Significado de Gênesis 32

Gênesis 32

Gênesis 32 é um capítulo que conta a história do encontro de Jacó com Deus, onde ele luta com uma figura misteriosa durante toda a noite. O capítulo retrata o medo e a ansiedade de Jacó enquanto ele se prepara para encontrar seu irmão distante, Esaú, e seu desespero para encontrar uma saída para o conflito iminente. Também enfatiza o poder da oração e a fidelidade de Deus para com o Seu povo.

Um dos temas principais em Gênesis 32 é o poder da oração e a importância de buscar a orientação de Deus em tempos de angústia. Jacó ora a Deus por proteção e orientação antes de seu encontro com Esaú, reconhecendo sua própria indignidade e sua confiança na misericórdia de Deus. O capítulo enfatiza o poder da oração e a fidelidade de Deus para com o Seu povo.

Outro tema é a importância de enfrentar e superar os próprios medos. Jacó é atormentado pelo medo e pela ansiedade enquanto se prepara para encontrar Esaú, mas se recusa a desistir e continua a buscar a orientação de Deus. O capítulo retrata a luta de Jacó contra o medo e sua determinação para superá-lo, destacando a importância de enfrentar os próprios medos e buscar a ajuda de Deus para fazer isso.

Este é um capítulo que explora os temas de oração, fidelidade e superação do medo. Retrata o encontro de Jacó com Deus e sua luta contra o medo e a ansiedade enquanto se prepara para encontrar Esaú. O capítulo enfatiza o poder da oração e a fidelidade de Deus para com o Seu povo, bem como a importância de enfrentar e vencer os próprios medos.

Em resumo, Gênesis 32 conta a história do encontro de Jacó com Deus, onde ele luta com uma figura misteriosa durante toda a noite. O capítulo explora os temas de oração, fidelidade e superação do medo, enfatizando a importância de buscar a orientação de Deus em tempos de angústia e o poder de enfrentar os próprios medos com a ajuda de Deus.

Comentário de Gênesis 32

Gênesis 32.1-2 Jacob está em uma viagem de volta para sua terra. Então o passado vem à sua mente. O medo de ver Esaú volta. Mas antes dessa reunião, ele tem outra reunião. Ele encontra anjos de Deus. Esses mensageiros foram enviados por Deus como encorajamento a Jacó. Ele pode saber que Deus o está protegendo. Jacó os vê na realidade. Seus olhos se abrem para uma visão do mundo invisível (cf. 2Rs 6:17).

Deus examina Jacó repetidas vezes, enquanto Jacó pede tão pouco por ele. Deus protegeu Jacó de Labão, quando ele veio atrás dele com más intenções. Agora existe um novo perigo e novamente existe a proteção de Deus. Esta aparição de anjos em seu retorno à terra lembra a escada com anjos que ele viu ao sair da terra. Além disso, a visão foi um encorajamento para ele. Deus então lhe disse que o guardaria onde quer que fosse e que certamente o traria de volta à terra (Gn 28:15).

Gênesis 32.2 Jacó descobriu que o exército de Deus acampava ao redor de sua família. Maanaim [hb. Machanayim, de machaneh], dois acampamentos militares ou dois exércitos. Jacó vê uma companhia de anjos à sua frente e uma companhia de anjos atrás dele ou vê uma companhia de anjos à sua esquerda e à sua direita. De qualquer forma, ele está rodeado da proteção de Deus e não precisa ter medo.

Gênesis 32.3-5 Jacó enviou mensageiros a seu irmão, Esaú, para dizer a este que, por 20 anos, vivera com Labão, e para lhe pedir que fosse benevolente, isto é, gracioso.

Jacó não tem mais Labão atrás dele, mas ainda tem Esaú diante dele. Para justificar-se e testar a atitude de Esaú, Jacó envia mensageiros a Esaú. Eles deveriam dizer-lhe que Jacó não era um vagabundo, mas que morou com o tio Labão durante todo o tempo em que esteve ausente. Ele também diz que ficou rico, para não precisar pedir um favor a Esaú. Ele não volta para casa como um ‘filho perdido’.

