Finanças — Mundo do Novo Testamento
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As moedas padrão eram o denarius e o aureus, ou libra. Uma libra valia quarenta denarii. O denarius é mencionado muitas vezes no Novo Testamento, onde é traduzido por dinheiro. O seu valor monetário atual seria de cerca de dezessete centavos de dólar (americano), embora o seu valor de compra fosse consideravelmente maior. Constituía o salário vulgar de um dia de trabalho de um homem no Oriente (Mt 20:2). Muitas das cidades do império tinham o direito de cunhar as suas próprias moedas e as moedas das nações conquistadas não eram retiradas da circulação, de sorte que eram usadas várias qualidades de dinheiro concorrentemente dentro do domínio. Os cambistas faziam um bom negócio com os viajantes corno o mostra o episódio da purificação do templo por Jesus (Mt 21:12).
O comércio bancário era geralmente praticado, se bem que não existisse o complicado sistema de finanças usado no mundo atual. Os bancos não eram subsidiados pelo Estado; o que havia usualmente eram sociedades particulares. Muitas vezes firmas comerciais com participações estrangeiras realizavam negócios para os seus clientes. Contrair empréstimos, conceder empréstimos, descontos e cambiais, tudo isso se realizava, assim como se passavam também cartas de crédito. Aos bancos eram muitas vêzes supridos fundos por indivíduos particulares, visto que o banco atuava só como agente. Os juros variavam de quatro a doze por cento, se bem que, por vêzes, a taxa levada por corretores individuais fosse ainda maior. Bruto pagou uma vez num empréstimo a taxa de quarenta e oito por cento. As parábolas dos talentos (Mt 25:15) e das minas (Lc 19:13) mostram que emprestar dinheiro era uma maneira comum de aumentar a fortuna.
O comércio bancário era geralmente praticado, se bem que não existisse o complicado sistema de finanças usado no mundo atual. Os bancos não eram subsidiados pelo Estado; o que havia usualmente eram sociedades particulares. Muitas vezes firmas comerciais com participações estrangeiras realizavam negócios para os seus clientes. Contrair empréstimos, conceder empréstimos, descontos e cambiais, tudo isso se realizava, assim como se passavam também cartas de crédito. Aos bancos eram muitas vêzes supridos fundos por indivíduos particulares, visto que o banco atuava só como agente. Os juros variavam de quatro a doze por cento, se bem que, por vêzes, a taxa levada por corretores individuais fosse ainda maior. Bruto pagou uma vez num empréstimo a taxa de quarenta e oito por cento. As parábolas dos talentos (Mt 25:15) e das minas (Lc 19:13) mostram que emprestar dinheiro era uma maneira comum de aumentar a fortuna.