Significado de Eclesiastes 10

Eclesiastes 10

Eclesiastes 10 é um onde o autor reflete sobre a importância da sabedoria, os perigos da tolice e os benefícios de levar uma vida pacífica e disciplinada.

O capítulo começa com o autor alertando contra os perigos da tolice e a importância da sabedoria. O autor sugere que a tolice pode levar a uma variedade de resultados negativos, incluindo vergonha, danos e até a morte. O autor enfatiza a importância de buscar a sabedoria e usá-la para guiar as ações.

A seguir, o autor reflete sobre a importância de controlar a fala e evitar fofocas e calúnias. O autor sugere que palavras descuidadas podem ter sérias consequências e que é melhor ser cauteloso e disciplinado no falar.

O autor também reflete sobre a importância de trabalhar duro e ser diligente em suas atividades. O autor sugere que a preguiça e a complacência podem levar à pobreza e à vergonha, enquanto o trabalho árduo e a diligência podem levar ao sucesso e à prosperidade.

Por fim, o autor enfatiza a importância de levar uma vida tranquila e disciplinada. O autor sugere que uma vida pacífica e disciplinada é melhor do que uma cheia de conflitos e conflitos, e que a disciplina e o autocontrole são a chave para uma vida bem-sucedida e gratificante.

Concluindo, Eclesiastes 10 apresenta uma meditação sobre a importância da sabedoria, os perigos da tolice e os benefícios de viver uma vida pacífica e disciplinada. O capítulo enfatiza a importância de controlar a fala, trabalhar duro e ser disciplinado, e sugere que essas qualidades são essenciais para uma vida bem-sucedida e plena.

Comentário de Eclesiastes 10

Eclesiastes 10.1 Assim como uma mosca é capaz de estragar um unguento, um pouco de insensatez arruína toda uma vida de sabedoria.

Eclesiastes 10.2 Nos tempos antigos se pensava que a mão direita era o lugar da honra e da graça, enquanto a mão esquerda era o contrário.

Eclesiastes 10.3 Há momentos em que até o tolo age corretamente, mas ainda assim permanece tolo.

Eclesiastes 10:1-3

Características do tolo

A semelhança entre Ec 10:1 e a segunda parte do último versículo do capítulo anterior (Ec 9:18) é clara. Eclesiastes 10:1 diz que assim como “moscas mortas” estragam um suprimento de “óleo” que foi cuidadosamente preparado, um pouco de tolice causa tanto dano, que toda “sabedoria [e] honra” são impotentes diante disso. O significado é que basta uma pequena coisa para inutilizar ou mesmo destruir uma grande quantidade de bens valiosos. Acontece que um ser humano simplesmente cede a um impulso tolo com o resultado de que muito e um bom trabalho de longo prazo é desfeito.

Reconhecemos isso na vida cotidiana da sociedade, na política, no mundo dos esportes e também na igreja. Durante os Jogos Olímpicos do Brasil em 2016, um ginasta foi mandado para casa porque quebrou as regras ao sair à noite. Longe vão os anos de exercício e as chances de ganhar a medalha. Um capitão ou piloto competente pode perder sua reputação acumulada, incluindo seu barco ou avião com passageiros, por um ato descuidado. Vemos isso também na Bíblia. Esaú vende seu direito de primogenitura com todas as bênçãos anexas em um momento de desejo por um prato (Gn 25:31-34). Moisés perde sua entrada na terra por um único ato de temperamento (Nm 20:12).

Sabedoria e insensatez estão ligadas ao coração em Ec 10:2. O coração é a fonte de onde vêm a sabedoria e a insensatez. A sabedoria e a insensatez manifestam-se na sua origem: estão no interior, no ser interior do homem, e exprimem-se nas suas ações, das quais fala a mão. “A direita” tem um significado favorável e “a esquerda” um significado desfavorável. A direita fala de poder, de exaltação e honra (Sl 110:1; Sl 110:5). A esquerda fala do que está oculto, sinistro e sinistro.

