Declínio do Império Romano


No quarto século, o imperador Constantino decidiu unir o povo sob uma religião “católica” ou universal. Deram-se nomes “cristãos” a costumes e celebrações pagãs, mas a mesma velha corrupção continuou. No ano 325 EC, Constantino presidiu o concílio de igreja em Nicéia e decidiu em favor da doutrina da Trindade. Longe de ser um verdadeiro cristão, Constantino logo achou motivos para matar seu filho mais velho, Crispo, e sua própria esposa, Fausta.

Constantino transferiu a sede de seu governo para Bizâncio, que primeiro chamou de Nova Roma e mais tarde de Constantinopla (Cidade de Constantino). Esta cidade no Bósforo, onde a Europa e a Ásia se encontram, continuou como capital do Império Romano no oriente por 11 séculos, até que caiu diante dos turcos otomanos, em 1453.

Roma, no flanco ocidental do Império Romano, caiu em 476 EC, quando o imperador foi deposto pelo rei Odoacro, um general de ascendência germânica, e o trono ficou vago. Mais tarde, Carlos Magno tentou restaurar o império ocidental e, no ano de 800 EC, foi coroado imperador pelo Papa Leão III. Daí, em 962 EC, o Papa João XII coroou Otão I como imperador do Santo Império Romano da nação germânica — um título ao qual se renunciou apenas no ano de 1806.

Contudo, a essa altura uma sétima e última potência mundial da história bíblica emergia. Conforme profetizado, também esta passaria, para ser substituída por um governo permanente, o Reino celestial de Deus. — Apocalipse 17:10; Daniel 2:44.

Obs: Essa matéria é parte integrante de um estudo fragmentado: Cf. Roma - A Sexta Potência Mundial