Significado de Romanos 15

Romanos 15

Romanos 15 contém ensinamentos valiosos sobre união, humildade e serviço ao próximo. O capítulo é focado principalmente em como os crentes devem tratar uns aos outros e como eles podem ser uma luz para o mundo, mostrando amor e compaixão.

Um dos temas centrais de Romanos 15 é a unidade entre os crentes. Paulo enfatiza a importância de trabalharmos juntos e considerarmos as crenças e práticas dos outros. Ele encoraja os fortes a tolerar os fracos e a não julgá-los por suas diferenças. Em vez disso, ele os exorta a edificar uns aos outros e a lutar pela unidade na fé. Paulo lembra a seus leitores que todos são membros de um corpo e devem, portanto, trabalhar para um objetivo comum.

Outro tema importante em Romanos 15 é a humildade. Paulo exorta os crentes a imitar a humildade de Cristo e a colocar os interesses dos outros antes dos seus. Ele os lembra que Cristo não procurou agradar a si mesmo, mas viveu para servir aos outros. Paulo encoraja os crentes a seguir o exemplo de Cristo e servir uns aos outros com humildade e amor.

Finalmente, Romanos 15 ensina sobre a importância de servir aos outros. Paulo enfatiza a necessidade de os crentes ajudarem os fracos e carregarem seus fardos. Ele lembra a seus leitores que Cristo veio para servir, não para ser servido, e que eles também devem seguir seu exemplo. Paulo encoraja os crentes a serem generosos e a usarem seus recursos para ajudar os necessitados.

Concluindo, Romanos 15 é um capítulo poderoso da Bíblia que ensina lições valiosas sobre unidade, humildade e serviço ao próximo. Os ensinamentos de Paulo ainda são relevantes hoje e fornecem orientação para os crentes sobre como viver uma vida centrada em Cristo. Como crentes, somos chamados a ser uma luz para o mundo e a amar e servir uns aos outros, assim como Cristo nos amou e nos serviu.

Comentário de Romanos 15

Romanos 15.1, 2 Fraquezas. A ausência de diretrizes claras na Bíblia a respeito de alguns assuntos tornaram os fracos excessivamente cautelosos. Nós não devemos agradar a nós mesmos à custa dos outros. Pelo contrário, nós devemos ajudar o nosso próximo fazendo que aquele que esteja cansado se fortaleça espiritualmente.

Romanos 15.3 Cristo é o principal modelo para os cristãos fortes. Ele renunciou toda autossatisfação, assim pôde representar claramente Deus e a Sua causa (Fp 2.5-8)

Romanos 15.4 Através da paciência (perseverança) e da consolação (ou encorajamento) da Escritura, os cristãos aprendem a ter esperança. Se os cristãos fortes aprendem a ter paciência com os questionamentos dos cristãos fracos, eles têm a esperança de serem recompensados (Rm 14.10; 1 Co 9.17, 24-27).

Romanos 15.5 O Deus da paciência. Atribuindo a Deus as mesmas virtudes atribuídas aos justos nas Escrituras (v. 4), Paulo ora pela unidade de todos os cristãos.

Romanos 15.6 Se os cristãos não estiverem unidos em torno de algum tema referente à moralidade, Deus não será glorificado por eles quando estiverem juntos (Fp 1.27-2.2).

Romanos 15.7 Portanto é uma introdução à conclusão da discussão que começou em Romanos 14.1. Aqui, Paulo apresenta o mandamento para que os cristãos fortes recebam os cristãos mais fracos. Sendo assim, a ordem para receberem uns aos outros não é endereçada apenas aos cristãos fortes, mas para todos os cristãos.

Romanos 15.8-13 Jesus Cristo se tornou um ministro aos judeus para que se cumprissem dois propósitos: (1) A confirmação das promessas feitas por Deus a Abraão, Isaque e Jacó; e (2) a demonstração da misericórdia de Deus aos gentios de forma que eles glorificassem ao Senhor. Paulo cita quatro passagens do Antigo Testamento para provar que Deus pretendeu que tanto gentios como judeus glorificassem o Seu nome. Como está escrito. Paulo apresenta citações de textos pertencentes a todas as três divisões do Antigo Testamento (a Lei, os Profetas e os Salmos ou Escritos), e de três grandes líderes judeus (Moisés, Davi e Isaías), com o propósito de demonstrar que o plano de Deus era abençoar os gentios através de Israel. Embora a nação de Israel esteja apartada da salvação presente por tê-la rejeitado (Rm 11.1-31), a Igreja reúne em seu interior judeus e gentios (Rm 3.1-12; Ef 2.14-22).

Romanos 15.12 Raiz em Jessé. Este é um título dado ao Messias. Jessé era o pai de Davi, e o Messias prometido deveria ser Filho de Davi. Jesus é descendente de Davi.