O sábio guardará o seu coração e o fará com toda a diligência (Pv 4:23). Seu coração busca coisas honrosas, coisas que estão acima de um modo de vida pecaminoso e degenerado. Busca as coisas de Deus, de quem recebe força para fazer o que é honroso. O tolo tem uma vida sem Deus. Seu coração procura satisfazer seus desejos pecaminosos. Ele tenta atingir seu objetivo com meios ocultos e sinistros, sem sequer pensar nos outros.

No discurso político, o termo ‘direita’ é usado para indicar ‘o conservador’ e ‘esquerda’ para indicar o ‘progressista’. Na Bíblia essas idéias não estão relacionadas a ela. ‘Certo’ tem a ver com o que é honrado por Deus. ‘Esquerda’ representa uma vida sem Deus, uma vida para si mesmo, materialista e egoísta. Vemos isso no julgamento do Senhor Jesus sobre as ovelhas e os cabritos (Mateus 25:31-46).
Pode acontecer que “o insensato ande pelo caminho”, ou seja, que ele viva de acordo com as regras, sem se comportar mal (Ec 10,3). Mas, por mais adequado que ele se comporte, ainda assim “falta-lhe o bom senso”. Isso aparece pelo que ele demonstra. Ele não deixa espaço para ser mal interpretado que ele é um tolo, por tudo o que ele diz e faz.

Podemos aplicar isso a alguém que vive de acordo com as regras, mas para quem é apenas um assunto vazio ser um cristão. Ele chama a si mesmo de ‘cristão’ por causa do lucro que obtém com isso. No entanto, em todos os seus atos, falta-lhe o bom senso. Ele não tem uma visão real das coisas de Deus.

Eclesiastes 10.4, 5 O proverbio “o acordo e um remédio que aquieta” se assemelha a diversos ditados antigos usados para treinar cortesãos e diplomatas.

Eclesiastes 10.6 “O tolo, assentam-no em grandes alturas.” As coisas nem sempre são como gostaríamos que fossem (Ec 9.11), mas Deus não deixa de estar no comando e Ele opera Seus bons propósitos por meio de situações que não entendemos.

Eclesiastes 10.7 “Servos a cavalo e príncipes que andavam a pé” No antigo Oriente Médio, tal inversão de papeis era vista como um ultraje a sociedade.

Eclesiastes 10:4-7

A atitude para com um governante tolo

Em Ec 10:4 o homem é aconselhado a não se levantar contra um governante se ele se irritar contra ele. É mais sábio permanecer submisso. Não se deve responder tolice com tolice. O melhor a fazer é manter a calma, pois isso tem um efeito calmante sobre o temperamento, “acalma”.

Um ‘efeito colateral’ positivo dessa “aliviação” é que ela evita uma reação errada, o que pode piorar ainda mais o caso. Uma atitude de submissão e calma acalmará a raiva (Jz 8:3; Pv 15:1). Por uma atitude submissa, ele evitará cometer um pecado maior (Pv 15:1).

O Pregador “viu um mal debaixo do sol”, do qual diz que é “como um erro” (Ec 10,5). Este erro vem de um governante que é um tolo. Este governante insensato mostra sua insensatez de duas maneiras (Ec 10:6):

1. Ele promove uma pessoa que nunca conseguiu nada e lhe dá uma posição de liderança em seu governo.

2. Ele degrada as pessoas que geralmente são respeitáveis e lhes dá uma posição inferior.

Frequentemente vemos esse tipo de erro nos círculos governamentais. Postos importantes no governo são dados a familiares e amigos que não fazem ideia de como governar.

Na sociedade, vemos que estudiosos geralmente respeitados proclamam as maiores tolices, por exemplo, a tola teoria da evolução e, portanto, são colocados em lugares exaltados. Pessoas em lugares elevados são pessoas com influência, mas carecem de fontes espirituais para assumir sua posição com dignidade. Homens ricos são pessoas com recursos materiais, mas por causa do governante tolo eles não têm a oportunidade de fazer bom uso disso. Homens tolos não trazem ordem, mas causam desordem. Eles viram todas as coisas de cabeça para baixo. A imagem de “escravos [cavalgando] em cavalos e príncipes andando como escravos na terra” anima o ensinamento do Pregador (Ec 10:7; Pro 30:22; 2Sa 15:1; 2Sa 15:16-17).

O Senhor Jesus, o Príncipe, estava andando na terra como Escravo. Ele logo voltará em um cavalo branco e executará o julgamento sobre toda injustiça (Ap 19:11).

