fingem ser íntegros, mas em seus corações não se curvaram ao Messias (Sl 18:44; 66:3; 81:15). Eles se apegam a uma forma de piedade, mas negam seu poder (2Tm 3:5).

Depois de fazer justiça em Sua própria vida e em Seu reinado, o Rei faz justiça na “terra” e na “cidade do SENHOR”, que é Jerusalém (Sl 101:8). No reino da paz, embora o diabo esteja preso, o homem ainda é capaz de pecar (Isa 65:20). Livrar-se dos ímpios e de todos os que cometem injustiça é uma atividade com a qual o Messias começa cada dia no reino da paz (Jr 21:12; Sf 3:5; cf. 2Sm 15:2). Nesse sentido, a história de Ananias e Safira é um exemplo da justiça rápida (At 5:1-11) que ocorrerá durante o reino da paz.

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