Comentário de Apocalipse 16:1-21 (J. W. Scott)

Comentário de Apocalipse 16

APOCALIPSE 16, COMENTÁRIO, ESTUDO, LIVRO1. A PRIMEIRA TAÇA (Ap 16.2) -A praga da primeira taça não tem contraparte naquelas das trombetas, porém, como muitas destas últimas, ela recorda as pragas do Egito (cfr. Êx 9.10-11),

2. A SEGUNDA TAÇA (Ap 16.3) -Cfr. a primeira praga egípcia (cfr. Êx 7.17 e segs.). Onde a segunda trombeta afetou uma terça parte do mar (Ap 8.8), esta se estende através de todos os mares.

3. A TERCEIRA TAÇA (Ap 16.4-7) -A mesma praga egípcia está em mente. Cfr. a terceira trombeta (Ap 8.10-11). Estar embriagado com sangue, no Velho Testamento, significa morte pela espada; cfr. Is 49.26. O altar concorre neste juízo; cfr. Ap 6.10 e Ap 14.15-18.

4. A QUARTA TAÇA (Ap 16.8-9) -A quarta taça fica em contraste à quarta trombeta (Ap 8.12), mas ver vers. 10-11.

5. A QUINTA TAÇA (Ap 16.10-11) -A quinta taça manda trevas ao império do anticristo; cfr. Êx 10.21 e as trevas sobre a terça parte da terra, depois da quarta trombeta, Charles sugere que a dor excessiva desta praga deve-se aos gafanhotos demoníacos da quinta trombeta, cujo aparecimento, coincidindo com a fumaça do abismo, escureceu os céus. É que causou tormentos aos aderentes da besta (Ap 9.1-6); tal interpretação estaria de acordo com a relação das trombetas e as taças esboçada na introdução aos capítulos 15-16.

6. A SEXTA TAÇA (Ap 16.12-16) -A sexta trombeta também afeta ao Eufrates (cfr. Ap 9.13 e segs.), uma cousa que mal pode ser coincidente. Mas, enquanto a sexta trombeta traz para fora as hostes demoníacas, a sexta taça prepara para a invasão do império pelos reis do oriente (12; "do lado do nascimento do sol"). Estes últimas se descrevem mais pormenorizadamente em Ap 17.12-13; eles se põem à disposição do anticristo (Ap 17.17), saqueiam a cidade meretriz e guerreiam contra o Cordeiro (Ap 17.14). Cfr. o vers. 15 com Ap 3.3. Se esta é a posição original deste versículo, a advertência não está sem finalidade (cfr. Mt 24.43; 1Ts 5.2,4). Há sete bem-aventuranças neste livro: Cfr. Ap 1.3; Ap 14.13; Ap 19.9; Ap 20.6; Ap 22.7,14. A significação de Armagedom (16) se desconhece. A tradução costumeira "Monte de Megido" mal pode estar certa, pois não há nenhum monte em Megido. Derivações conjecturais do hebraico (tal como har migdo, "o seu monte frutífero", isto é, Jerusalém) mal fazem sentido, uma vez que não sabiam o hebraico os leitores de João. É possível que nem João nem os seus amigas tenham tentado qualquer explanação do nome; foi usado, não tanto para designar um lugar, como uma ocasião, a saber, a última bem conhecida rebelião dos maus, que resulta no estabelecimento do reino de Deus.

7. A SÉTIMA TAÇA (Ap 16.17-21) -A sétima taça é despejada no ar (17), dando a noção de algo até mesmo mais portentoso do que o dano feito na "terra" (2) ou "mar" (3) ou "águas" (4) ou "sol" (8); ela significa o golpe final contra as forças do mal, tanto humanas como satânicas (Ef 2.2). Daí a voz (de Deus?) proclama: Está feito (17), Cf r. "Está consumado" (Jo 19.30) e ver Ap 21.6. Nos vers. 18-19 dá-se, afinal, o significado dos relâmpagos, etc., que seguiram à sétima trombeta (Ap 11.19) e ao sétimo selo (Ap 8.5); eles conseguem a destruição da civilização anticristã. Através do terremoto (cfr. Ap 6.12), a grande cidade foi dividida em três partes. Dá-se no vers. 20 a descrição hiperbólica da magnitude do terremoto. O tamanho das pedras de saraiva (21) condizem com as proporções espantosas desta última sacudidura dos céus e da terra (Ag 2.21); um talento pesa cerca de 45 quilos. Os egípcios sobreviveram a uma praga de grandes pedriscos (Êx 9.24), uma aliança, de exércitos perseguida por Josué foi desbaratada por eles em Bete-Horom (Js 10.11), enquanto as hostes de Gogue deveriam aguardar uma sorte semelhante (Ez 38.22); este evento eclipsa todas as tais descrições. Ele subjuga os homens, porém não os conduz ao arrependimento. Os últimos resultados destes acontecimentos são dados em maiores detalhes em capítulos





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