Eclesiastes 10.8, 9 A expressão “fizer uma cova” transmite a ideia de que a retribuição justa ainda é esperada (Pv 26.27). Quanto a atividade acarretar pedras, observa-se que há certos riscos inerentes a determinadas profissões.

Eclesiastes 10.10 Uma pessoa despreparada, por estar com um machado cego, terá de esforçar-se mais que uma pessoa sábia, cujas ferramentas estão em ordem.

Eclesiastes 10.11 Junto aos versículos anteriores, a mensagem neste texto é a de que uma habilidade usada sem sabedoria é um desperdício.

Eclesiastes 10:8-11

Opere com Sabedoria

O Ec 10:8-9 contém o alerta para uma reação errada às loucuras do governante que vimos nos versículos anteriores. Uma aplicação geral pode ser feita em relação a todos os tipos de assuntos ou pessoas de quem não gostamos. Então podem surgir planos para eliminar esses assuntos ou pessoas. No contexto direto, trata-se de derrubar um príncipe tolo.

O Pregador menciona quatro possibilidades, às quais liga diretamente a consequência para o inventor do golpe. O mal que fizermos cairá sobre nós como um bumerangue:

1. Nós mesmos cavamos um buraco e nele caímos (Ec 10:8).
2. Arrombamos uma parede e não consideramos a serpente escondida nela, a qual despertamos e ela se irrita e nos morde (Ec 10:8).
3. Extraímos pedras e nos machucamos porque outras pedras caem sobre nós (Ec 10:9).
4. Rachamos toras e não consideramos o perigo de farpas circularem ao nosso redor (Ec 10:9).

Acontece com muita frequência que tropeçamos nas próprias pernas.

Os quatro exemplos têm em comum que destroem algo: o chão para pisar, o muro que deveria proteger, as pedras que formam um edifício, a madeira que cresce. Podemos tirar as seguintes lições dessas situações:

1. Aquele que cava uma cova para pegar o governante tolo, ele mesmo cairá nela. O truque que ele inventa para capturar o governante resultará em que ele próprio será capturado e levado.
2. A parede deve ser considerada uma imagem dos guardas que cercam a régua como proteção. Quem quiser rompê-la será mordido por uma serpente, o que significa que isso lhe custará a vida.
3. A extração de pedras da casa de um governante acontece, por exemplo, quando as pessoas tentam encontrar associados para o golpe, entre os partidários do governante tolo. Não terá sucesso, mas resultará em sofrimento.
4. A divisão de toras dá a imagem da divisão de semeadura entre os apoiadores do governante. Aquele que deseja causar divisão para causar a queda do governante, cairá ele mesmo como resultado disso.

Viver em um mundo caído no pecado envolve perigos. Portanto, precisamos estimar cuidadosamente os riscos de uma determinada ação, especialmente em nossas relações com um governante ou governo tolo. Devemos estar atentos, não devemos correr muitos riscos e também trabalhar com cuidado com um bom material. O uso de um machado cego (Ec 10:10) requer muita energia, enquanto o resultado desejado é adiado e possivelmente nunca será obtido.

“A sabedoria tem a vantagem de dar sucesso” (Ec 10:10), não as próprias idéias inteligentes (Ec 10:8-9) ou força bruta (Ec 10:10). Isso significa que devemos considerar antes de começar algo. Então teremos sucesso naquilo que pretendemos fazer. Deus nos dá o material certo em ‘sabedoria’. A sabedoria faz com que a pessoa faça a coisa certa da maneira certa, na hora certa, com os meios certos – entre outros o uso da sabedoria de outras pessoas – e com os motivos certos. Isso é bom para ele e para os outros.

Se nos esquecermos de ser sábios, a serpente nos morderá (Ec 10:11). Então o mal foi feito e é tarde demais para evitar a mordida. O ditado ‘não adianta chorar pelo leite derramado’ se aplica a isso. O “encantador” não pode mais fazer nada quando o mal é feito. Ele só pode impedi-lo, mas não desfazê-lo.

