Resumo de Gênesis 25

Resumo de Gênesis 25

Resumo de Gênesis 25: O segundo casamento de Abraão, com Quetura, é uma questão de registro histórico. Tudo que relata algo sobre o grande pai do povo de Israel é importante. Provavelmente este casamento foi introduzido após a morte de Sara. Os filhos deste casamento são os pais das nações que tinham sido previstas virem da linhagem de Abraão (17.5). Neste ponto, a história de Ismael é tecida dentro da narrativa. Como um descendente de Abraão, Ismael é importante, mesmo que ele tenha tão pouca atenção (vv. 12-18). Então vem o início da história de Isaque (25.19—35.29), cobrindo a maior seção do livro de Gênesis. Na história de Isaque, ele se mantém permanece quase no pano de fundo, sendo obscurecido na primeira parte por Abraão, enquanto seu pai está vivo, e então concedendo lugar a seu filho mais famoso, Jacó.

Tudo isto é devido, em parte, ao fato de que Isaque era uma pessoa comum, empurrado para segundo plano pelos personagens mais importantes e mais agressivos que ele. Ele teve a desventura de ser o filho de um grande pai. Além disso, era da natureza do homem Isaque ser inativo e um tanto quanto fleumático por inclinação. Ele se manteve quieto, não inaugurou novas diplomacias, dificilmente fez algo original. Talvez ele nunca tenha se defendido. Dois filhos são nascidos deste patriarca, somente um deles seria o filho da promessa (v. 23). Estes gêmeos também apresentam um completo contraste, sendo radicalmente diferentes um do outro (vv. 19-34). No rápido esboço dado, eles ficam, efetivamente, um contra o outro. No fato de Jacó ter adquirido o direito de primogenitura, Jacó não deveria ser indevidamente culpado. A primazia tinha sido prometida a ele antes de seu nascimento (v. 23). Além disso, Esaú manifestou pouco senso de apreciação dos altos valores, no fato de que ele tão prontamente se dispôs de sua prerrogativa, vendendo seu direito de primogenitura. Tal venda de um direito de primogenitura não foi única, é possível encontrar um exemplo registrado nos textos de Nuzi, onde um direito de primogenitura foi vendido por três ovelhas (C. F. Pfeiffer: The Biblical World, Grand Rapids: Baker [1966], pág. 423). Toma-se bastante óbvio, na leitura do capítulo, que Jacó era o homem mais apto para a importante liderança na família.