Gênesis 32.6 Jacó teve medo de que o encontro com o irmão representasse uma ameaça à sua família, particularmente quando soube que Esaú estava a caminho na companhia de 400 homens.

Gênesis 32.7 Neste versículo, o termo hebraico para temer, yare', indica apreensão e terror (Gn 31.42). Assim, Jacó dividiu sua família em dois grupos, pois, se um deles fosse atacado por Esaú, o outro teria chances de salvar-se.

Gênesis 32.8-11 Jacó orou a Deus para que Ele o livrasse do ódio de seu irmão. O termo hebraico para pai indica tanto o genitor como um ancestral remoto. A menção a Isaque e a Abraão aponta que Jacó rogou ao Deus que falara com seus pais. Jacó lembrou ao Senhor as promessas que este lhe fizera. Ele também confessou a sua humildade diante da misericórdia divina quando usou as palavras menor sou eu que todas as beneficências e que toda a fidelidade que tiveste com teu servo (v. 10). Depois, pediu a Deus que o livrasse das mãos de seu irmão. Ele não orou de uma forma geral, mas foi bem específico, dando nome àquilo que o preocupava: Esaú! Finalmente, Jacó concluiu suas orações rogando novamente ao Senhor e relembrando Sua promessa. Do mesmo modo, os cristãos de hoje podem fundamentar suas orações no caráter de Deus e nas promessas do Senhor contidas na Bíblia.

Gênesis 32.12-21 Jacó havia orado com fé. Agora, ele agia pela fé. Ele separou para Esaú muitos presentes. Ao dá-los em três momentos diferentes, Jacó esperava que a raiva no coração de Esaú gradualmente se atenuasse.

Gênesis 32.22-24 Jacó lutou durante toda a sua vida. No ventre de sua mãe, ele competiu com seu irmão (Gn 25.26). Depois disso, teve muitos conflitos com Labão (Gn 31). Antes mesmo de encontrar-se com Esaú novamente, teve que defender a sua vida. Jacó, que outrora havia agarrado o calcanhar de seu irmão, agora batalhava com um varão, até que a alva subia. Algumas pessoas acreditam que o homem que lutou com Jacó foi Jesus Cristo pré-encarnado. Outras creem que quem disputou com Jacó foi o Anjo do Senhor (Gn 21.17; 31.11). Em todo caso, Jacó lutou com Deus (v. 28-30), e, por causa de Sua grande misericórdia, Jacó sobreviveu.

Gênesis 32.25, 26 E vendo que não prevalecia contra ele. O varão não pôde vencer Jacó na luta, mesmo tendo a capacidade de derrotá-lo facilmente. O verbo hebraico traduzido como tocou (naga') denota um toque especial de Deus, como quando Ele toca a terra (Am 9.5) ou o coração humano (1 Sm 10.26). Aqui, o toque de Deus causou dor (ver Js 9.19; 2 Sm 14-10). Mas, em meio à dor, Jacó não deixou o homem ir embora antes que este o abençoasse.

Gênesis 32.27, 28 A manifestação divina na vida de Jacó confirma as promessas que foram feitas a Abraão (Gn 28.13-15). Agora, após uma longa noite lutando com o varão misterioso, Jacó recebeu um novo nome. O nome Israel significa príncipe com Deus, e carrega a ideia de luta e persistência, como indica o jogo de palavras nessa passagem.

Gênesis 32.29 Jacó pergunta o nome do homem, uma vez que Jacó já havia dito o seu. O homem não revela como se chama. Contudo, Jacó se refere a ele, em Gênesis 49.24, como o Valente de Jacó (ARC), ou o Poderoso Deus de Jacó (NVI). O Senhor um dia revelaria Seu nome a Moisés (Ex 3.14,15).

Gênesis 32.30, 31 A experiência de Jacó com Deus visivelmente o transformou. Ele manquejava da sua coxa. Este sinal físico apontava para o impacto espiritual na vida de Jacó que teve aquele encontro no vau do Jaboque.

Gênesis 32.32 Até o dia de hoje. Em Gênesis, essa expressão remete ao tempo dos primeiros leitores da Bíblia. A regra judaica de não comer a parte na juntura da coxa [quadril] onde está localizado este nervo permanece na cultura moderna do judaísmo.

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