A língua é como uma serpente, “cheia de veneno mortal” (Tg 3:8). O Espírito Santo é o ‘encantador’ e pode prevenir o mal do uso errado da língua. Se a serpente mordeu, se a palavra errada e nociva foi dita, o mal foi feito e não pode mais ser engolido e nem ser desfeito. Para o crente, felizmente, existe a possibilidade de confessar o erro. Então o pecado será perdoado, embora as consequências nem sempre possam ser eliminadas.

Eclesiastes 10.12, 13 O tolo é incapaz de escolher de forma apropriada suas palavras, o que o levará a destruição.

Eclesiastes 10.14 “E quem lhe fará saber o que será depois dele?” Esta pergunta retórica sobre a falta de conhecimento do tolo em relação ao futuro é um dos temas recorrentes em Eclesiastes. O mesmo questionamento ocorre em Eclesiastes 3.22; 6.12; 8.7, parcialmente em 9.12 e, especialmente, na conclusão grandiosa em Eclesiastes 12.14.

Eclesiastes 10.15 A expressão “ir à cidade” traduz a ideia de algo complexo, profundo demais para ser compreendido por um tolo. Se os tolos são tão inseguros quanto as questões comuns, como se pode confiar neles quando expressam sua opinião sobre a vida após a morte?

Eclesiastes 10:12-15

As palavras e o trabalho de um tolo

A distinção entre “sábio” e “tolo” aparece nas palavras que saem da boca de cada um deles (Ec 10:12). Suas palavras mostram o que está em seus corações (Mateus 12:34). Aqui é principalmente sobre qual é o resultado de suas palavras, seu efeito. As palavras dos sábios conquistam corações, as palavras dos tolos causam destruição.

As palavras que saem da boca de um sábio “são graciosas” em seu conteúdo, em sua forma e em sua fala. Essas são boas palavras sobre coisas boas que beneficiam todos que as ouvem. O tolo fala de uma forma que o consome. O que quer que ele diga não edifica ninguém, mas destrói a todos e, acima de tudo, a si mesmo. O tolo fala sem perceber que está correndo em círculos ao seu redor.

Assim que o tolo começa a falar, fica claro que ele não fala nada além de tolices (Ec 10:13). Toda a sua verborragia é tolice e resulta em “loucura perversa”. Do começo ao fim, ele fala tolices, das quais também parece que ele não é apenas estúpido, mas também perverso por natureza.

“O tolo multiplica as palavras”, mas fala como galinha sem cabeça (Ec 10:14). Ele afirma saber exatamente como será o futuro. Na sua arrogância mostra-se como se determinasse o futuro, enquanto ninguém sabe “o que vai acontecer”. O significado da pergunta: “Quem pode dizer a ele o que virá depois dele?” é que não há ninguém que possa lhe dizer, porque ele não está aberto para isso. Isso significa que ele se fecha para Deus, que só conhece o futuro.

Um tolo pode perder os pés e ser derrotado, mas não tem ideia do motivo pelo qual fez isso (Ec 10:15). A causa disso é “que ele não [mesmo] sabe como ir a uma cidade”. Quem quer ir para uma cidade encontrará um caminho. O tolo não tem energia para ir a uma cidade porque lhe falta a vontade de aprender como chegar lá.

Ele nem tem senso de direção porque a cidade não é um ponto de orientação para ele. Ele não reconhece o caminho, pois está cego para as coisas que todos conhecem (cf. 2Rs 6,18). Na cidade você tem que conviver com outras pessoas e ele não quer isso. Ele quer levar sua própria vida. Em todas as suas atividades, ele corre sem rumo em seus próprios círculos como um zumbi. Ele vive sua vida sem propósito e sem direção.

No sentido espiritual, ele não está interessado na cidade de Deus. Podemos pensar na Jerusalém literal, a cidade do grande Rei. A cidade para a qual o coração de Deus vai dia e noite não tem significado para ele. Podemos também pensar na Jerusalém celestial, a igreja de Deus neste tempo (Ap 21:24-26).

Eclesiastes 10.16 Coitados são aqueles cujos líderes são tão moços ou inexperientes que perdem o controle sobre suas responsabilidades ou passam as noites se banqueteando até o sol raiar.

