Interpretação de Jeremias 19

Jeremias 19 continua a mensagem profética de Jeremias ao povo de Judá e de Jerusalém, usando o símbolo de um jarro de barro quebrado para transmitir o julgamento de Deus e as consequências de suas ações.

O capítulo começa com a instrução de Deus a Jeremias para pegar uma jarra de barro e ir ao Vale de Ben Hinom (também conhecido como Geena). Lá, ele proclamará uma mensagem de julgamento contra o povo de Judá e de Jerusalém.

Jeremias 19 continua descrevendo o significado do Vale de Ben Hinom. Tornou-se associado à adoração de ídolos, ao sacrifício de crianças e a práticas abomináveis. Deus usa este local como símbolo do julgamento que cairá sobre o povo devido à sua infidelidade.

O capítulo também contém uma mensagem da ira e do julgamento de Deus contra o povo por sua idolatria e desobediência. O capítulo descreve as consequências de suas ações e a severidade do julgamento que lhes acontecerá.

Jeremias 19 continua com um chamado ao arrependimento e uma advertência sobre o desastre iminente. O povo é instado a abandonar a sua maldade e a reconhecer as consequências das suas acções.

O capítulo termina com uma declaração da destruição que sobrevirá a Jerusalém e à terra. A imagem da jarra de barro quebrada serve como um símbolo poderoso do destino do povo.

No geral, Jeremias 19 transmite uma mensagem do julgamento de Deus contra a idolatria e a maldade. O capítulo enfatiza as consequências das ações das pessoas e a gravidade do desastre iminente. Utiliza imagens vívidas para ilustrar a gravidade da situação e a importância de voltar para Deus. Serve como um lembrete das consequências da infidelidade e da necessidade de arrependimento e obediência.
Interpretação

Interpretação

O Vaso Quebrado. 19:1-15.

Este sermão sobre uma ação simbólica segue-se naturalmente à parábola do oleiro. Enquanto o vaso permanecesse maleável, podia ser refeito. Contudo, uma vez colocado no forno, já não podia mais ser remodelado. Se não servisse para nada, seria, então, quebrado.

19:1. Botija de oleiro. Uma moringa de barro, chamada de baqbuq por causa do ruído característico que fazia ao se derramar a água contida nela.

19:2. O vale do filho de Hinom. O limite meridional de Jerusalém (cons. 18:2, observação). Porta do Oleiro, ao sul da cidade.

19:4. Sangue de inocentes. Isto é, sacrifícios infantis (cons. 7: 29, observação).

19:5. Queimarem os seus filhos. Cons. II Reis 16:3; 23:10l; Jr. 32:35; e observações sobre 7:29 – 8:3.

19:6. Tofete. Veja observação referente a 7:31.

19:11 Não se conhecia nenhum jeito de se remendar um vaso quebrado; jogava-se fora e comprava-se um novo; assim Jerusalém seria rejeitada, tendo perdido a sua oportunidade de arrependimento.

19:13. O exército dos céus, uma expressão usada com referência às estrelas (por exemplo, Gênesis 2:1; Is. 45:12), mas aqui se refere à adoração dos planetas ou deuses dos planetas. Acaz e Manassés introduziram este culto pagão em Judá (II Reis 21:5; 23:12), provavelmente da Mesopotâmia, onde era praticada desde a remota antiguidade.

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