Dificuldade das Cartas Paulinas

EPISTOLAS, CARTAS, PAULO, NOVO TESTAMENTO
Dificuldade das Cartas Paulinas. É certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta Paulina. Demétrio (em On Style, 223) cita uma afirmação de Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, mas não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

Cf. Teologia da Carta de Tito
Cf. O Anticristo nas Epístolas Paulinas
Cf. Doutrina da Regeneração no Antigo Testamento
Cf. A Ressurreição dos Mortos