Romanos 15.13 Paulo conclui suas exortações com uma oração. Somente pelo poder do Espírito Santo nós seremos capazes de cumprir a vontade de Deus.

Romanos 15.14 Essa é, provavelmente, uma referência às exortações de Paulo concernentes às questões mais difíceis. Paulo afirma que eles estavam aptos para admoestarem (gr. nouthetéõ) uns aos outros. Ou seja, eles não podiam ignorar a vida espiritual dos fracos.

Romanos 15.15 Trazer outra vez isto à memória (gr. epanamimneisko). Paulo não escreveu para lhes ensinar algo que eles não sabiam, mas para fazê-los lembrar do que eles já conheciam (2 Pe 3.1). E preciso recordar os cristãos continuamente acerca das verdades divinas.

Romanos 15.16 Ministro é uma referência àquele que executa um serviço sacerdotal. Paulo se retrata como um sacerdote que oferece um serviço a Deus. A oferta proveniente dos cristãos gentílicos era agradável, pois tinha sido santificada pelo Espírito Santo; isto é, fora dedicada pelo Espírito Santo para o serviço de Deus.

Romanos 15.17 Como o ministério de Paulo era pela graça de Deus (v. 15), o apóstolo poderia se gloriar (gr. kaúchêsis) nisso (v. 18).

Romanos 15.18 Para conduzir os gentios à obediência (gr. hypakoe), quer dizer, para ordenar-lhes que creiam em Cristo.

Romanos 15.19 Realizando sinais e prodígios, Paulo demonstrou que Deus havia concedido a ele o poder apostólico (2 Co 12.12). llírico é uma localidade situada nos dias atuais na Albânia, entre a Grécia e a Itália.

Romanos 15.20, 21 Paulo esforçou-se para anunciar o evangelho onde esse ainda não tinha sido anunciado, o que é expresso no versículo 21 pela citação de Isaías.

Romanos 15.22 Muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco. O desejo de Paulo de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido (v. 20, 21) foi o motivo apresentado pelo apóstolo para justificar o fato de ele ainda não ter ido até Roma.

Romanos 15.23 Sítios (gr. tópos). Ou seja, o lugar em que Paulo anuncia a Cristo é o lugar onde o evangelho ainda não foi pregado (v. 20). Não tenho mais demora nestes sítios. Paulo já havia concluído seu trabalho nesses lugares.

Romanos 15.24 Paulo desejava gozar da companhia dos Romanos, ministrar a eles (Rm 1.10, 11) e ser ajudado por eles (gr. propémpõ). Ele não especificou o tipo de ajuda que tinha em mente. Paulo tinha os olhos postos na Espanha, a região limítrofe do império romano no ocidente. Ele esperava que os romanos o auxiliassem em sua missão nessa remota fronteira.

Romanos 15.25, 26 Paulo planejava ministrar aos santos em Jerusalém levando a contribuição da Macedônia e da Acaia (1 Co 16.1-4; 2 Co 8 e 9). Esse dinheiro não era só uma ajuda dos cristãos gentios para os cristãos de origem judaica, mas era uma expressão de amor que até mesmo unificaria ainda mais a Igreja.

Romanos 15.27 Como os cristãos judeus compartilhavam o evangelho com os gentios, Paulo entendia ser correto que as igrejas de origem gentílica auxiliassem nas necessidades materiais dos seus irmãos judeus.

Romanos 15.28 Este fruto. E uma alusão à coleta referida no versículo 26. Espanha. Ninguém sabe ao certo se Paulo chegou à Espanha, mas ele tinha o propósito de visitá-la, tanto que a havia incluído em seu itinerário de viagem.

Romanos 15.29 Indo ter convosco. Paulo chegou a Roma, mas não no prazo ou da maneira que ele tinha planejado. Deus tinha um plano especial para o apóstolo. Deus lhe daria a oportunidade de testemunhar a respeito da sua fé no tribunal do imperador, mas para isso ele deveria se tornar um prisioneiro (At 2728).

Romanos 15.30-32 Combatais comigo nas vossas orações. Paulo falava seriamente quando solicitava dos cristãos a sua intercessão em favor dos planos que tinha para Jerusalém. Ele expressou três preocupações: (1) a libertação de incrédulos da Judeia, (2) o sucesso da sua missão em Jerusalém e (3) uma visita satisfatória à Igreja em Roma.

Romanos 15.31 Seja livre dos rebeldes. Isto é, a salvação de um perigo muito sério. Paulo já havia sido advertido a respeito dos perigos de uma viagem para Jerusalém (At 20.22, 23).

Romanos 15.32 Possa recrear-me convosco. E a descrição de um quadro de repouso e relaxamento. Paulo entendeu previamente que a situação de Jerusalém era conflituosa. Ele esperava um tempo de refrigério para os cristãos em Roma.

Romanos 15.33 Essa é uma bênção proferida por Paulo com intenção de santificá-los.

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