Eclesiastes 10.17 A nobreza digna se expressa por meio de um senso de responsabilidade e deferência na ordem social. O versículo é um argumento em favor da justiça. Usando a expressão a tempo, Salomão fecha o argumento apoiando a moderação e a ordem.

Eclesiastes 10.18 Toda forma de preguiça arruína lares e vidas.

Eclesiastes 10.19 “Por tudo o dinheiro responde.” Este comentário não tem a pretensão de ser cínico ou criticar a vida dos ricos. Ele deve ser lido no contexto dos nobres (v. 16) e convivas (v. 17) dissolutos. Para eles, a riqueza é apenas prazer e uma forma de ter diversão.

Eclesiastes 10.20 Ao afirmar “as aves dos céus levariam a voz”, o autor nos adverte de que devemos ter cuidado com o que dizemos, porque nunca sabemos quem está ouvindo.

Eclesiastes 10:16-20

Os governantes são uma bênção ou uma maldição

Quando Deus dá um rapaz a uma terra como rei, é porque assim Ele quer castigar um povo ingrato e perverso (Ec 10:16; Is 3:4; Is 3:12). ‘Rapaz’ não se refere necessariamente à idade, mas à frouxidão e muito mais à incapacidade e inexperiência (cf. 1Rs 3:7). Uma criança não tem consciência de sua própria incompetência, mas, ao contrário, pensa ser capaz de fazer qualquer coisa. Tal líder da nação está rodeado de “príncipes” que “festejam pela manhã” (cf. Is 5,11) em vez de obedecer ao mandamento de Deus: “Fazei justiça todas as manhãs” (Jr 21,12). O Pregador pronuncia o “ai” sobre uma terra com tais governantes.

Uma terra com um rei que é digno de ser rei e de comer na hora certa com os príncipes para poder funcionar bem e não para a satisfação de suas necessidades, é uma terra “abençoada” (Ec 10:17). Com eles há autocontrole com vistas a uma boa liderança. Uma terra abençoada é certamente também a terra celestial, onde o crente pode estar, pois é governada por um Rei perfeito.

Quando os oficiais não fazem seu trabalho corretamente, o sistema de governo entra em colapso (Ec 10:18). Não há inter-relação. Eles não ficam juntos. Se não houver manutenção em uma casa, haverá buracos nessa casa, para que o mundo possa entrar. Começa com pequenas rachaduras, que, no entanto, vão ficando cada vez maiores se nada for feito a respeito.

A grande indolência e frouxidão das mãos que fazem com que o povo se fragmente são o resultado de uma vida de gozo (Ec 10:19). A festa da manhã é destinada ao seu próprio prazer. O vinho flui ricamente. Eles retiram o dinheiro para pagar essas farras dos impostos que o povo paga ou pelas propinas que aceitam de bom grado, para fechar os olhos a práticas desleais. Também por meio de declarações falsas, eles ganham algum dinheiro para cobrir os custos de seu estilo de vida excessivo.

Ec 10:20 nos exorta a nos acalmar e não ficar com raiva quando o governo faz algo que não nos agrada. A conexão com o versículo anterior pode ser que criticamos o desperdício dos governantes. O sábio não deve cair em comentários tolos de desagrado. Apesar de todos os maus comportamentos, devemos honrar o governo como uma instituição de Deus (Rm 13:1-7). O pecado dos outros não dá a ninguém o direito de pecar também. Pelo contrário, somos chamados a orar pelo governo (1Tm 2:1-4).
Os governantes são hipersensíveis a murmúrios e boatos. Eles têm seus espiões em todos os lugares que lhes contam o que é dito sobre eles entre a população. Mesmo por esta razão, é sábio não expressar nosso descontentamento em voz alta sobre os governantes da terra. Não correremos esse risco se, mesmo em pensamento, não os criticarmos. Deus também conhece nossos pensamentos sobre os governos que foram designados por Ele. Atentemos para que permaneçamos em considerá-los de acordo com o que Ele nos diz sobre isso em Sua Palavra.

Índice: Eclesiastes 1 Eclesiastes 2 Eclesiastes 3 Eclesiastes 4 Eclesiastes 5 Eclesiastes 6 Eclesiastes 7 Eclesiastes 8 Eclesiastes 9 Eclesiastes 10 Eclesiastes 11 Eclesiastes 12